Plano de leitura da Bíblia em 100 dias – 25
Texto(s) da Bíblia
- Mateus 13
Naquele mesmo dia, Jesus saiu de casa e se assentou à beira-mar. E grandes multidões se reuniram em volta dele, de modo que entrou num barco e se assentou. E toda a multidão estava em pé na praia. E de muitas coisas lhes falou por parábolas, dizendo: — Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra parte caiu entre os espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Então os discípulos se aproximaram de Jesus e lhe perguntaram: — Por que o senhor fala com eles por meio de parábolas? Ao que Jesus respondeu: — Porque a vocês é dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas àqueles isso não é concedido. Pois ao que tem, mais será dado, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso, falo com eles por meio de parábolas: porque, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. Assim, neles se cumpre a profecia de Isaías: “Ouvindo, vocês ouvirão e de modo nenhum entenderão; vendo, vocês verão e de modo nenhum perceberão. Porque o coração deste povo está endurecido; ouviram com os ouvidos tapados e fecharam os olhos; para não acontecer que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados.” — Bem-aventurados, porém, são os olhos de vocês, porque veem; e bem-aventurados são os ouvidos de vocês, porque ouvem. Pois em verdade lhes digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vocês estão vendo, mas não viram; e quiseram ouvir o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram. — Ouçam, portanto, o que significa a parábola do semeador. A todos os que ouvem a palavra do Reino e não a compreendem, vem o Maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e logo a recebe com alegria. Mas ele não tem raiz em si mesmo, sendo de pouca duração. Quando chega a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém as preocupações deste mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e ela fica infrutífera. Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um. Jesus lhes propôs outra parábola, dizendo: — O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. Mas, enquanto todos estavam dormindo, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo e foi embora. E, quando as plantas cresceram e produziram fruto, apareceu também o joio. Então os servos do dono da casa chegaram e disseram: “Patrão, o senhor não semeou boa semente no seu campo? De onde, então, vem o joio?” Ele, porém, lhes respondeu: “Um inimigo fez isso.” Mas os servos lhe perguntaram: “O senhor quer que a gente vá e arranque o joio?” O dono da casa respondeu: “Não! Porque, ao separar o joio, vocês poderão arrancar também com ele o trigo. Deixem que cresçam juntos até a colheita. E, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ‘Ajuntem primeiro o joio e amarrem-no em feixes para ser queimado; mas recolham o trigo no meu celeiro.’” Jesus lhes propôs outra parábola, dizendo: — O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem pegou e plantou no seu campo. Esse grão é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas, quando cresce, é maior do que as hortaliças, e chega a ser uma árvore, de modo que as aves do céu vêm se aninhar nos seus ramos. Jesus lhes contou ainda outra parábola: — O Reino dos Céus é semelhante ao fermento que uma mulher pegou e misturou em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado. Jesus disse todas estas coisas às multidões por parábolas e sem parábolas nada lhes dizia. Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito por meio do profeta: “Abrirei a minha boca em parábolas; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo.” Então, despedindo as multidões, Jesus foi para casa. E, aproximando-se dele os seus discípulos, disseram: — Explique-nos a parábola do joio do campo. E Jesus respondeu: — O que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino; o joio são os filhos do Maligno. O inimigo que o semeou é o diabo. A colheita é o fim dos tempos, e os ceifeiros são os anjos. Pois, assim como o joio é colhido e jogado no fogo, assim será no fim dos tempos. O Filho do Homem mandará os seus anjos, que ajuntarão do seu Reino todos os que servem de pedra de tropeço e os que praticam o mal e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. — O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu. Então, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. — O Reino dos Céus é também semelhante a um homem que negocia e procura boas pérolas. Quando encontrou uma pérola de grande valor, ele foi, vendeu tudo o que tinha e comprou a pérola. — O Reino dos Céus é ainda semelhante a uma rede que foi lançada ao mar e apanhou peixes de toda espécie. E, quando já estava cheia, os pescadores a arrastaram para a praia e, assentados, escolheram os bons para os cestos e jogaram fora os ruins. Assim será no fim dos tempos: os anjos sairão, separarão os maus dentre os justos e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes. Então Jesus perguntou: — Vocês entenderam todas estas coisas? Eles responderam: — Sim! Então Jesus lhes disse: — Por isso, todo escriba instruído no Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas. Quando Jesus acabou de contar essas parábolas, retirou-se dali. E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de modo que se maravilhavam e diziam: — De onde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? A sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? Todas as suas irmãs não vivem entre nós? Então, de onde lhe vem tudo isto? E escandalizavam-se por causa dele. Jesus, porém, lhes disse: — Nenhum profeta é desprezado, a não ser na sua terra e na sua casa. E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.
- Mateus 14
Por aquele tempo, o tetrarca Herodes soube da fama de Jesus e disse aos que o serviam: — Este é João Batista. Ele ressuscitou dos mortos, e, por isso, forças miraculosas operam nele. Porque Herodes, havendo prendido João, o amarrou e pôs na prisão, por causa de Herodias, mulher do seu irmão Filipe. Pois João lhe dizia: “Você não tem o direito de viver com ela.” Embora Herodes quisesse matá-lo, tinha medo do povo, porque consideravam João como profeta. Mas, quando chegou o dia do aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou diante de todos e agradou a Herodes. Este prometeu, com juramento, dar-lhe o que ela pedisse. Então ela, instigada por sua mãe, disse: — Dê-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista. O rei ficou triste, mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, ordenou que o pedido fosse atendido. Assim, deu ordens para que João fosse decapitado na prisão. A cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, que a levou à sua mãe. Então vieram os discípulos de João, levaram o corpo e o sepultaram; depois, foram e anunciaram isso a Jesus. Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco para um lugar deserto, à parte. Ao saberem disso, as multidões vieram das cidades seguindo-o por terra. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos. Ao cair da tarde, os discípulos se aproximaram de Jesus e disseram: — Este lugar é deserto, e já é tarde. Mande as multidões embora, para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer. Jesus, porém, lhes disse: — Não precisam ir embora; deem vocês mesmos de comer a eles. Mas eles responderam: — Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. Então Jesus disse: — Tragam esses pães e peixes aqui para mim. E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, pegando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes deram às multidões. Todos comeram e se fartaram, e ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram. E os que comeram eram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças. Logo a seguir, Jesus fez com que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões. E, tendo despedido as multidões, ele subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Ao cair da tarde, lá estava ele, só. Entretanto, o barco já estava longe, a uma boa distância da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. De madrugada, Jesus foi até onde eles estavam, andando sobre o mar. Os discípulos, porém, vendo-o andar sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: — É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: — Coragem! Sou eu. Não tenham medo! Então Pedro disse: — Se é o Senhor mesmo, mande que eu vá até aí, andando sobre as águas. Jesus disse: — Venha! E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas e foi até Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a afundar, gritou: — Salve-me, Senhor! E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, o segurou e disse: — Homem de pequena fé, por que você duvidou? Subindo ambos para o barco, o vento cessou. E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: — Verdadeiramente o senhor é o Filho de Deus! Estando já no outro lado, chegaram à terra de Genesaré. Quando as pessoas daquela terra o reconheceram, mandaram avisar em todos aqueles arredores e lhe trouxeram todos os enfermos. E pediam-lhe que ao menos pudessem tocar na borda da sua roupa. E todos os que tocaram nela ficaram curados.
- Levítico 24
O Senhor disse a Moisés: — Ordene aos filhos de Israel que lhe tragam azeite puro de oliveira, azeite batido, para o candelabro, para que haja lâmpada acesa continuamente. Na tenda do encontro fora do véu, que está diante da arca do testemunho, Arão a conservará em ordem, desde a tarde até pela manhã, continuamente, diante do Senhor; este será estatuto perpétuo de geração em geração. Sobre o candeeiro de ouro puro conservará em ordem as lâmpadas diante do Senhor, continuamente. — Pegue também da melhor farinha e dela faça doze pães, cada um deles com dois quilos. E coloque-os em duas fileiras, seis em cada fileira, sobre a mesa de ouro puro, diante do Senhor. Sobre cada fileira coloque incenso puro, que será, para o pão, como porção memorial; é oferta queimada ao Senhor. Em cada sábado, Arão os porá em ordem diante do Senhor, continuamente, da parte dos filhos de Israel, por aliança perpétua. Esses pães serão de Arão e de seus filhos, os quais os comerão num lugar santo, porque são coisa santíssima para eles, das ofertas queimadas ao Senhor, como estatuto perpétuo. Havia entre os filhos de Israel o filho de uma israelita, cujo pai era um egípcio. O filho dessa israelita e certo homem israelita brigaram no arraial. Então o filho da mulher israelita blasfemou contra o nome do Senhor e o amaldiçoou; por isso o levaram a Moisés. O nome da mãe dele era Selomite, filha de Dibri, da tribo de Dã. E o levaram à prisão, até que o Senhor lhes declarasse o que deviam fazer. O Senhor disse a Moisés: — Leve o homem que blasfemou para fora do arraial. E todos os que o ouviram porão as mãos sobre a cabeça dele, e toda a congregação o apedrejará. Você dirá aos filhos de Israel: Quem amaldiçoar o seu Deus levará sobre si o seu pecado. Aquele que blasfemar contra o nome do Senhor será morto; toda a congregação o apedrejará. Tanto o estrangeiro como o natural da terra, blasfemando contra o nome do Senhor, será morto. — Quem matar alguém será morto. Mas quem matar um animal deve restituí-lo: igual por igual. Se alguém desfigurar o seu próximo, como ele fez, assim lhe será feito: fratura por fratura, olho por olho, dente por dente; como ele tiver desfigurado a algum homem, assim se fará com ele. Quem matar um animal restituirá outro; quem matar um homem será morto. Vocês terão uma e a mesma lei para o estrangeiro e para o natural da terra; pois eu sou o Senhor, o Deus de vocês. Então Moisés disse aos filhos de Israel que levassem o que tinha blasfemado para fora do arraial e o apedrejassem; e os filhos de Israel fizeram como o Senhor havia ordenado a Moisés.
- Levítico 27
O Senhor disse ainda a Moisés: — Fale aos filhos de Israel e diga-lhes: Quando alguém fizer um voto especial ao Senhor com respeito a pessoas, o resgate será feito conforme a seguinte avaliação. Se o objeto da avaliação for um homem, da idade de vinte anos até a de sessenta, a avaliação será de seiscentos gramas de prata, segundo o peso padrão do santuário. Porém, se for mulher, a avaliação será de trezentos e sessenta gramas. Se a idade for de cinco anos até vinte, a avaliação do homem será de duzentos e quarenta gramas, e a da mulher será de cento e vinte gramas. Se a idade for de um mês até cinco anos, a avaliação do homem será de sessenta gramas de prata, e a avaliação pela mulher será de trinta e seis gramas de prata. De sessenta anos para cima, se for homem, a avaliação será de cento e oitenta gramas; se mulher, cento e vinte gramas. Mas, se for pobre e não puder pagar o previsto, então se apresentará ao sacerdote, para que este faça a avaliação; o sacerdote avaliará segundo o que permitem as posses de quem fez o voto. — Se o que foi prometido for animal dos que se oferecem ao Senhor, tudo o que desse animal se der ao Senhor será santo. Não se poderá substituir ou trocar um animal bom por um ruim ou um ruim por um bom; porém, se de algum modo se trocar animal por animal, tanto um como o outro serão santos. Se for animal impuro dos que não podem ser oferecidos ao Senhor, então apresentará o animal diante do sacerdote. O sacerdote o avaliará, seja bom ou mau; segundo a avaliação do sacerdote, assim será. Porém, se de algum modo o resgatar, então acrescentará a quinta parte ao que foi avaliado. — Quando alguém dedicar a sua casa para ser santa ao Senhor, o sacerdote a avaliará, seja boa ou seja má; como o sacerdote a avaliar, assim será. Mas, se a pessoa que a dedicou quiser resgatar a casa, então acrescentará a quinta parte do dinheiro à avaliação feita, e a casa ficará com a pessoa. — Se alguém dedicar ao Senhor parte do campo da sua herança, então a avaliação será segundo a semente necessária para o semear: cem quilos de cevada será avaliado por seiscentos gramas de prata. Se dedicar o seu campo desde o Ano do Jubileu, a avaliação será pelo valor integral. Mas, se dedicar o seu campo depois do Ano do Jubileu, então o sacerdote calculará o valor segundo os anos restantes até o Ano do Jubileu, de modo que o preço será menor. Se aquele que dedicou o campo de algum modo o quiser resgatar, então acrescentará a quinta parte do dinheiro à avaliação feita, e o campo ficará com ele. Se não quiser resgatar o campo ou se o vender a outro homem, nunca mais poderá ser resgatado. Porém, havendo o campo saído livre no Ano do Jubileu, será santo ao Senhor, como campo consagrado; a posse dele será do sacerdote. — Se alguém dedicar ao Senhor o campo que comprou, e não for parte da sua herança, então o sacerdote calculará o valor da avaliação até o Ano do Jubileu; e, no mesmo dia, pagará o valor da avaliação como coisa santa ao Senhor. No Ano do Jubileu, o campo tornará àquele que o vendeu, àquele de quem era a posse do campo por herança. Toda a avaliação se fará segundo o peso padrão do santuário; o peso padrão será de doze gramas. — Mas o primogênito de um animal, por já pertencer ao Senhor, ninguém o dedicará; seja boi ou gado miúdo, é do Senhor. Mas, se for de um animal impuro, poderá ser resgatado, segundo a avaliação, com o acréscimo de uma quinta parte do valor; se não for resgatado, poderá ser vendido, segundo a avaliação. — No entanto, nada do que alguém consagrar por completo ao Senhor, de tudo o que tem, seja homem, animal ou campo da sua herança, se poderá vender, nem resgatar; toda coisa assim consagrada será santíssima ao Senhor. Ninguém que dentre os homens for consagrado por completo ao Senhor poderá ser resgatado; terá de ser morto. — Também todos os dízimos da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do Senhor; são santos ao Senhor. Se alguém quiser resgatar alguma coisa dos seus dízimos, acrescentará a isso a quinta parte. — Quanto aos dízimos do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo ao Senhor. Não se investigará se é bom ou mau, nem poderá ser trocado; mas, se de algum modo o trocar, tanto um quanto o outro serão santos; não poderão ser resgatados. São estes os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai.
- Números 1
No segundo ano após a saída dos filhos de Israel do Egito, no primeiro dia do segundo mês, o Senhor falou a Moisés, no deserto do Sinai, na tenda do encontro, dizendo: — Levantem o censo de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, contando todos os homens, nominalmente, cabeça por cabeça. Da idade de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra em Israel, a esses você e Arão devem contar segundo os seus exércitos. De cada tribo vocês terão a ajuda de um homem que seja chefe da casa de seus pais. — Estes, pois, são os nomes dos homens que ajudarão vocês: de Rúben, Elizur, filho de Sedeur; de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai; de Judá, Naassom, filho de Aminadabe; de Issacar, Natanael, filho de Zuar; de Zebulom, Eliabe, filho de Helom; dos filhos de José: de Efraim, Elisama, filho de Amiúde; de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur; de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni; de Dã, Aiezer, filho de Amisadai; de Aser, Pagiel, filho de Ocrã; de Gade, Eliasafe, filho de Deuel; de Naftali, Aira, filho de Enã. Estes foram os escolhidos da congregação, os chefes das tribos de seus pais, os cabeças dos milhares de Israel. Então Moisés e Arão reuniram estes homens, que foram designados pelos seus nomes. E, tendo ajuntado toda a congregação no primeiro dia do segundo mês, declararam a descendência deles, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, cabeça por cabeça. Como o Senhor havia ordenado a Moisés, assim os contou no deserto do Sinai. Dos filhos de Rúben, o primogênito de Israel, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, cabeça por cabeça, todos os homens de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra, foram contados deles, da tribo de Rúben, quarenta e seis mil e quinhentos. Dos filhos de Simeão, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, cabeça por cabeça, todos os homens de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra, foram contados deles, da tribo de Simeão, cinquenta e nove mil e trezentos. Dos filhos de Gade, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra, foram contados deles, da tribo de Gade, quarenta e cinco mil seiscentos e cinquenta. Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra, foram contados deles, da tribo de Judá, setenta e quatro mil e seiscentos. Dos filhos de Issacar, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra, foram contados deles, da tribo de Issacar, cinquenta e quatro mil e quatrocentos. Dos filhos de Zebulom, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra, foram contados deles, da tribo de Zebulom, cinquenta e sete mil e quatrocentos. Dos filhos de José, dos filhos de Efraim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra, foram contados deles, da tribo de Efraim, quarenta mil e quinhentos. Dos filhos de Manassés, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra, foram contados deles, da tribo de Manassés, trinta e dois mil e duzentos. Dos filhos de Benjamim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra, foram contados deles, da tribo de Benjamim, trinta e cinco mil e quatrocentos. Dos filhos de Dã, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra, foram contados deles, da tribo de Dã, sessenta e dois mil e setecentos. Dos filhos de Aser, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra, foram contados deles, da tribo de Aser, quarenta e um mil e quinhentos. Dos filhos de Naftali, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra, foram contados deles, da tribo de Naftali, cinquenta e três mil e quatrocentos. Estes foram os homens contados, os quais Moisés e Arão contaram com os chefes de Israel, que eram doze homens, cada um representando a casa de seus pais. Assim, pois, todos os contados dos filhos de Israel, segundo a casa de seus pais, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra, todos os contados foram seiscentos e três mil quinhentos e cinquenta. Mas os levitas, segundo a tribo de seus pais, não foram contados entre eles, porque o Senhor havia falado a Moisés, dizendo: “Somente não faça a contagem da tribo de Levi, nem levante o censo deles entre os filhos de Israel. Mas encarregue os levitas de cuidarem do tabernáculo do testemunho, de todos os seus utensílios e de tudo o que nele se encontra. Eles levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; eles ministrarão no tabernáculo e acamparão ao redor dele. Quando o tabernáculo partir, os levitas o desarmarão; e, quando o tabernáculo for armado outra vez, os levitas o farão; o estranho que se aproximar será morto. Os filhos de Israel acamparão, cada um no seu arraial e cada um junto ao seu estandarte, segundo as suas turmas. Mas os levitas acamparão ao redor do tabernáculo do testemunho, para que não haja ira sobre a congregação dos filhos de Israel. Os levitas assumirão a tarefa de cuidar do tabernáculo do testemunho.” Assim fizeram os filhos de Israel. Segundo tudo o que o Senhor havia ordenado a Moisés, assim o fizeram.
- Números 2
O Senhor disse a Moisés e a Arão: — Os filhos de Israel acamparão junto ao seu estandarte, segundo as insígnias da casa de seus pais; eles acamparão ao redor da tenda do encontro e de frente para ela. Os que acamparem ao leste, para o lado do nascente, serão os do estandarte do arraial de Judá, segundo as suas turmas; e Naassom, filho de Aminadabe, será chefe dos filhos de Judá. E o seu exército, segundo o censo, foram setenta e quatro mil e seiscentos. E junto a ele acampará a tribo de Issacar; e Natanael, filho de Zuar, será chefe dos filhos de Issacar. E o seu exército, segundo o censo, foram cinquenta e quatro mil e quatrocentos. Depois, a tribo de Zebulom; e Eliabe, filho de Helom, será chefe dos filhos de Zebulom. E o seu exército, segundo o censo, foram cinquenta e sete mil e quatrocentos. Todos os que foram contados do arraial de Judá foram cento e oitenta e seis mil e quatrocentos, segundo as suas turmas; e estes marcharão primeiro. — O estandarte do arraial de Rúben, segundo as suas turmas, estará para o lado sul; e Elizur, filho de Sedeur, será chefe dos filhos de Rúben. E o seu exército, segundo o censo, foram quarenta e seis mil e quinhentos. E junto a ele acampará a tribo de Simeão; e Selumiel, filho de Zurisadai, será chefe dos filhos de Simeão. E o seu exército, segundo o censo, foram cinquenta e nove mil e trezentos. Depois, a tribo de Gade; e Eliasafe, filho de Deuel, será chefe dos filhos de Gade. E o seu exército, segundo o censo, foram quarenta e cinco mil seiscentos e cinquenta. Todos os que foram contados no arraial de Rúben foram cento e cinquenta e um mil quatrocentos e cinquenta, segundo as suas turmas; e estes marcharão em segundo lugar. — Então partirá a tenda do encontro com o arraial dos levitas no meio dos arraiais; como acamparem, assim marcharão, cada um no seu lugar, segundo os seus estandartes. — O estandarte do arraial de Efraim, segundo as suas turmas, estará para o lado oeste; e Elisama, filho de Amiúde, será chefe dos filhos de Efraim. E o seu exército, segundo o censo, foram quarenta mil e quinhentos. E junto a ele, a tribo de Manassés; e Gamaliel, filho de Pedazur, será chefe dos filhos de Manassés. E o seu exército, segundo o censo, foram trinta e dois mil e duzentos. Depois, a tribo de Benjamim; e Abidã, filho de Gideoni, será chefe dos filhos de Benjamim. O seu exército, segundo o censo, foram trinta e cinco mil e quatrocentos. Todos os que foram contados no arraial de Efraim foram cento e oito mil e cem, segundo as suas turmas; e estes marcharão em terceiro lugar. — O estandarte do arraial de Dã estará para o norte, segundo as suas turmas; e Aiezer, filho de Amisadai, será chefe dos filhos de Dã. E o seu exército, segundo o censo, foram sessenta e dois mil e setecentos. E junto a ele acampará a tribo de Aser; e Pagiel, filho de Ocrã, será chefe dos filhos de Aser. E o seu exército, segundo o censo, foram quarenta e um mil e quinhentos. Depois, a tribo de Naftali; e Aira, filho de Enã, será chefe dos filhos de Naftali. E o seu exército, segundo o censo, foram cinquenta e três mil e quatrocentos. Todos os que foram contados no arraial de Dã foram cento e cinquenta e sete mil e seiscentos; e estes marcharão no último lugar, segundo os seus estandartes. São estes os que foram contados dos filhos de Israel, segundo a casa de seus pais; todos os que foram contados dos arraiais pelas suas turmas foram seiscentos e três mil quinhentos e cinquenta. Mas os levitas não foram contados entre os filhos de Israel, como o Senhor havia ordenado a Moisés. Assim fizeram os filhos de Israel. Segundo tudo o que o Senhor havia ordenado a Moisés, assim acamparam conforme os seus estandartes e assim marcharam, cada qual segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais.
- Eclesiastes 1
Palavras do Pregador, filho de Davi, rei de Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o Pregador. Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito alguém tem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol? Geração vai e geração vem, mas a terra permanece para sempre. O sol se levanta, e o sol se põe, e volta ao seu lugar, onde nasce de novo. O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; dá voltas e mais voltas e retorna aos seus circuitos. Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche; ao lugar para onde correm os rios, para lá eles voltam a correr. Todas as coisas são canseiras tais, que ninguém as pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir. O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; não há nada de novo debaixo do sol. Será que existe alguma coisa de que se possa dizer: “Veja! Isto é novo!”? Não! Já existiu em tempos passados, muito antes de nós. Já não há lembrança das coisas que se foram; e das coisas que ainda virão também não haverá memória entre os que hão de vir depois delas. Eu, o Pregador, venho sendo rei de Israel, em Jerusalém. Dediquei-me a investigar e a me informar com sabedoria a respeito de tudo o que se faz debaixo do céu. Que enfadonho trabalho Deus impôs aos filhos dos homens, para com ele os afligir! Vi todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo é vaidade e correr atrás do vento. Aquilo que é torto não pode ser endireitado; e o que falta não pode ser contado. Eu disse a mim mesmo: “Eu me tornei importante e superei em sabedoria todos os que governaram em Jerusalém antes de mim. O meu coração tem tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento.” Assim, procurei conhecer a sabedoria e saber o que é a tolice e a falta de juízo; mas descobri que também isto é correr atrás do vento. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta o seu conhecimento aumenta também a sua dor.
- Eclesiastes 3
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de construir; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de deixar de abraçar; tempo de procurar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora; tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de ficar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz. Que proveito tem o trabalhador naquilo com que se afadiga? Vi o trabalho que Deus impôs aos filhos dos homens, para com ele os afligir. Deus fez tudo formoso no seu devido tempo. Também pôs a eternidade no coração do ser humano, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até o fim. Sei que não há nada melhor para o ser humano do que alegrar-se e aproveitar a vida ao máximo. Sei também que poder comer, beber e desfrutar o que se conseguiu com todo o trabalho é dom de Deus. Sei que tudo o que Deus faz durará eternamente, sem que nada possa ser acrescentado nem tirado, e que Deus faz isto para que as pessoas o temam. O que é já foi, e o que será também já foi; Deus fará vir outra vez o que já passou. Vi ainda debaixo do sol que no lugar do juízo reinava a maldade e no lugar da justiça havia mais maldade. Então eu disse a mim mesmo: “Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo propósito e para toda obra.” Eu disse mais: “Isto é por causa dos filhos dos homens, para que Deus os prove, e eles vejam que são em si mesmos como os animais.” Porque o mesmo que acontece com os filhos dos homens acontece com os animais: como morre um, assim morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego de vida, e o ser humano não tem nenhuma vantagem sobre os animais. Porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó voltarão. Quem sabe se o fôlego de vida dos filhos dos homens se dirige para cima e o dos animais para baixo, para a terra? Assim, percebi que não há nada melhor para o ser humano do que desfrutar do seu trabalho, porque essa é a sua recompensa. Pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?