Plano de leitura da Bíblia – dia 220
Texto(s) da Bíblia
- 2Coríntios 9
Ora, quanto à assistência a favor dos santos, não é necessário que eu escreva a vocês. Porque conheço a boa vontade de vocês, da qual me orgulho diante dos macedônios, dizendo que os irmãos da Acaia estão preparados desde o ano passado. E o zelo de vocês tem estimulado muitos deles. Mas enviei estes irmãos, para que o nosso louvor a respeito de vocês neste particular não se desminta, a fim de que, como venho dizendo, vocês estivessem preparados. Do contrário, se alguns macedônios forem comigo e descobrirem que vocês não estão preparados, isso será uma vergonha para nós — para não dizer que será para vocês também — por toda essa confiança que tivemos em vocês. Portanto, julguei necessário recomendar aos irmãos que me precedessem na visita a vocês e preparassem de antemão a oferta que vocês prometeram, para que esteja pronta como expressão de generosidade e não de avareza. E isto afirmo: aquele que semeia pouco também colherá pouco; e o que semeia com fartura também colherá com fartura. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama quem dá com alegria. Deus pode tornar abundante em vocês toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, vocês sejam abundantes em toda boa obra, como está escrito: “Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.” E Deus, que dá semente ao que semeia e pão para alimento, também suprirá e aumentará as sementes e multiplicará os frutos da justiça de vocês. Assim, vocês serão enriquecidos em tudo para toda generosidade, a qual, por meio de nós, resulta em orações de gratidão a Deus. Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também transborda em muitas orações de gratidão a Deus. Na prova deste serviço, eles glorificam a Deus pela obediência da confissão que vocês fazem do evangelho de Cristo e pela generosidade com que vocês contribuem para eles e para todos, enquanto eles oram por vocês, com grande afeto, por causa da extraordinária graça de Deus que foi dada a vocês. Graças a Deus pelo seu dom indescritível!
- 2Reis 22
Josias tinha oito anos de idade quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém. A mãe dele se chamava Jedida e era filha de Adaías, de Boscate. Josias fez o que era reto aos olhos do Senhor, andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda. No décimo oitavo ano do seu reinado, o rei Josias mandou o escrivão Safã, filho de Azalias, filho de Mesulão, à Casa do Senhor, dizendo: — Vá pedir ao sumo sacerdote Hilquias que conte o dinheiro que foi trazido à Casa do Senhor, o qual os guardas da porta ajuntaram do povo. Que esse dinheiro seja entregue aos que dirigem a obra e têm a seu encargo a Casa do Senhor, para que paguem àqueles que fazem a obra na Casa do Senhor, para repararem os estragos do templo: aos carpinteiros, aos construtores e aos pedreiros. E que comprem madeira e pedras lavradas, para repararem os estragos do templo. Mas não é necessário que prestem contas do dinheiro que lhes foi entregue, porque são honestos. Então o sumo sacerdote Hilquias disse ao escrivão Safã: — Achei o Livro da Lei na Casa do Senhor. Hilquias entregou o livro a Safã, e este o leu. Então o escrivão Safã foi falar com o rei e lhe deu relatório, dizendo: — Os seus servos contaram o dinheiro que estava na casa do Senhor e o entregaram nas mãos dos que dirigem a obra e têm a seu encargo a Casa do Senhor. Depois o escrivão Safã anunciou ao rei: — O sacerdote Hilquias me entregou um livro. E Safã o leu diante do rei. Quando ouviu as palavras do Livro da Lei, o rei rasgou as suas roupas. Então deu ordens a Hilquias, o sacerdote, a Aicão, filho de Safã, a Acbor, filho de Micaías, a Safã, o escrivão, e a Asaías, servo do rei, dizendo: — Vão consultar o Senhor por mim, pelo povo e por todo o Judá, a respeito das palavras deste livro que foi encontrado. Porque é grande o furor do Senhor, que se acendeu contra nós, porque os nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem segundo tudo o que está escrito a nosso respeito. Então o sacerdote Hilquias, Aicão, Acbor, Safã e Asaías foram falar com a profetisa Hulda, esposa de Salum, encarregado das vestimentas da Casa do Senhor, filho de Ticva, filho de Harás. Hulda morava na parte nova da cidade, em Jerusalém. Eles lhe contaram o que havia acontecido, e ela lhes disse: — Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: “Digam ao homem que os enviou a mim: ‘Assim diz o Senhor: Eis que trarei desgraça sobre este lugar e sobre os seus moradores, a saber, todas as palavras do livro que o rei de Judá leu. Por terem me abandonado e queimado incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar e não se apagará.’ Mas ao rei de Judá, que os enviou para consultar o Senhor, digam o seguinte: ‘Assim diz o Senhor, o Deus de Israel, a respeito das palavras que você ouviu: Visto que o seu coração se enterneceu e você se humilhou diante do Senhor, quando ouviu as ameaças que fiz contra este lugar e contra os seus moradores — que seriam objeto de horror e de maldição —, rasgou as suas roupas e chorou diante de mim, também eu ouvi a sua oração, diz o Senhor. Por isso, deixarei que você morra e seja sepultado em paz, e os seus olhos não verão todo o mal que trarei sobre este lugar.’” Então eles levaram esta resposta ao rei.
- 2Reis 23:1-34
Então o rei deu ordem, e todos os anciãos de Judá e de Jerusalém se ajuntaram a ele. O rei subiu à Casa do Senhor, e com ele foram todos os homens de Judá, todos os moradores de Jerusalém, os sacerdotes, os profetas e todo o povo, desde o menor até o maior. E o rei leu diante deles todas as palavras do Livro da Aliança que havia sido encontrado na Casa do Senhor. O rei se pôs em pé junto à coluna e fez aliança diante do Senhor, para o seguir, guardar os seus mandamentos, os seus testemunhos e os seus estatutos, de todo o coração e de toda a alma, cumprindo as palavras desta aliança, que estavam escritas naquele livro. E todo o povo concordou com esta aliança. Então o rei ordenou ao sumo sacerdote Hilquias, aos sacerdotes da segunda ordem e aos guardas da porta que tirassem do templo do Senhor todos os utensílios que tinham sido feitos para Baal, para o poste da deusa Aserá e para todo o exército dos céus. Ele os queimou fora de Jerusalém, nos campos do Cedrom, e levou as cinzas para Betel. Josias destituiu os sacerdotes que os reis de Judá haviam escolhido para queimar incenso sobre os lugares altos nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém, bem como os que queimavam incenso a Baal, ao sol, à lua, aos planetas e a todo o exército dos céus. Também tirou da Casa do Senhor o poste da deusa Aserá, que levou para fora de Jerusalém até o vale do Cedrom, onde o queimou e o reduziu a pó, que lançou sobre as sepulturas do povo simples. Também destruiu as dependências dos prostitutos cultuais que estavam na Casa do Senhor, onde as mulheres teciam tendas para o poste da deusa Aserá. Josias trouxe todos os sacerdotes das cidades de Judá e profanou os lugares altos em que os sacerdotes queimavam incenso, desde Geba até Berseba. Derrubou os altares das portas, que estavam à entrada do portão de Josué, governador da cidade, e que ficavam à esquerda de quem entrava por ela. Os sacerdotes dos lugares altos não ofereciam sacrifícios sobre o altar do Senhor, em Jerusalém, mas comiam pães sem fermento no meio de seus irmãos. Josias também profanou Tofete, que ficava no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém queimasse o seu filho ou a sua filha como sacrifício a Moloque. Também tirou os cavalos que os reis de Judá tinham dedicado ao sol, à entrada da Casa do Senhor, perto da câmara de Natã-Meleque, o camareiro, a qual ficava no átrio; e queimou os carros dedicados ao sol. O rei também derrubou os altares que estavam sobre a sala de Acaz, sobre o terraço, altares que foram feitos pelos reis de Judá, bem como os altares que Manassés tinha construído nos dois átrios da Casa do Senhor. Ele os fez em pedaços, tirou dali e lançou o pó deles no ribeiro de Cedrom. O rei profanou também os lugares altos que estavam a leste de Jerusalém, ao sul do monte da Destruição, os quais Salomão, rei de Israel, havia construído para Astarote, abominação dos sidônios, para Quemos, abominação dos moabitas, e para Milcom, abominação dos filhos de Amom. Semelhantemente, fez em pedaços as colunas, cortou os postes da deusa Aserá e encheu de ossos humanos o lugar onde haviam estado. Josias também derrubou o altar que estava em Betel e o lugar alto que Jeroboão, filho de Nebate, havia construído para levar Israel a pecar. Destruiu o lugar alto, reduziu a pó o seu altar e queimou o poste da deusa Aserá. Quando Josias olhou ao seu redor, viu as sepulturas que estavam ali no monte; mandou tirar delas os ossos e os queimou sobre o altar. E assim ele profanou o altar, segundo a palavra do Senhor proclamada pelo homem de Deus que havia predito estas coisas. Então o rei perguntou: — Que monumento é este que estou vendo? Os homens da cidade responderam: — É a sepultura do homem de Deus que veio de Judá e proclamou estas coisas que o senhor acaba de fazer contra o altar de Betel. Josias disse: — Deixem-no estar; ninguém mexa nos ossos dele. Assim, deixaram estar os seus ossos com os ossos do profeta que tinha vindo de Samaria. Josias também tirou todos os santuários dos lugares altos que havia nas cidades de Samaria e que os reis de Israel tinham feito para provocarem o Senhor à ira; e fez com esses santuários o mesmo que havia feito em Betel. E também matou todos os sacerdotes dos lugares altos que havia ali, sobre os altares, e queimou ossos humanos sobre eles. Depois voltou para Jerusalém. O rei deu ordem a todo o povo, dizendo: — Celebrem a Páscoa ao Senhor, o Deus de vocês, como está escrito neste Livro da Aliança. Porque nunca se celebrou uma Páscoa como esta desde os dias dos juízes que julgaram Israel, nem durante os dias dos reis de Israel, nem nos dias dos reis de Judá. Porém no décimo oitavo ano do reinado de Josias esta Páscoa foi celebrada ao Senhor, em Jerusalém. Josias também eliminou os médiuns, os feiticeiros, os ídolos do lar, os ídolos e todas as abominações que se viam na terra de Judá e em Jerusalém, para cumprir as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o sacerdote Hilquias havia achado na Casa do Senhor. Antes dele, não houve rei que lhe fosse semelhante, que se convertesse ao Senhor de todo o seu coração, de toda a sua alma e com todas as suas forças, segundo toda a Lei de Moisés; e, depois dele, nunca se levantou outro igual. No entanto, o Senhor não desistiu do furor da sua grande ira, ira que se acendeu contra Judá por causa de todas as provocações com que Manassés o tinha irritado. O Senhor disse: — Removerei da minha presença também Judá, como removi Israel, e rejeitarei Jerusalém, a cidade que escolhi, e o templo do qual eu disse: “O meu nome estará ali.” Quanto aos demais atos de Josias e a tudo o que fez, não está tudo escrito no Livro da História dos Reis de Judá? Nos dias de Josias, Faraó Neco, rei do Egito, marchou em direção ao rio Eufrates, para ajudar o rei da Assíria. O rei Josias saiu para lutar contra ele, mas Faraó Neco o matou, em Megido, no primeiro encontro. De Megido, os seus servos o levaram morto e, num carro, o transportaram para Jerusalém, onde o sepultaram no seu túmulo. O povo da terra tomou Joacaz, filho de Josias, e o ungiu, e o fez rei em lugar de seu pai. Joacaz tinha vinte e três anos de idade quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém. A mãe dele se chamava Hamutal e era filha de Jeremias, de Libna. Joacaz fez o que era mau aos olhos do Senhor, segundo tudo o que os seus pais haviam feito. Porém Faraó Neco mandou prendê-lo em Ribla, na terra de Hamate, para que não reinasse em Jerusalém; e impôs à terra um tributo de três mil e quatrocentos quilos de prata e trinta e quatro quilos de ouro. Faraó Neco colocou Eliaquim, filho de Josias, como rei em lugar de Josias, seu pai, e mudou o nome dele para Jeoaquim. Mas levou Joacaz consigo para o Egito, onde ele morreu.
- Naum 3
Ai da cidade sanguinária, toda cheia de mentiras e de roubo e que não solta a sua presa! Eis o estalo dos açoites, o estrondo das rodas, o galope dos cavalos e os carros que vão saltando! Os cavaleiros que esporeiam, as espadas brilhantes, as lanças reluzentes, uma multidão de feridos, massa de cadáveres, mortos sem fim — chegam a tropeçar sobre os mortos. Tudo isso por causa da grande prostituição da bela e encantadora prostituta, da mestra de feitiçarias, que seduzia as nações com a sua prostituição e os povos, com as suas feitiçarias. “Eis que eu estou contra você”, diz o Senhor dos Exércitos. “Levantarei as abas de sua saia sobre o seu rosto, e mostrarei às nações a sua nudez, e aos reinos, as suas vergonhas. Vou jogar sujeira sobre você, tratá-la com desprezo e transformá-la em espetáculo. Todos os que a virem fugirão de você e dirão: ‘Nínive está destruída!’ Quem terá compaixão dela? De onde buscarei quem a console?” Será que você é melhor do que Tebas, que estava situada junto ao Nilo, cercada de águas, protegida pelo mar e tendo as águas por muralha? A Etiópia e o Egito eram a sua força, força sem limites; Pute e Líbia eram seus aliados. Todavia, ela foi levada ao exílio, foi para o cativeiro. Também os seus filhos foram despedaçados nas esquinas de todas as ruas. Sobre os seus nobres lançaram sortes, e todos os seus grandes foram presos com correntes. Também você, Nínive, será embriagada e se esconderá. Também você procurará um refúgio contra o inimigo. Todas as suas fortalezas são como figueiras com figos prematuros: é só sacudir a figueira, que os figos caem na boca de quem os há de comer. Eis que os seus soldados são como mulheres. Os portões do seu país estão completamente abertos para os seus inimigos; o fogo destruiu as trancas. Tire água para o tempo do cerco, reforce as suas fortalezas, entre no lodo e pise o barro, pegue as formas para fazer tijolos. No entanto, você será consumida pelo fogo e exterminada pela espada como folhas devoradas pelos gafanhotos. Multipliquem-se como os gafanhotos! Tornem-se tão numerosos como eles! Os seus negociantes eram mais numerosos do que as estrelas do céu, mas como gafanhotos bateram asas e voaram. Os seus príncipes eram como gafanhotos, e os seus chefes, como gafanhotos grandes, que pousam nos muros em dias de frio; quando o sol aparece, voam embora, e não se sabe para onde vão. Os seus pastores dormem, ó rei da Assíria; os seus nobres cochilam. O seu povo está espalhado pelos montes, e não há quem possa ajuntá-lo. Não há remédio para o seu mal; o seu ferimento é grave. Todos os que ouvirem falar do que aconteceu com você baterão palmas. Pois quem não foi vítima da sua crueldade sem fim?