Plano de leitura da Bíblia – dia 282
Texto(s) da Bíblia
- Apocalipse 9
O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela que tinha caído do céu sobre a terra. E lhe foi dada a chave do poço do abismo. Ela abriu o poço do abismo, e dele saiu fumaça como a fumaça de uma grande fornalha. E o sol e o ar se escureceram com a fumaça saída do poço. Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e lhes foi dado poder como o poder que têm os escorpiões da terra. E lhes foi dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma, e tão somente às pessoas que não têm o selo de Deus na testa. Também não lhes foi permitido que os matassem, mas que os atormentassem durante cinco meses. E o seu tormento era como tormento de escorpião quando fere alguém. Naqueles dias, as pessoas buscarão a morte e não a encontrarão; também terão desejo de morrer, mas a morte fugirá delas. O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos preparados para a batalha. Na cabeça deles havia como que coroas parecendo de ouro, e o rosto deles era como rosto de um ser humano. Tinham também cabelos, como cabelos de mulher; e os dentes eram como dentes de leão. Tinham couraças, como couraças de ferro. O barulho que as suas asas faziam era como o barulho de carros puxados por muitos cavalos, quando correm para a batalha. Tinham ainda cauda, como escorpiões, e um ferrão. Na cauda tinham poder para causar dano às pessoas, por cinco meses. Tinham por rei sobre eles o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom. O primeiro ai passou. Eis que, depois destas coisas, vêm ainda dois ais. O sexto anjo tocou a trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que se encontra na presença de Deus, dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem a trombeta: — Solte os quatro anjos que estão amarrados junto ao grande rio Eufrates. Então foram soltos os quatro anjos que se achavam preparados para a hora, o dia, o mês e o ano, para que matassem a terça parte da humanidade. O número dos exércitos da cavalaria era de vinte mil vezes dez milhares; eu ouvi o seu número. Assim, nesta visão, pude ver que os cavalos e os seus cavaleiros tinham couraças cor de fogo, de jacinto e de enxofre. A cabeça dos cavalos era como cabeça de leão, e de sua boca saíam fogo, fumaça e enxofre. Por meio destes três flagelos, a saber, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre que saíam da boca dos cavalos, foi morta a terça parte da humanidade. Pois a força dos cavalos estava na boca e na cauda deles. As caudas deles eram semelhantes a serpentes, com cabeças, e com elas causavam dano. O resto da humanidade, isto é, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeu das obras das suas mãos: eles não deixaram de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que não podem ver, nem ouvir, nem andar. Também não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua imoralidade sexual, nem dos seus furtos.
- Neemias 12
Estes são os sacerdotes e levitas que voltaram do cativeiro com Zorobabel, filho de Sealtiel, e com Jesua: Seraías, Jeremias, Esdras, Amarias, Maluque, Hatus, Secanias, Reum, Meremote, Ido, Ginetoi, Abias, Miamim, Maadias, Bilga, Semaías, Joiaribe, Jedaías, Salu, Amoque, Hilquias e Jedaías. Estes foram os chefes dos sacerdotes e de seus irmãos, nos dias de Jesua. Também os levitas Jesua, Binui, Cadmiel, Serebias, Judá e Matanias; este e os seus irmãos dirigiam os louvores. Baquebuquias e Uni, seus irmãos, estavam diante deles, cada qual no seu serviço. Jesua gerou Joiaquim, Joiaquim gerou Eliasibe, Eliasibe gerou Joiada, Joiada gerou Jônatas, e Jônatas gerou Jadua. Nos dias de Joiaquim, foram sacerdotes, chefes de famílias: de Seraías, Meraías; de Jeremias, Hananias; de Esdras, Mesulão; de Amarias, Joanã; de Maluqui, Jônatas; de Sebanias, José; de Harim, Adna; de Meraiote, Helcai; de Ido, Zacarias; de Ginetom, Mesulão; de Abias, Zicri; de Miniamim e de Moadias, Piltai; de Bilga, Samua; de Semaías, Jônatas; de Joiaribe, Matenai; de Jedaías, Uzi; de Salai, Calai; de Amoque, Héber; de Hilquias, Hasabias; de Jedaías, Netanel. Dos levitas, nos dias de Eliasibe, foram inscritos como chefes de famílias Joiada, Joanã e Jadua, bem como os sacerdotes, até o reinado de Dario, o persa. Os filhos de Levi foram inscritos como chefes de famílias no Livro das Crônicas, até os dias de Joanã, filho de Eliasibe. Os chefes dos levitas foram Hasabias, Serebias e Jesua, filho de Cadmiel. Os irmãos deles ficavam diante deles para louvarem e darem graças, segundo o mandado de Davi, homem de Deus, um coro respondendo ao outro. Matanias, Baquebuquias, Obadias, Mesulão, Talmom e Acube eram porteiros e guardavam os depósitos dos portões. Estes viveram nos dias de Joiaquim, filho de Jesua, filho de Jozadaque, e nos dias de Neemias, o governador, e de Esdras, o sacerdote e escriba. Na dedicação das muralhas de Jerusalém, procuraram os levitas em todos os lugares onde estavam morando, para fazê-los vir a Jerusalém a fim de que fizessem a dedicação com alegria, louvores, canto, címbalos, liras e harpas. Reuniram-se os cantores, tanto da campina dos arredores de Jerusalém como das aldeias dos netofatitas, bem como de Bete-Gilgal e dos campos de Geba e de Azmavete, porque os cantores tinham edificado para si aldeias nos arredores de Jerusalém. Os sacerdotes e os levitas purificaram a si mesmos, e depois purificaram o povo, os portões e a muralha. Então ordenei que as autoridades de Judá subissem sobre a muralha e formei dois grandes coros em procissão. Um deles foi para a direita sobre a muralha, em direção ao Portão do Monturo. Atrás deles ia Hosaías e a metade das autoridades de Judá, e Azarias, Esdras, Mesulão, Judá, Benjamim, Semaías e Jeremias; também alguns dos sacerdotes, com trombetas: Zacarias, filho de Jônatas, filho de Semaías, filho de Matanias, filho de Micaías, filho de Zacur, filho de Asafe, e seus irmãos, Semaías, Azarel, Milalai, Gilalai, Maai, Netanel, Judá e Hanani, com os instrumentos musicais de Davi, homem de Deus. Esdras, o escriba, ia na frente deles. À entrada do Portão da Fonte, subiram diretamente as escadas da Cidade de Davi, onde a muralha se eleva por sobre a casa de Davi, até o Portão das Águas, do lado leste. O segundo coro foi na direção oposta, e eu o seguia com metade do povo, sobre a muralha, passando pela Torre dos Fornos até a Muralha Larga. E desde o Portão de Efraim, passaram por cima do Portão Velho e do Portão dos Peixes, pela Torre de Hananel, pela Torre dos Cem, até o Portão do Gado; e pararam junto ao Portão da Guarda. Então os dois coros pararam na Casa de Deus, e o mesmo fizemos eu e a metade dos magistrados que estavam comigo. Os sacerdotes Eliaquim, Maaseias, Miniamim, Micaías, Elioenai, Zacarias e Hananias iam com as suas trombetas, e também Maaseias, Semaías, Eleazar, Uzi, Joanã, Malquias, Elão e Ezer. E os cantores se faziam ouvir sob a direção de Jezraías. No mesmo dia, ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram, pois Deus os havia enchido de alegria. Também as mulheres e as crianças se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém podia ser ouvida de longe. Ainda no mesmo dia, foram nomeados homens para as câmaras dos tesouros, das ofertas, das primícias e dos dízimos, para recolherem nelas, dos campos ao redor das cidades, as porções designadas pela Lei para os sacerdotes e para os levitas. Porque o povo de Judá estava alegre por causa dos sacerdotes e dos levitas que ministravam ali e executavam o serviço do seu Deus e o serviço da purificação. Também os cantores e porteiros faziam o seu serviço, segundo o mandado de Davi e de seu filho Salomão. Pois já no passado, nos dias de Davi e de Asafe, havia chefes dos cantores, cânticos de louvor e ações de graças a Deus. Todo o Israel, nos dias de Zorobabel e nos dias de Neemias, dava aos cantores e aos porteiros as porções para cada dia. Também consagrava as coisas destinadas aos levitas, e os levitas consagravam as porções destinadas aos filhos de Arão.
- Salmos 104:1-23
Bendiga, minha alma, o Senhor! Senhor, Deus meu, como tu és grandioso! Estás revestido de glória e majestade, coberto de luz como de um manto. Tu estendes o céu como uma cortina, pões nas águas o vigamento da tua morada, tomas as nuvens por carruagem e voas nas asas do vento. Fazes a teus anjos ventos e a teus ministros, labaredas de fogo. Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não se abale em tempo nenhum. Tomaste o abismo por vestuário e a cobriste; as águas ficaram acima das montanhas. Com a tua repreensão, as águas fugiram, com a voz do teu trovão, bateram em retirada. Elevaram-se os montes, desceram os vales, até o lugar que lhes havias preparado. Puseste às águas divisa que não ultrapassarão, para que não voltem a cobrir a terra. Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas águas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas as aves do céu têm o seu pouso e, por entre a ramagem, elas se põem a cantar. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas que o ser humano cultiva, para que da terra tire o seu alimento: o vinho, que alegra o coração, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o pão, que lhe sustém as forças. São saciadas as árvores do Senhor e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem os seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras-monteses, e as rochas, o refúgio dos arganazes. Fez a lua para marcar o tempo; o sol conhece a hora de se pôr. Envias as trevas e vem a noite, na qual vagueiam os animais da selva. Os leõezinhos rugem pela presa e buscam de Deus o sustento; em vindo o sol, eles se recolhem e se acomodam nos seus covis. Então as pessoas saem para o seu trabalho e para o seu serviço até a tarde.