Plano de leitura da Bíblia – dia 228
Texto(s) da Bíblia
- João 2
Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava ali. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: — Eles não têm mais vinho. Mas Jesus respondeu: — Por que a senhora está me dizendo isso? Ainda não é chegada a minha hora. Então ela falou aos serventes: — Façam tudo o que ele disser. Estavam ali seis potes de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e em cada um cabiam cerca de cem litros. Jesus lhes disse: — Encham de água esses potes. E eles os encheram totalmente. Então lhes disse: — Agora tirem um pouco e levem ao responsável pela festa. Eles o fizeram. Quando o responsável pela festa provou a água transformada em vinho — ele não sabia de onde tinha vindo, por mais que os serventes que haviam tirado a água soubessem —, chamou o noivo e lhe disse: — Todos costumam servir primeiro o vinho bom e, quando já beberam muito, servem o vinho inferior; você, porém, guardou o melhor vinho até agora! Assim, em Caná da Galileia, Jesus deu início a seus sinais. Ele manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele. Depois disso, ele foi a Cafarnaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias. Estando próxima a Páscoa dos judeus, Jesus foi para Jerusalém. E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados. Tendo feito um chicote de cordas, expulsou todos do templo, com as ovelhas e os bois. Derramou o dinheiro dos cambistas pelo chão, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: — Tirem estas coisas daqui! Não façam da casa de meu Pai uma casa de negócio! Os seus discípulos se lembraram que está escrito: “O zelo da tua casa me consumirá.” Então os judeus lhe perguntaram: — Que sinal você nos mostra para fazer essas coisas? Jesus lhes respondeu: — Destruam este santuário, e em três dias eu o levantarei. Os judeus responderam: — Este santuário foi edificado em quarenta e seis anos, e você quer levantá-lo em três dias? Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo. Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, os discípulos dele se lembraram que ele tinha dito isso e creram na Escritura e na palavra de Jesus. Estando Jesus em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos creram no seu nome quando viram os sinais que ele fazia. Mas o próprio Jesus não confiava neles, porque conhecia a todos. E não precisava que alguém lhe desse testemunho a respeito das pessoas, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.
- 1Crônicas 10
Os filisteus lutaram contra Israel. E os homens de Israel, fugindo da presença dos filisteus, caíram mortos no monte Gilboa. Os filisteus perseguiram Saul e seus filhos e mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul. A batalha se intensificou contra Saul. Os flecheiros o avistaram e ele foi ferido gravemente. Então Saul disse ao seu escudeiro: — Arranque a sua espada e atravesse-me com ela, para que não venham esses incircuncisos e zombem de mim. Mas o seu escudeiro não quis fazer isso, porque estava com muito medo. Então Saul pegou a sua própria espada e se lançou sobre ela. Quando o escudeiro viu que Saul estava morto, também se lançou sobre a espada e morreu com ele. E assim morreram Saul e os seus três filhos; e toda a sua casa morreu juntamente com ele. Quando os homens de Israel que estavam no vale viram que o exército de Israel fugiu e que Saul e seus filhos estavam mortos, abandonaram as cidades e fugiram. E vieram os filisteus e habitaram nelas. E aconteceu que no dia seguinte, quando os filisteus foram tirar os despojos dos mortos, encontraram Saul e os seus filhos caídos no monte Gilboa. Despojaram os mortos, pegaram a cabeça de Saul e as suas armas e enviaram mensageiros pela terra dos filisteus, ao redor, para levar as boas-novas a seus ídolos e ao povo. Puseram as armas de Saul no templo de seu deus, e a sua cabeça afixaram no templo de Dagom. Quando todos os moradores de Jabes-Gileade ouviram tudo o que os filisteus haviam feito com Saul, todos os homens valentes se levantaram, pegaram o corpo de Saul e os corpos dos filhos e os trouxeram a Jabes. Depois sepultaram os ossos deles debaixo de um arvoredo, em Jabes. E jejuaram sete dias. Assim, Saul morreu por causa da transgressão cometida contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, que ele não tinha guardado; e também porque consultou uma médium e não o Senhor, que, por isso, o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé.
- 1Crônicas 11
Então todo o Israel se reuniu com Davi, em Hebrom, dizendo: — Veja, somos do mesmo povo que o senhor, ó rei. No passado, quando Saul ainda era o rei, era o senhor quem fazia saídas e entradas militares com Israel. Também o Senhor, seu Deus, lhe disse: “Você apascentará o meu povo de Israel e será príncipe sobre o meu povo de Israel.” Assim todos os anciãos de Israel foram falar com o rei, em Hebrom. E Davi fez com eles uma aliança em Hebrom, diante do Senhor. E eles ungiram Davi rei sobre Israel, segundo a palavra do Senhor por meio de Samuel. Davi partiu com todo o Israel para Jerusalém, que é Jebus, porque ali estavam os jebuseus que moravam naquela terra. Os moradores de Jebus disseram a Davi: — Você não entrará aqui. Porém Davi tomou a fortaleza de Sião, isto é, a Cidade de Davi. Porque Davi disse: — O primeiro a atacar os jebuseus será o chefe e comandante. Então Joabe, filho de Zeruia, atacou em primeiro lugar e foi feito chefe. Assim, Davi morou na fortaleza; por isso ela foi chamada de Cidade de Davi. Ele foi edificando a cidade ao redor, desde Milo, completando o circuito; e Joabe renovou o resto da cidade. Davi ia crescendo em poder cada vez mais, porque o Senhor dos Exércitos estava com ele. São estes os chefes dos valentes de Davi, que o apoiaram valorosamente no seu reino, com todo o Israel, para o fazerem rei, segundo a palavra do Senhor, no que diz respeito a esse povo. Eis a lista dos valentes de Davi: Jasobeão, hacmonita, o principal dos trinta; este brandiu a sua lança contra trezentos homens e os matou de uma só vez. Depois dele, Eleazar, filho de Dodô, o aoíta, que era um dos três valentes. Este estava com Davi em Pas-Damim, quando os filisteus se reuniram ali para a batalha. Havia ali uma plantação de cevada; e o povo fugiu dos filisteus. Puseram-se no meio daquele terreno, defenderam-no e mataram os filisteus; e o Senhor efetuou grande livramento. Três dos trinta chefes desceram à rocha, para falar com Davi na caverna de Adulão; e o exército dos filisteus tinha acampado no vale dos Refains. Nessa época Davi estava na fortaleza, e a guarnição dos filisteus estava em Belém. Davi suspirou e disse: — Quem me dera beber água do poço que está junto ao portão de Belém! Então aqueles três romperam pelo acampamento dos filisteus, tiraram água do poço junto ao portão de Belém e a levaram a Davi. Ele não a quis beber, mas a derramou como libação ao Senhor. E disse: — Longe de mim, ó meu Deus, fazer tal coisa! Beberia eu o sangue dos homens que lá foram colocando em risco a sua vida? Pois, arriscando a sua vida, a trouxeram. E assim não a quis beber. São estas as coisas que fizeram os três valentes. Também Abisai, irmão de Joabe, era chefe de trinta. Este, empunhando a sua lança, atacou trezentos homens e os matou. E tinha nome entre os três. Ele era mais nobre do que os trinta e se tornou o chefe deles; contudo, não chegou aos primeiros três. Também Benaia, filho de Joiada, era homem valente de Cabzeel e realizou grandes feitos. Ele matou dois heróis de Moabe. Desceu numa cova e nela matou um leão no tempo da neve. Matou também um egípcio, homem de dois metros e vinte de altura; o egípcio trazia na mão uma lança como o eixo do tecelão, mas Benaia o atacou com um cajado, arrancou a lança da mão dele e o matou com ela. Estas coisas fez Benaia, filho de Joiada, pelo que teve nome entre os primeiros três valentes. Era mais nobre do que os trinta, porém não chegou aos primeiros três. Davi o pôs sobre a sua guarda. Os heróis dos exércitos foram: Asael, irmão de Joabe, Elanã, filho de Dodô, de Belém; Samote, harorita; Heles, pelonita; Ira, filho de Iques, tecoíta; Abiezer, anatotita; Sibecai, husatita; Ilai, aoíta; Maarai, netofatita; Helede, filho de Baaná, netofatita; Itai, filho de Ribai, de Gibeá, dos filhos de Benjamim; Benaia, piratonita; Hurai, do ribeiro de Gaás; Abiel, arbatita; Azmavete, baarumita; Eliaba, saalbonita; Benê-Hasém, gizonita; Jônatas, filho de Sage, hararita; Aião, filho de Sacar, hararita; Elifal, filho de Ur; Héfer, mequeratita; Aías, pelonita; Hezro, carmelita; Naarai, filho de Ezbai; Joel, irmão de Natã; Mibar, filho de Hagri; Zeleque, amonita; Naarai, beerotita, o que carregava as armas de Joabe, filho de Zeruia; Ira, o itrita; Garebe, itrita; Urias, heteu; Zabade, filho de Alai; Adina, filho de Siza, rubenita, chefe dos rubenitas, e com ele trinta; Hanã, filho de Maaca; Josafá, mitenita; Uzias, asteratita, Sama e Jeiel, filhos de Hotão, aroerita; Jediael, filho de Sinri, e Joá, seu irmão, tizita; Eliel, maavita, Jeribai e Josavias, filhos de Elnaão; Itma, moabita; Eliel, Obede e Jaasiel, de Zobá.
- Zacarias 1
No oitavo mês do segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor veio ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido, dizendo: — O Senhor ficou muito irado com os pais de vocês. Portanto, diga-lhes: Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Voltem para mim, diz o Senhor dos Exércitos, e eu voltarei para vocês, diz o Senhor dos Exércitos. Não sejam como os seus pais. Quando os primeiros profetas clamavam: ‘Assim diz o Senhor dos Exércitos: Convertam-se dos seus maus caminhos e das suas obras más’, eles não ouviram nem me deram atenção, diz o Senhor. Os pais de vocês, onde estão? E os profetas, será que ainda estão vivos? E não é fato que as minhas palavras e os meus estatutos, que eu prescrevi aos profetas, meus servos, alcançaram os pais de vocês? Sim, estes se arrependeram e disseram: ‘Como o Senhor dos Exércitos tinha intenção de nos tratar, segundo os nossos caminhos e segundo as nossas obras, assim ele nos tratou.’” No vigésimo quarto dia do décimo primeiro mês, que é o mês de sebate, no segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor veio ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido. Tive de noite uma visão, e eis um homem montado num cavalo vermelho. Ele estava parado entre as murtas que havia num vale profundo. Atrás dele se achavam cavalos vermelhos, baios e brancos. Então perguntei: — Meu senhor, quem são estes? E o anjo que falava comigo respondeu: — Eu lhe mostrarei quem são eles. Então o homem que estava entre as murtas disse: — Eles são os que o Senhor enviou para percorrerem a terra. Eles responderam ao anjo do Senhor, que estava entre as murtas, e disseram: — Nós já percorremos a terra, e eis que toda a terra está, agora, calma e tranquila. Então o anjo do Senhor disse: — Ó Senhor dos Exércitos, até quando não terás compaixão de Jerusalém e das cidades de Judá, contra as quais estás indignado há setenta anos? E o Senhor respondeu com palavras boas, palavras consoladoras, ao anjo que falava comigo. E este me disse: — Proclame: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tenho grande amor por Jerusalém e Sião. E, com grande indignação, estou irado contra as nações que vivem confiantes. Porque eu estava um pouco indignado, mas elas agravaram o mal. Portanto, assim diz o Senhor: Voltei-me para Jerusalém com misericórdia, e nela será reconstruído o meu templo, diz o Senhor dos Exércitos. E o cordel será estendido sobre Jerusalém.” — Proclame outra vez, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: “As minhas cidades voltarão a transbordar de bens; o Senhor voltará a consolar Sião e voltará a escolher Jerusalém.” Levantei os olhos e vi, e eis quatro chifres. Perguntei ao anjo que falava comigo: — O que é isto? Ele me respondeu: — São os chifres que dispersaram Judá, Israel e Jerusalém. O Senhor me mostrou quatro ferreiros. Então perguntei: — O que é que eles vêm fazer? Ele respondeu: — Aqueles são os chifres que dispersaram Judá, de maneira que ninguém pode levantar a cabeça. Mas estes ferreiros vieram para os amedrontar, para derrubar os chifres das nações que levantaram o seu poder contra a terra de Judá, para a espalhar.