Plano de leitura da Bíblia – dia 262
Texto(s) da Bíblia
- João 19:16-42
Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. Jesus, carregando ele mesmo a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, Gólgota em hebraico. Ali o crucificaram e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu também um título e o colocou no alto da cruz. E o que estava escrito era: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”. Muitos judeus leram este título, porque o lugar em que Jesus havia sido crucificado era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e grego. Os principais sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: — Não escreva: “Rei dos judeus”, e sim: “Ele disse: Sou o rei dos judeus.” Pilatos respondeu: — O que escrevi escrevi. Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, pegaram as roupas dele e dividiram em quatro partes, uma parte para cada soldado; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Por isso, os soldados disseram uns aos outros: — Não a rasguemos, mas vamos tirar a sorte para ver quem ficará com ela. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Repartiram entre si as minhas roupas e sobre a minha túnica lançaram sortes.” E foi isso que os soldados fizeram. E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus a sua mãe e junto dela o discípulo amado, disse: — Mulher, eis aí o seu filho. Depois, disse ao discípulo: — Eis aí a sua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa. Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para que se cumprisse a Escritura, disse: — Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, aproximaram a esponja da boca de Jesus. Quando Jesus tomou o vinagre, disse: — Está consumado! E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Então, para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado, visto que era o dia da preparação e era grande o dia daquele sábado, os judeus pediram a Pilatos que fossem quebradas as pernas dos crucificados e fossem tirados das cruzes. Os soldados quebraram as pernas dos homens que tinham sido crucificados com Jesus, primeiro de um, depois do outro. Quando, porém, chegaram a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu isso dá testemunho, e o testemunho dele é verdadeiro. E ele sabe que diz a verdade, para que também vocês creiam. E isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura: “Nenhum dos seus ossos será quebrado.” E outra vez diz a Escritura: “Olharão para aquele a quem traspassaram.” Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus — ainda que em segredo, porque tinha medo dos judeus —, pediu a Pilatos permissão para tirar o corpo de Jesus. E Pilatos deu permissão. Então José de Arimateia foi e retirou o corpo de Jesus. E Nicodemos, aquele que anteriormente tinha ido falar com Jesus à noite, também foi, levando cerca de trinta e cinco quilos de um composto de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com os óleos aromáticos, como é costume entre os judeus na preparação para o sepultamento. No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim; neste jardim havia um túmulo novo, no qual ninguém ainda tinha sido colocado. Ali, por causa da preparação dos judeus e porque o túmulo ficava perto, colocaram o corpo de Jesus.
- 2Crônicas 30
Depois disto, Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e Judá. Escreveu também cartas para as tribos de Efraim e de Manassés para que viessem à Casa do Senhor, em Jerusalém, para celebrarem a Páscoa ao Senhor, Deus de Israel. Porque o rei, os seus príncipes e toda a congregação em Jerusalém tinham concordado em celebrar a Páscoa no segundo mês. Não puderam celebrá-la no devido tempo, porque não se tinham santificado sacerdotes em número suficiente, e o povo ainda não se havia reunido em Jerusalém. E isto foi aprovado pelo rei e por toda a congregação. Resolveram que se fizesse uma proclamação por todo o Israel, desde Berseba até Dã, para que viessem celebrar a Páscoa ao Senhor, Deus de Israel, em Jerusalém; porque não a celebravam mais com grande número de participantes, conforme estava prescrito. Mensageiros levaram as cartas do rei e dos seus príncipes por todo o Israel e Judá, segundo a ordem do rei, dizendo: “Filhos de Israel, voltem para o Senhor, o Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, para que ele se volte para o restante que escapou do poder dos reis da Assíria. Não sejam como os seus pais e como os seus irmãos, que foram infiéis ao Senhor, Deus de seus pais. Foi por isso que ele os entregou à desolação, como vocês estão vendo. Não sejam teimosos como os seus pais. Entreguem-se ao Senhor e venham ao seu santuário, que ele santificou para sempre. Sirvam ao Senhor, o Deus de vocês, para que o furor da sua ira se afaste de vocês. Porque, se vocês se voltarem ao Senhor, os irmãos e os filhos de vocês acharão misericórdia diante dos que os levaram cativos, e eles voltarão a esta terra. Porque o Senhor, o Deus de vocês, é bondoso e compassivo e não desviará de vocês o seu rosto, se vocês se voltarem para ele.” Os mensageiros foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraim e Manassés até Zebulom; mas as pessoas riram e zombaram deles. Porém alguns de Aser, de Manassés e de Zebulom se humilharam e foram a Jerusalém. Também em Judá se fez sentir a mão de Deus, dando-lhes um só coração, para cumprirem a ordem do rei e dos príncipes, segundo a palavra do Senhor. Uma grande multidão se reuniu em Jerusalém para celebrar a Festa dos Pães sem Fermento, no segundo mês. Era uma congregação enorme. Levantaram-se e tiraram os altares que havia em Jerusalém. Também tiraram todos os altares do incenso e os jogaram no vale do Cedrom. Então mataram os cordeiros da Páscoa no décimo quarto dia do segundo mês. Os sacerdotes e os levitas se envergonharam, se santificaram e trouxeram holocaustos à Casa do Senhor. Tomaram os seus devidos lugares, segundo a Lei de Moisés, o homem de Deus. Os sacerdotes aspergiam o sangue que recebiam das mãos dos levitas. Porque havia muitos na congregação que não se tinham santificado, e por isso os levitas estavam encarregados de matar os cordeiros da Páscoa por todos aqueles que não estavam puros, para santificá-los ao Senhor. Porque uma multidão do povo, muitos de Efraim, de Manassés, de Issacar e de Zebulom não se tinham purificado e, mesmo assim, comeram a Páscoa, não levando em conta o que está escrito na Lei. Porém Ezequias orou por eles, dizendo: — Que o Senhor, que é bom, perdoe todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor Deus, o Deus de seus pais, ainda que não segundo a purificação exigida pelo santuário. O Senhor ouviu a oração de Ezequias e sarou o povo. Os filhos de Israel que estavam em Jerusalém celebraram a Festa dos Pães sem Fermento durante sete dias, com muita alegria. Diariamente os levitas e os sacerdotes louvaram o Senhor, com instrumentos que tocaram bem alto em honra ao Senhor. Ezequias falou ao coração de todos os levitas que revelavam bom entendimento no serviço do Senhor. Durante sete dias, eles comeram as ofertas da festa, trouxeram ofertas pacíficas e deram graças ao Senhor, Deus de seus pais. Toda a congregação concordou em celebrar outros sete dias, e de fato o fizeram com muita alegria. Porque Ezequias, rei de Judá, deu à congregação mil novilhos e sete mil ovelhas, e os príncipes deram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas. E os sacerdotes se santificaram em grande número. Alegraram-se toda a congregação de Judá, os sacerdotes, os levitas e toda a congregação dos que vieram de Israel, bem como os estrangeiros que vieram da terra de Israel e os que moravam em Judá. Houve grande alegria em Jerusalém, porque desde os dias de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, não havia acontecido coisa semelhante em Jerusalém. Então os sacerdotes e os levitas se levantaram para abençoar o povo. A voz deles foi ouvida, e a oração que eles fizeram chegou até a santa habitação de Deus, até os céus.
- Salmos 86
Inclina, Senhor, os teus ouvidos e responde-me, pois estou aflito e necessitado. Preserva a minha alma, pois eu sou piedoso. Ó Deus meu, salva o teu servo que em ti confia. Compadece-te de mim, ó Senhor, pois a ti clamo todo o dia. Alegra a alma do teu servo, porque a ti, Senhor, elevo a minha alma. Pois tu, Senhor, és bom e perdoador; rico em misericórdia para com todos os que te invocam. Escuta, Senhor, a minha oração e atende à voz das minhas súplicas. No dia da minha angústia clamo a ti, porque me respondes. Não há entre os deuses quem seja semelhante a ti, Senhor; e nada existe que se compare às tuas obras. Todas as nações que fizeste virão, se prostrarão diante de ti, Senhor, e glorificarão o teu nome. Pois tu és grande e operas maravilhas; só tu és Deus! Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; põe em meu coração o desejo de temer o teu nome. Eu te darei graças, Senhor, Deus meu, de todo o coração, e glorificarei para sempre o teu nome. Pois grande é a tua misericórdia para comigo, e me livraste a alma do mais profundo poder da morte. Ó Deus, os soberbos se levantaram contra mim, e um bando de violentos procura tirar-me a vida; eles não te consideram. Mas tu, Senhor, és Deus compassivo e bondoso, tardio em irar-se e grande em misericórdia e fidelidade. Volta-te para mim e tem compaixão de mim; concede a tua força ao teu servo e salva o filho da tua serva. Mostra-me um sinal do teu favor, para que o vejam e se envergonhem os que me odeiam; pois tu, Senhor, me ajudas e me consolas.