Plano de leitura da Bíblia – dia 222
Texto(s) da Bíblia
- 2Coríntios 11
Eu gostaria que vocês me suportassem um pouco mais na minha loucura. Portanto, suportem-me. Tenho zelo por vocês com um zelo que vem de Deus, pois eu preparei vocês para apresentá-los como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Temo que, assim como a serpente, com a sua astúcia, enganou Eva, assim também a mente de vocês seja corrompida e se afaste da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Pois, se vem alguém que prega outro Jesus, diferente daquele que nós pregamos, ou se vocês aceitam um espírito diferente daquele que já receberam ou um evangelho diferente do que já aceitaram, vocês toleram isso muito bem. Porque suponho em nada ter sido inferior a esses “superapóstolos”. E, embora seja fraco no falar, não o sou no conhecimento. Em tudo e por todos os modos temos manifestado isto a vocês. Será que cometi algum pecado pelo fato de viver humildemente, para que vocês fossem exaltados, visto que lhes anunciei o evangelho de Deus sem cobrar nada? Tirei de outras igrejas, recebendo salário, para poder servir a vocês. E, estando entre vocês, ao passar privações, não me fiz pesado a ninguém; pois os irmãos, quando vieram da Macedônia, supriram o que me faltava. Em tudo, me guardei e me guardarei de ser pesado a vocês. Pela verdade de Cristo que está em mim, garanto que esta glória não me será tirada nas regiões da Acaia. Por quê? Será que é porque não amo vocês? Deus o sabe. Mas o que faço, isso continuarei a fazer, para não dar oportunidade àqueles que a buscam com o objetivo de serem considerados iguais a nós, naquilo em que se gloriam. Porque esses tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. Portanto, não deveria surpreender que os seus próprios ministros se disfarcem em ministros de justiça. O fim deles será conforme as suas obras. Outra vez digo: ninguém pense que estou louco. Mas, se vocês pensam que sim, recebam-me como um louco, para que também eu me glorie por um instante. O que falo nesta confiança de gloriar-me, não o falo segundo o Senhor, mas como por loucura. E, visto que muitos se gloriam segundo a carne, também eu me gloriarei. Porque, sendo tão sábios, de boa vontade vocês toleram os loucos. Vocês toleram quem os escravize, quem os explore, quem os engane, quem se exalte, quem lhes dê bofetadas no rosto. Para minha vergonha, confesso que fomos fracos demais para isso! Mas, naquilo em que outros têm ousadia — e volto a falar como se fosse louco — também eu a tenho. São hebreus? Eu também! São israelitas? Eu também! São da descendência de Abraão? Eu também! São ministros de Cristo? Falando como se estivesse fora de mim, afirmo que sou ainda mais: em trabalhos, muito mais; em prisões, muito mais; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus quarenta açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas. Uma vez fui apedrejado. Três vezes naufraguei. Fiquei uma noite e um dia boiando em alto mar. Em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de assaltantes, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez. Além das coisas exteriores, ainda pesa sobre mim diariamente a preocupação com todas as igrejas. Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não fique indignado? Se tenho de me gloriar, vou me gloriar no que diz respeito à minha fraqueza. O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é bendito para sempre, sabe que não minto. Em Damasco, o governador nomeado pelo rei Aretas montou guarda na cidade dos damascenos, para me prender, mas, num grande cesto, me desceram por uma janela da muralha, e assim me livrei das mãos dele.
- 2Reis 25
Aconteceu que, no nono ano do reinado de Zedequias, aos dez dias do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército. Sitiaram a cidade e construíram rampas de ataque ao redor dela. A cidade ficou sitiada até o décimo primeiro ano do reinado de Zedequias. Aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via apertada pela fome, e não havia pão para o povo da terra, a cidade foi arrombada. Embora os caldeus estivessem em volta da cidade, todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho do portão que fica entre as duas muralhas perto do jardim do rei. Fugiram na direção do vale do Jordão, mas o exército dos caldeus perseguiu o rei Zedequias e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o exército deste se dispersou e o abandonou. Então Zedequias foi preso e levado ao rei da Babilônia, em Ribla, o qual lhe pronunciou a sentença. Mataram os filhos de Zedequias na frente dele e então lhe furaram os olhos; amarraram-no com correntes de bronze e o levaram para a Babilônia. No sétimo dia do quinto mês, do décimo nono ano do reinado de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do rei da Babilônia, veio a Jerusalém. Ele queimou a Casa do Senhor e o palácio real, bem como todas as casas de Jerusalém. Também entregou às chamas todas as construções importantes. Todo o exército dos caldeus que estava com o chefe da guarda derrubou as muralhas ao redor de Jerusalém. Nebuzaradã, o chefe da guarda, levou cativos o resto do povo que havia ficado na cidade, os desertores que se entregaram ao rei da Babilônia e o restante da população. Porém o chefe da guarda deixou alguns dos mais pobres da terra para serem vinhateiros e lavradores. Os caldeus cortaram em pedaços as colunas de bronze que estavam na Casa do Senhor, bem como os suportes e o mar de bronze que estavam na Casa do Senhor; e levaram o bronze para a Babilônia. Levaram também as panelas, as pás, os apagadores, os recipientes de incenso e todos os utensílios de bronze, com que se ministrava. O chefe da guarda levou também os braseiros, as bacias e tudo o que fosse de ouro ou de prata. Quanto às duas colunas, ao mar de bronze e aos suportes que Salomão havia feito para a Casa do Senhor, o peso do bronze de todos esses utensílios era incalculável. A altura de uma coluna era de oito metros, e sobre ela havia um capitel de bronze de um metro e trinta de altura. A obra de rede e as romãs sobre o capitel ao redor, tudo era de bronze; semelhante a esta era a outra coluna com a rede. O chefe da guarda também levou cativos Seraías, sumo sacerdote, Sofonias, segundo sacerdote, e os três guardas da porta. Da cidade ele levou um oficial, que era comandante das tropas de guerra, e cinco dos conselheiros do rei que ainda estavam na cidade, bem como o escrivão-chefe do exército, que alistava o povo da terra, e sessenta homens do povo do lugar, que estavam na cidade. Nebuzaradã, o chefe da guarda, levou-os ao rei da Babilônia, em Ribla. O rei da Babilônia os matou ali mesmo, em Ribla, na terra de Hamate. Assim Judá foi levado cativo para fora da sua terra. E sobre o povo que havia ficado na terra de Judá, que Nabucodonosor, rei da Babilônia, havia deixado ali, ele nomeou como governador Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã. Quando os capitães dos exércitos, eles e os seus soldados, ouviram que o rei da Babilônia havia nomeado Gedalias como governador, foram falar com ele em Mispa. Esses capitães eram Ismael, filho de Netanias, Joanã, filho de Careá, Seraías, filho de Tanumete, o netofatita, e Jazanias, filho do maacatita. Com eles estavam os seus soldados. Gedalias jurou a esses capitães e aos seus soldados, dizendo: — Vocês não precisam ter medo dos oficiais dos caldeus. Fiquem na terra, sirvam o rei da Babilônia, e tudo irá bem com vocês. Porém, no sétimo mês, Ismael, filho de Netanias, filho de Elisama, que era de família real, foi até Mispa com dez homens. Eles atacaram Gedalias e o mataram. Também mataram os judeus e os caldeus que estavam com ele em Mispa. Então todo o povo, desde o menor até o maior, junto com os capitães das tropas, se levantaram e foram para o Egito, porque tinham medo dos caldeus. No trigésimo sétimo ano do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no dia vinte e sete do décimo segundo mês, Evil-Merodaque, rei da Babilônia, no ano em que começou a reinar, libertou do cárcere Joaquim, rei de Judá. Falou com ele de modo bondoso e lhe deu um lugar de mais honra do que a dos reis que estavam com ele na Babilônia. Permitiu que ele deixasse de usar as roupas de prisioneiro, e Joaquim passou a comer na presença dele todos os dias da sua vida. E da parte do rei lhe foi dada subsistência vitalícia, uma pensão diária, durante todos os dias da sua vida.
- Habacuque 2
Estarei na minha torre de vigia, ficarei na fortaleza e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que resposta eu terei à minha queixa. O Senhor me respondeu e disse: “Escreva a visão, torne-a bem legível sobre tábuas, para que possa ser lida até por quem passa correndo. Porque a visão ainda está para se cumprir no tempo determinado; ela se apressa para o fim e não falhará. Mesmo que pareça demorar, espere, porque certamente virá; não tardará.” “Eis que a sua alma está orgulhosa! A sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé. Assim como o vinho é enganoso, também o arrogante não se contém. O seu apetite é como a sepultura; ele é como a morte, que nunca se farta. Ele ajunta para si todas as nações e congrega todos os povos.” Não é fato que todos esses povos proferirão contra ele um provérbio, um dito em tom de zombaria? Eles dirão: “Ai daquele que acumula o que não é seu — até quando? —, e daquele que se enche de coisas penhoradas! Será que não se levantarão de repente contra você os seus credores? E não despertarão aqueles que farão você tremer? Você lhes servirá de despojo. Visto que você despojou muitas nações, todos os povos que restaram virão despojá-lo. Porque você derramou muito sangue e cometeu violência contra a terra, contra as cidades e contra todos os seus moradores.” “Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal-adquiridos, para pôr o seu ninho num lugar bem alto, a fim de livrar-se das garras do mal! Os seus planos resultarão em vergonha para a sua casa. Ao destruir muitos povos, você pecou contra a sua própria vida. Porque as pedras das paredes clamarão contra você, e as vigas do madeiramento farão eco.” “Ai daquele que edifica uma cidade com sangue e a fundamenta na iniquidade! Será que não é a vontade do Senhor dos Exércitos que os povos trabalhem para o fogo e que as nações se fatiguem em vão? Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.” “Ai daquele que dá ao seu companheiro vinho misturado com o seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar a nudez! Você ficará coberto de vergonha em vez de honra. Beba você também e mostre a sua incircuncisão! Chegará a sua vez de pegar o cálice da mão direita do Senhor, e a sua glória se transformará em vergonha. Porque a violência contra o Líbano cairá sobre você, e você ficará apavorado por ter destruído os animais. Porque você derramou muito sangue e cometeu violência contra a terra, contra as cidades e contra todos os seus moradores.” “Para que serve o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu? E de que serve a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na sua obra, fazendo ídolos mudos?” “Ai daquele que diz à madeira: ‘Acorde!’ E à pedra muda: ‘Levante-se!’ Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas, no seu interior, não há fôlego nenhum. O Senhor, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.”