Plano de leitura da Bíblia – dia 244
Texto(s) da Bíblia
- João 9:1-23
Enquanto Jesus caminhava, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram: — Mestre, quem pecou para que este homem nascesse cego? Ele ou os pais dele? Jesus respondeu: — Nem ele pecou, nem os pais dele; mas isso aconteceu para que nele se manifestem as obras de Deus. É necessário que façamos as obras daquele que me enviou enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. Depois de dizer isso, Jesus cuspiu na terra, fez lama com a saliva e com a lama untou os olhos do cego. Então disse ao cego: — Vá lavar-se no tanque de Siloé. Siloé quer dizer “Enviado”. O cego foi, lavou-se e voltou vendo. Então os vizinhos e os que antes o conheciam de vista, como mendigo, perguntavam: — Não é este o que ficava sentado pedindo esmolas? Uns diziam: — É ele. Outros: — Não, mas se parece com ele. O homem dizia: — Sou eu. Então lhe perguntaram: — Como foram abertos os seus olhos? Ele respondeu: — O homem chamado Jesus fez lama, passou nos meus olhos e disse: “Vá ao tanque de Siloé e lave-se.” Então fui, lavei-me e estou vendo. Eles perguntaram: — Onde está ele? Respondeu: — Não sei. Levaram aos fariseus aquele que antes era cego. E era sábado o dia em que Jesus fez a lama e lhe abriu os olhos. Então os fariseus lhe perguntaram outra vez como podia ver. Ele respondeu: — Ele pôs lama sobre os meus olhos, lavei-me e estou vendo. Por isso, alguns dos fariseus diziam: — Esse homem não é de Deus, porque não guarda o sábado. Mas outros diziam: — Como pode um homem pecador fazer sinais como estes? E houve divisão entre eles. De novo perguntaram ao cego: — O que você diz a respeito dele, uma vez que lhe abriu os olhos? Ele respondeu: — É um profeta. Os judeus não acreditaram que ele tinha sido cego e que agora podia ver, enquanto não chamaram os pais dele e lhes perguntaram: — É este o filho de vocês, que vocês dizem que nasceu cego? Como é que agora ele está vendo? Então os pais responderam: — Sabemos que este é o nosso filho e que nasceu cego, mas não sabemos como agora está vendo. E também não sabemos quem lhe abriu os olhos. Perguntem a ele, pois já tem idade e poderá falar por si mesmo. Os pais dele disseram isso porque estavam com medo dos judeus, pois estes já tinham combinado que, se alguém confessasse que Jesus era o Cristo, seria expulso da sinagoga. Foi por isso que os pais dele disseram: “Ele já tem idade e poderá falar por si mesmo.”
- 2Crônicas 6
Então Salomão disse: — O Senhor declarou que habitaria em trevas espessas. Eu edifiquei uma casa para tua morada, lugar para a tua eterna habitação. Depois o rei voltou o rosto, e abençoou toda a congregação de Israel, que se mantinha toda em pé. Salomão disse: — Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, que falou pessoalmente com Davi, meu pai, e pelo seu poder cumpriu o que prometeu, dizendo: “Desde o dia em que tirei o meu povo da terra do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel, para edificar um templo a fim de ali estabelecer o meu nome, nem escolhi homem algum para chefe do meu povo de Israel. Mas escolhi Jerusalém para que ali seja estabelecido o meu nome e escolhi Davi para governar o meu povo de Israel.” — Também Davi, meu pai, havia proposto em seu coração edificar um templo ao nome do Senhor, o Deus de Israel. Porém o Senhor disse a Davi, meu pai: “Você fez bem quando resolveu em seu coração edificar um templo ao meu nome. Todavia, não será você quem edificará esse templo; o seu filho, que descenderá de você, ele o edificará ao meu nome.” Assim, o Senhor cumpriu a palavra que tinha dito, pois me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como o Senhor havia prometido, e edifiquei o templo ao nome do Senhor, o Deus de Israel. Nele pus a arca em que estão as tábuas da aliança que o Senhor fez com os filhos de Israel. Salomão se pôs diante do altar do Senhor, na presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos. Porque Salomão tinha feito uma plataforma de bronze, de dois metros e vinte de comprimento, dois metros e vinte de largura e um metro e trinta de altura, que tinha colocado no meio do pátio. Ele se pôs em pé sobre ela. Depois, ajoelhou-se na presença de toda a congregação de Israel, estendeu as mãos para o céu e disse: — Ó Senhor, Deus de Israel, não há Deus como tu, nos céus e na terra! Tu guardas a aliança e a misericórdia aos teus servos que de todo o coração andam diante de ti. Cumpriste para com o teu servo Davi, meu pai, o que lhe prometeste; pessoalmente o disseste e pelo teu poder o cumpriste, como hoje se vê. Agora, pois, ó Senhor, Deus de Israel, cumpre a outra promessa que fizeste a teu servo Davi, meu pai, quando declaraste, dizendo: “Nunca lhe faltará sucessor diante de mim, que se assente no trono de Israel, contanto que os seus filhos guardem o seu caminho, para andarem na lei como você andou.” Agora também, ó Senhor, Deus de Israel, que se cumpra a palavra que disseste a teu servo Davi. — Mas será que, de fato, Deus poderia habitar com os homens na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, muito menos este templo que eu edifiquei. Atenta, pois, para a oração de teu servo e para a sua súplica, ó Senhor, meu Deus, ouvindo o clamor e a oração que o teu servo faz diante de ti. Que os teus olhos estejam abertos dia e noite sobre este templo, sobre este lugar, do qual disseste que o teu nome estaria ali, para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar. Ouve, pois, as súplicas do teu servo e do teu povo de Israel, quando orarem neste lugar. Ouve do lugar da tua habitação, dos céus; ouve e perdoa. — Se alguém pecar contra o seu próximo, e lhe for exigido que jure, e ele vier jurar diante do teu altar, neste templo, ouve tu desde os céus, age e julga os teus servos, dando a paga ao ímpio, fazendo com que pague por seus atos, e justificando o justo, para lhe retribuíres segundo a sua justiça. — Quando o teu povo de Israel for derrotado por um inimigo por ter pecado contra ti, e se converter, confessar o teu nome, orar e suplicar diante de ti neste templo, ouve tu desde os céus, perdoa o pecado do teu povo de Israel e faze-o voltar à terra que deste a eles e aos seus pais. — Quando o céu se fechar e não houver chuva, por ter o povo pecado contra ti, e ele orar neste lugar, confessar o teu nome e se converter dos seus pecados, depois de o haveres castigado, ouve tu nos céus, perdoa o pecado de teus servos e do teu povo de Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que devem andar, e envia chuva sobre esta tua terra, que deste em herança ao teu povo. — Quando houver fome na terra ou peste, quando houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos e larvas, quando inimigos cercarem as cidades do país ou houver alguma praga ou doença, toda oração e súplica que qualquer homem ou todo o teu povo de Israel fizer, conhecendo cada um a sua própria ferida e a sua dor, e estendendo as mãos na direção deste templo, ouve tu desde os céus, lugar da tua habitação, perdoa e dá a cada um segundo todos os seus caminhos, visto que lhe conheces o coração, porque tu, só tu, és conhecedor do coração dos filhos dos homens; para que te temam e andem nos teus caminhos todos os dias que viverem na terra que deste aos nossos pais. — Também ao estrangeiro, que não for do teu povo de Israel, porém vier de uma terra distante, por amor do teu grande nome e por causa da tua mão poderosa e do teu braço estendido, e orar, voltado para este templo, ouve tu desde os céus, do lugar da tua habitação, e faze tudo o que o estrangeiro te pedir, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo de Israel e para saberem que este templo, que eu edifiquei, é chamado pelo teu nome. — Quando o teu povo sair à guerra contra o seu inimigo, pelo caminho por onde os enviares, e orarem a ti, voltados para esta cidade, que tu escolheste, e para o templo que edifiquei ao teu nome, ouve tu desde os céus a sua oração e a sua súplica e faze-lhes justiça. Quando pecarem contra ti — pois não há homem que não peque —, e tu te indignares contra eles e os entregares às mãos do inimigo, a fim de que os leve cativos a uma terra, longe ou perto daqui; e se, na terra aonde forem levados cativos, caírem em si e se converterem, e, na terra do seu cativeiro, te suplicarem, dizendo: “Pecamos, procedemos mal e cometemos iniquidade”; e se eles se converterem a ti de todo o seu coração e de toda a sua alma, na terra do seu cativeiro, para onde foram levados cativos, e orarem, voltados para a sua terra, que deste aos seus pais, para esta cidade que escolheste e para o templo que edifiquei ao teu nome, ouve tu desde os céus, do lugar da tua habitação, a sua prece e a sua súplica e faze-lhes justiça; perdoa o teu povo que houver pecado contra ti. — Agora, ó meu Deus, que os teus olhos estejam abertos e os teus ouvidos atentos à oração que se fizer neste lugar. E agora, Senhor Deus, levanta-te e entra para o teu repouso, tu e a arca do teu poder. Que os teus sacerdotes, ó Senhor Deus, se revistam de salvação, e os teus santos se alegrem com o bem. Ó Senhor Deus, não rejeites o teu ungido. Lembra-te das misericórdias que usaste para com Davi, teu servo.
- Malaquias 2:17
Vocês estão cansando o Senhor com as suas palavras, e ainda perguntam: “Em que nós o cansamos?” Nisso de dizerem: “Aqueles que fazem o mal passam por bons aos olhos do Senhor, e é desses que ele se agrada.” Ou: “Onde está o Deus da justiça?”
- Malaquias 3
— Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim. De repente, o Senhor, a quem vocês buscam, virá ao seu templo; e o mensageiro da aliança, a quem vocês desejam, eis que ele vem, diz o Senhor dos Exércitos. Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda? E quem poderá subsistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. Ele se assentará como derretedor e purificador de prata. Purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata. E eles trarão ao Senhor as ofertas justas. Então a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor, como nos dias da antiguidade e como nos primeiros anos. — Virei até vocês para juízo. Terei pressa em testemunhar contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que oprimem os trabalhadores, as viúvas e os órfãos, torcem o direito dos estrangeiros, e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos. — Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vocês, filhos de Jacó, não foram destruídos. Desde os dias dos seus pais, vocês se afastaram dos meus estatutos e não os guardaram. Voltem para mim, e eu voltarei para vocês, diz o Senhor dos Exércitos. Mas vocês perguntam: “Como havemos de voltar?” Será que alguém pode roubar a Deus? Mas vocês estão me roubando e ainda perguntam: “Em que te roubamos?” Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição vocês são amaldiçoados, porque estão me roubando, vocês, a nação toda. Tragam todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa. Ponham-me à prova nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não lhes abrir as janelas do céu e não derramar sobre vocês bênção sem medida. Por causa de vocês, repreenderei o devorador, para que não consuma os produtos da terra, e não deixarei que as suas videiras nos campos fiquem sem frutos, diz o Senhor dos Exércitos. Todas as nações dirão que vocês são felizes, porque vocês serão uma terra de delícias, diz o Senhor dos Exércitos. — Vocês disseram palavras duras contra mim, diz o Senhor, e ainda perguntam: “O que falamos contra ti?” Vocês dizem: “É inútil servir a Deus. De que nos adianta guardar os seus preceitos e andar de luto diante do Senhor dos Exércitos? Agora, pois, nós vamos dizer que os soberbos é que são felizes. Também os que praticam o mal prosperam; sim, eles tentam o Senhor e escapam.” Então os que temiam o Senhor falavam uns aos outros. O Senhor escutou com atenção o que diziam. Havia um memorial escrito diante dele para os que temem o Senhor e para os que se lembram do seu nome. — Eles serão a minha propriedade peculiar, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos. Eu os pouparei como um homem poupa seu filho que o serve. Então vocês verão mais uma vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não o serve.