Plano de leitura da Bíblia – dia 289
Texto(s) da Bíblia
- Apocalipse 16
Ouvi uma voz forte, vinda do santuário, dizendo aos sete anjos: — Vão e derramem sobre a terra as sete taças da ira de Deus. O primeiro anjo foi e derramou a sua taça sobre a terra, e apareceram úlceras malignas e dolorosas nas pessoas que tinham a marca da besta e que adoravam a sua imagem. O segundo anjo derramou a sua taça no mar, e o mar se transformou em sangue, como de um morto, e morreu todo ser vivo que havia no mar. O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes de água, e eles se transformaram em sangue. Então ouvi o anjo das águas dizendo: “Tu és justo, tu que és e que eras, o Santo, pois julgaste estas coisas. Porque derramaram sangue de santos e de profetas, também lhes deste sangue para beber. É o que merecem.” Ouvi uma voz do altar, que dizia: “Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.” O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e lhe foi dado queimar a humanidade com fogo. As pessoas se queimaram com o intenso calor e blasfemaram contra o nome de Deus, que tem autoridade sobre estes flagelos. Porém, não se arrependeram para darem glória a Deus. O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta. O reino da besta ficou em trevas, e as pessoas mordiam a língua por causa da dor que sentiam e blasfemavam contra o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam. Porém, não se arrependeram de suas obras. O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates. As águas do rio secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do Oriente. Então vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs. São espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro a fim de ajuntá-los para a batalha do grande Dia do Deus Todo-Poderoso. “Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.” Então ajuntaram os reis no lugar que em hebraico se chama Armagedom. Então o sétimo anjo derramou a sua taça pelo ar. E uma voz forte saiu do santuário, do lado do trono, dizendo: — Está feito! E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu um grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra, tal foi o terremoto, forte e grande. E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E Deus se lembrou da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira. Todas as ilhas fugiram, e os montes não foram achados. Também desabou do céu sobre as pessoas uma grande chuva de granizo, com pedras que pesavam mais de trinta quilos. E, por causa do flagelo da chuva de pedras, as pessoas blasfemaram contra Deus, porque esse flagelo do granizo era terrível.
- Ester 9
No dia treze do décimo segundo mês, que é o mês de adar, quando a palavra do rei e a sua ordem deveriam ser executadas, no dia em que os inimigos dos judeus esperavam apoderar-se deles, aconteceu o contrário, pois os judeus é que se apoderaram dos que os odiavam. Nas suas cidades, em todas as províncias do rei Assuero, os judeus se reuniram para atacar aqueles que queriam destruí-los. E ninguém podia resistir-lhes, porque o terror que inspiravam caiu sobre todos aqueles povos. Todos os oficiais das províncias, os sátrapas, os governadores e os oficiais do rei auxiliavam os judeus, porque o temor de Mordecai tinha caído sobre eles. Porque Mordecai era grande na casa do rei, e a fama dele se espalhava por todas as províncias; o seu poder ia aumentando cada vez mais. Assim, os judeus mataram todos os seus inimigos a golpes de espada, matando, destruindo e fazendo com os seus inimigos o que bem quiseram. Na cidadela de Susã, os judeus mataram e destruíram quinhentos homens. Mataram também Parsandata, Dalfom, Aspata, Porata, Adalia, Aridata, Farmasta, Arisai, Aridai e Vaizata, que eram os dez filhos de Hamã, filho de Hamedata, o inimigo dos judeus; porém no despojo não tocaram. No mesmo dia, o rei foi informado do número dos mortos na cidadela de Susã. O rei disse à rainha Ester: — Na cidadela de Susã, os judeus mataram e destruíram quinhentos homens e os dez filhos de Hamã. E nas demais províncias do rei, o que será que fizeram? E agora, qual é o seu pedido? Peça, e lhe será dado. Você tem ainda algum outro desejo? Será concedido. Então Ester disse: — Se for do agrado do rei, permita aos judeus de Susã que também amanhã façam segundo o decreto de hoje e pendurem em forca os cadáveres dos dez filhos de Hamã. Então o rei ordenou que assim se fizesse. Um decreto foi publicado em Susã, e os cadáveres dos dez filhos de Hamã foram pendurados na forca. Os judeus de Susã se reuniram também no dia catorze do mês de adar, e mataram trezentos homens em Susã; porém no despojo não tocaram. Também os demais judeus que viviam nas províncias do rei se reuniram e se organizaram para defender a vida e se livrar dos seus inimigos. Mataram setenta e cinco mil dos que os odiavam; porém no despojo não tocaram. Isto aconteceu no dia treze do mês de adar. No dia catorze, descansaram e fizeram dele um dia de festa e de alegria. Mas os judeus de Susã se reuniram nos dias treze e catorze do mesmo mês. Descansaram no dia quinze e fizeram dele um dia de festa e de alegria. Por isso os judeus das vilas, que moram nas aldeias do campo, fazem do dia catorze do mês de adar um dia de alegria, de banquetes e de festa, e um dia em que mandam presentes uns aos outros. Mordecai escreveu estas coisas e enviou cartas a todos os judeus que moravam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto e aos de longe, ordenando-lhes que comemorassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo mês, todos os anos, como os dias em que os judeus se livraram dos seus inimigos, o mês em que a tristeza virou alegria e o luto se transformou em festa. E que esses fossem dias de festa e de alegria, de troca de presentes e dádivas aos pobres. Assim, os judeus aceitaram como costume o que, naquele tempo, haviam feito pela primeira vez, segundo Mordecai lhes havia ordenado por escrito. Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha planejado destruir os judeus; e tinha lançado o “Pur”, isto é, sortes, para os assolar e destruir. Mas Ester foi falar com o rei, e ele ordenou por cartas que o plano perverso de Hamã, que ele tinha elaborado contra os judeus, recaísse sobre a própria cabeça dele, e que ele e os seus filhos fossem enforcados. Por isso, esses dias são chamados de “Purim”, do nome “Pur”. Daí, por causa de todas as palavras daquela carta, e do que testemunharam, e do que lhes havia acontecido, os judeus decidiram que eles mesmos, os seus descendentes e todos os que viessem se juntar a eles não deixariam de comemorar estes dois dias segundo o que se havia escrito a respeito deles, no tempo marcado, todos os anos. E que estes dias seriam lembrados e comemorados geração após geração, por todas as famílias, em todas as províncias e em todas as cidades, e que estes dias de Purim jamais iriam desaparecer entre os judeus, e que a memória deles jamais se extinguiria entre os seus descendentes. Então a rainha Ester, filha de Abiail, e o judeu Mordecai escreveram, com toda a autoridade, uma segunda carta, para confirmar a carta de Purim. Mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras amigáveis e sinceras, para confirmar estes dias de Purim nos seus tempos determinados, como o judeu Mordecai e a rainha Ester lhes haviam ordenado, e como eles mesmos já o tinham estabelecido sobre si e sobre a sua descendência, a respeito do jejum e do seu lamento. E o decreto de Ester estabeleceu estas particularidades de Purim; e se escreveu no livro.
- Ester 10
Depois disto, o rei Assuero impôs tributo sobre a terra e sobre as terras do mar. Quanto aos demais atos do seu poder e do seu valor e ao relatório completo da grandeza de Mordecai, a quem o rei exaltou, não está tudo escrito no Livro da História dos Reis da Média e da Pérsia? Pois o judeu Mordecai foi o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, tendo procurado o bem-estar do seu povo e trabalhado pela prosperidade da sua nação.
- Salmos 107:23-43
Os que, tomando navios, descem aos mares, os que fazem comércio na imensidade das águas, esses veem as obras do Senhor e as suas maravilhas nas profundezas do abismo. Pois Deus falou e fez levantar o vento tempestuoso, que elevou as ondas do mar. Subiram até os céus, desceram até os abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como bêbados, e de nada adiantou a sua habilidade. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações. Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram. Então se alegraram com a calmaria; e, assim, os levou ao porto desejado. Que eles deem graças ao Senhor por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens! Que o exaltem na assembleia do povo e o glorifiquem no conselho dos anciãos. Deus transformou rios em desertos e mananciais, em terra seca; fez da terra frutífera um deserto salgado, por causa da maldade dos seus habitantes. Transformou o deserto em lençóis de água e a terra seca, em mananciais. Estabeleceu aí os famintos, os quais construíram uma cidade em que pudessem morar. Semearam campos, e plantaram vinhas, e tiveram fartas colheitas. Ele os abençoou, e eles se multiplicaram muito; e o gado deles não diminuiu. Mas outra vez foram reduzidos e humilhados pela opressão, pela adversidade e pelo sofrimento. Deus mostra desprezo pelos príncipes e os faz andar errantes, onde não há caminho. Mas levanta da opressão o necessitado, e faz aumentar a sua família como um rebanho. Os retos veem isso e se alegram, mas todos os ímpios têm de fechar a boca. Quem é sábio atente para essas coisas e considere as misericórdias do Senhor.