Plano de leitura da Bíblia – dia 221
Texto(s) da Bíblia
- 2Coríntios 10
E eu mesmo, Paulo, peço a vocês, pela mansidão e bondade de Cristo — eu que, na verdade, quando estou com vocês, sou humilde, mas, quando ausente, sou ousado para com vocês —, sim, eu peço que não me obriguem a ser ousado, quando estiver com vocês, servindo-me daquela firmeza com que penso que devo tratar alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne. Porque, embora andemos na carne, não lutamos segundo a carne. Porque as armas da nossa luta não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruir fortalezas. Destruímos raciocínios falaciosos e toda arrogância que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo. E estaremos prontos para punir qualquer desobediência, quando a obediência de vocês estiver completa. Observem o que está evidente. Se alguém confia em si que é de Cristo, pense outra vez consigo mesmo que, assim como ele é de Cristo, também nós o somos. Porque, se eu me gloriar um pouco mais a respeito da nossa autoridade, a qual o Senhor nos conferiu para edificação e não para destruição de vocês, não me envergonharei. Não quero que pareça ser meu objetivo intimidar vocês por meio de cartas. Alguns dizem: “As cartas são graves e fortes, mas a presença pessoal dele é fraca e a sua palavra é desprezível.” Que tal pessoa leve em conta o seguinte: o que somos na palavra por cartas, estando ausentes, seremos também em ações, quando presentes. Porque não ousamos nos classificar ou comparar com alguns que louvam a si mesmos. Mas eles, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, revelam falta de entendimento. Nós, porém, não nos gloriaremos além da medida, mas respeitamos o limite da esfera de ação que Deus nos demarcou e que se estende até vocês. Porque não ultrapassamos os nossos limites como se não devêssemos chegar até vocês, pois já chegamos até vocês com o evangelho de Cristo. Não nos gloriamos além da medida no trabalho que outros fizeram, mas temos a esperança de que, à medida que cresce a fé que vocês têm, seremos cada vez mais engrandecidos entre vocês, dentro da nossa esfera de ação, a fim de anunciar o evangelho para além das fronteiras em que vocês se encontram, sem com isto nos gloriarmos de coisas já realizadas na esfera de ação de outros. Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é aprovado quem recomenda a si mesmo, e sim aquele que o Senhor recomenda.
- 2Reis 23:35-37
Jeoaquim entregou aquela prata e aquele ouro a Faraó. Mas, para dar esse dinheiro segundo a ordem de Faraó, Jeoaquim estabeleceu um imposto sobre a terra. Do povo da terra exigiu prata e ouro, de cada um segundo as suas posses, para o dar a Faraó Neco. Jeoaquim tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém. A mãe dele se chamava Zebida e era filha de Pedaías, de Ruma. Jeoaquim fez o que era mau aos olhos do Senhor, segundo tudo o que os seus pais haviam feito.
- 2Reis 24
Foi durante o reinado de Jeoaquim que Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio contra Judá. Durante três anos, Jeoaquim foi servo de Nabucodonosor, mas depois se revoltou contra ele. O Senhor enviou contra Jeoaquim bandos de caldeus, sírios, moabitas e amonitas. Ele os enviou contra Judá para destruir o povo, conforme a palavra que o Senhor tinha falado por meio dos seus servos, os profetas. Na verdade, isto aconteceu com Judá por ordem do Senhor, que removeu o povo da sua presença, por causa de todos os pecados cometidos por Manassés e também por causa do sangue inocente que ele derramou, com o qual encheu a cidade de Jerusalém; por isso, o Senhor não quis perdoar. Quanto aos demais atos de Jeoaquim e a tudo o que fez, não está tudo escrito no Livro da História dos Reis de Judá? Jeoaquim morreu, e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar. O rei do Egito nunca mais saiu da sua terra, porque o rei da Babilônia tomou tudo o que era dele, desde o ribeiro do Egito até o rio Eufrates. Joaquim tinha dezoito anos de idade quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém. A mãe dele se chamava Neústa e era filha de Elnatã, de Jerusalém. Joaquim fez o que era mau aos olhos do Senhor, como o seu pai havia feito antes dele. Naquele tempo, os servos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, subiram a Jerusalém, e a cidade foi cercada. Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio à cidade, quando os seus servos a sitiavam. Então Joaquim, rei de Judá, acompanhado de sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus oficiais, se entregou ao rei da Babilônia; e o rei da Babilônia, no oitavo ano do seu reinado, o levou cativo. Levou dali todos os tesouros da Casa do Senhor e os tesouros do palácio real. E, conforme o Senhor tinha dito, cortou em pedaços todos os utensílios de ouro que Salomão, rei de Israel, tinha feito para o templo do Senhor. Nabucodonosor levou cativa toda Jerusalém, bem como todos os príncipes, todos os homens valentes, todos os artífices e ferreiros, ao todo dez mil; ninguém ficou, a não ser o povo pobre da terra. Levou cativos de Jerusalém para a Babilônia o rei Joaquim, a mãe do rei, as mulheres deste, seus oficiais e os homens principais da terra. O rei da Babilônia levou cativos para a Babilônia todos os homens valentes, em número de sete mil, e ainda mil artífices e ferreiros, todos eles treinados para a guerra. O rei da Babilônia constituiu rei, em lugar de Joaquim, o tio paterno deste, Matanias, e mudou o nome dele para Zedequias. Zedequias tinha vinte e um anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém. A mãe dele se chamava Hamutal e era filha de Jeremias, de Libna. Zedequias fez o que era mau aos olhos do Senhor, segundo tudo o que Joaquim havia feito. Foi por causa da ira do Senhor contra Jerusalém e contra Judá que isto aconteceu, a ponto de os rejeitar de sua presença. Zedequias rebelou-se contra o rei da Babilônia.
- Habacuque 1
Sentença revelada ao profeta Habacuque. Até quando, Senhor, clamarei pedindo ajuda, e tu não me ouvirás? Até quando gritarei: “Violência!”, e tu não salvarás? Por que me fazes ver a iniquidade? Por que toleras a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há litígios e surgem discórdias. Por isso, a lei se afrouxa e a justiça nunca se manifesta. Porque os ímpios cercam os justos, e assim a justiça é torcida. “Olhem entre as nações e vejam; fiquem maravilhados e admirados. Porque, no tempo de vocês, eu realizo obra tal que vocês não acreditarão se alguém lhes contar. Pois eis que trago os caldeus, nação cruel e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. Eles são pavorosos e terríveis; fazem as suas próprias leis e impõem a sua dignidade. Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, mais ferozes do que os lobos ao anoitecer. Os seus cavaleiros se espalham por toda parte; sim, os seus cavaleiros chegam de longe, voam como a águia que se precipita para devorar. Eles todos vêm para fazer violência. Estão determinados a seguir em frente. Reúnem os cativos como se ajunta areia. Zombam dos reis; os príncipes são motivo de riso para eles. Riem de todas as fortalezas, porque, amontoando terra, as conquistam. Então passam como passa o vento e seguem adiante. Tornam-se culpados estes cujo deus é a própria força.” Não és tu desde a eternidade, ó Senhor, meu Deus, ó meu Santo? Não morreremos. Ó Senhor, puseste aquele povo para executar juízo; tu, ó Rocha, o estabeleceste para servir de disciplina. Tu és tão puro de olhos, que não podes suportar o mal nem tolerar a opressão. Por que, então, toleras os traidores e te calas quando os perversos devoram aqueles que são mais justos do que eles? Por que tratas as pessoas como se fossem peixes do mar, como se fossem animais que rastejam, que não têm quem os governe? O inimigo pesca todos com o anzol, apanha-os na sua rede e os ajunta na sua rede de arrastão; então ele se alegra e fica contente. Por isso, ele oferece sacrifício à sua rede e queima incenso à sua rede de arrastão, pois é por meio delas que aumentou as suas riquezas e tem abundância de comida. Mas será que ele continuará a esvaziar a sua rede? Será que continuará a matar os povos sem dó nem piedade?