Plano de leitura da Bíblia – dia 188
Texto(s) da Bíblia
- Marcos 14:1-31
Dois dias depois seria celebrada a Páscoa e a Festa dos Pães sem Fermento. Os principais sacerdotes e os escribas procuravam uma forma de prender Jesus, à traição, para matá-lo. Pois diziam: — Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo. Quando Jesus estava em Betânia, fazendo uma refeição na casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, trazendo um frasco feito de alabastro com um perfume muito valioso, de nardo puro; e, quebrando o frasco, derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus. Alguns dos que estavam ali ficaram indignados e diziam entre si: — Para que este desperdício de perfume? Este perfume poderia ter sido vendido por mais de trezentos denários, para ser dado aos pobres. E murmuravam contra ela. Mas Jesus disse: — Deixem a mulher em paz! Por que vocês a estão incomodando? Ela praticou uma boa ação para comigo. Porque os pobres estarão sempre com vocês, e, quando quiserem, podem fazer-lhes o bem, mas a mim vocês nem sempre terão. Ela fez o que pôde: ungiu o meu corpo antecipadamente para a sepultura. Em verdade lhes digo que, onde for pregado em todo o mundo o evangelho, também será contado o que ela fez, para memória dela. E Judas Iscariotes, um dos doze, foi falar com os principais sacerdotes, para lhes entregar Jesus. Eles, ouvindo isto, se alegraram e prometeram dar dinheiro a ele; nesse meio-tempo, Judas buscava uma boa ocasião para entregar Jesus. E, no primeiro dia da Festa dos Pães sem Fermento, quando se fazia o sacrifício do cordeiro pascal, os discípulos de Jesus lhe perguntaram: — Onde quer que façamos os preparativos para que o senhor possa comer a Páscoa? Então Jesus enviou dois dos seus discípulos, dizendo-lhes: — Vão até a cidade. Ali, um homem trazendo um cântaro de água sairá ao encontro de vocês. Sigam esse homem e digam ao dono da casa em que ele entrar que o Mestre pergunta: “Onde fica o meu aposento no qual comerei a Páscoa com os meus discípulos?” E ele lhes mostrará um espaçoso cenáculo mobiliado e pronto; ali façam os preparativos. Os discípulos saíram, foram à cidade e, achando tudo como Jesus lhes tinha dito, prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, Jesus chegou com os doze. Quando estavam à mesa e comiam, Jesus disse: — Em verdade lhes digo que um de vocês, o que come comigo, vai me trair. E eles começaram a entristecer-se e a perguntar-lhe, um por um: — Por acaso seria eu? Jesus respondeu: — É um dos doze, o que comigo põe a mão no prato. Pois o Filho do Homem vai, como está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do Homem está sendo traído! Melhor seria para ele se nunca tivesse nascido! E, enquanto comiam, Jesus pegou um pão e, abençoando-o, o partiu e lhes deu, dizendo: — Tomem; isto é o meu corpo. A seguir, Jesus pegou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos seus discípulos; e todos beberam dele. Então lhes disse: — Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, derramado em favor de muitos. Em verdade lhes digo que nunca mais beberei do fruto da videira, até aquele dia em que beberei o vinho novo, no Reino de Deus. E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras. E Jesus disse aos discípulos: — Serei uma pedra de tropeço para todos vocês, porque está escrito: “Ferirei o pastor, e as ovelhas ficarão dispersas.” Mas, depois da minha ressurreição, irei adiante de vocês para a Galileia. Então Pedro disse a Jesus: — Ainda que o senhor venha a ser um tropeço para todos, não o será para mim! Mas Jesus lhe disse: — Em verdade lhe digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, você me negará três vezes. Mas Pedro insistia com mais veemência: — Ainda que me seja necessário morrer com o senhor, de modo nenhum o negarei. E todos os outros diziam a mesma coisa.
- 1Reis 8
Então Salomão congregou os anciãos de Israel, todos os chefes das tribos, os príncipes das famílias dos israelitas, diante de si em Jerusalém, para levarem a arca da aliança do Senhor da Cidade de Davi, que é Sião, para o templo. Todos os homens de Israel se congregaram junto ao rei Salomão na ocasião da festa, no mês de etanim, que é o sétimo. Quando todos os anciãos de Israel chegaram, os sacerdotes pegaram a arca do Senhor e a levaram para cima, com a tenda do encontro e com os utensílios sagrados que nela havia; os sacerdotes e levitas é que levaram tudo isso para o templo. O rei Salomão e toda a congregação de Israel, que se havia reunido diante dele, estavam todos diante da arca, sacrificando ovelhas e bois, que, de tão numerosos, não se podiam contar. Os sacerdotes puseram a arca da aliança do Senhor no seu lugar, no santuário mais interior do templo, que é o Santo dos Santos, debaixo das asas dos querubins. Pois os querubins estendiam as asas sobre o lugar da arca e, do alto, cobriam a arca e os seus cabos. Os cabos sobressaíam tanto, que suas pontas eram vistas do Santo Lugar, diante do Santo dos Santos; porém de fora não podiam ser vistos. E ali estão até o dia de hoje. Nada havia na arca a não ser as duas tábuas de pedra que Moisés havia colocado ali em Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel, ao saírem da terra do Egito. Quando os sacerdotes saíram do santuário, uma nuvem encheu a Casa do Senhor, de maneira que os sacerdotes não puderam permanecer ali para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa do Senhor. Então Salomão disse: — O Senhor declarou que habitaria em trevas espessas. Na verdade, edifiquei uma casa para tua morada, lugar para a tua eterna habitação. Depois o rei voltou o rosto e abençoou toda a congregação de Israel, que se mantinha toda em pé. Salomão disse: — Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, que falou pessoalmente com Davi, meu pai, e pelo seu poder cumpriu o que prometeu, dizendo: “Desde o dia em que tirei o meu povo de Israel do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel para edificar um templo a fim de ali estabelecer o meu nome. Porém escolhi Davi para governar o meu povo de Israel.” — Também Davi, meu pai, havia proposto em seu coração edificar um templo ao nome do Senhor, o Deus de Israel. Porém o Senhor disse a Davi, meu pai: “Você fez bem quando resolveu em seu coração edificar um templo ao meu nome. Todavia, não será você quem edificará esse templo; o seu filho, que descenderá de você, ele o edificará ao meu nome.” Assim, o Senhor cumpriu a palavra que tinha dito, pois me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como o Senhor havia prometido, e edifiquei o templo ao nome do Senhor, o Deus de Israel. E nele preparei um lugar para a arca, em que estão as tábuas da aliança que o Senhor fez com os nossos pais, quando os tirou da terra do Egito. Salomão se pôs diante do altar do Senhor, na presença de toda a congregação de Israel, estendeu as mãos para os céus e disse: — Ó Senhor, Deus de Israel, não há Deus como tu, em cima nos céus nem embaixo na terra! Tu guardas a aliança e a misericórdia aos teus servos que de todo o coração andam diante de ti. Cumpriste para com o teu servo Davi, meu pai, o que lhe prometeste; pessoalmente o disseste e pelo teu poder o cumpriste, como hoje se vê. Agora, pois, ó Senhor, Deus de Israel, cumpre a outra promessa que fizeste a teu servo Davi, meu pai, quando declaraste, dizendo: “Nunca lhe faltará sucessor diante de mim, que se assente no trono de Israel, contanto que os seus filhos guardem o seu caminho, para andarem diante de mim como você andou.” Agora também, ó Deus de Israel, que se cumpra a palavra que disseste a teu servo Davi, meu pai. — Mas será que, de fato, Deus poderia habitar na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, muito menos este templo que eu edifiquei. Atenta, pois, para a oração de teu servo e para a sua súplica, ó Senhor, meu Deus, ouvindo o clamor e a oração que faz hoje o teu servo diante de ti. Que os teus olhos estejam abertos noite e dia sobre este templo, sobre este lugar do qual disseste: “O meu nome estará ali”, para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar. Ouve, pois, a súplica do teu servo e do teu povo de Israel, quando orarem neste lugar. Ouve no céu, lugar da tua habitação; ouve e perdoa. — Se alguém pecar contra o seu próximo, e lhe for exigido que jure, e ele vier jurar diante do teu altar, neste templo, ouve tu nos céus, age e julga os teus servos, condenando o ímpio, fazendo com que pague por seus atos, e justificando o justo, para lhe retribuíres segundo a sua justiça. — Quando o teu povo de Israel, por ter pecado contra ti, for derrotado por um inimigo, e se converter a ti, confessar o teu nome, orar e suplicar a ti, neste templo, ouve tu nos céus, perdoa o pecado do teu povo de Israel e faze-o voltar à terra que deste aos seus pais. — Quando o céu se fechar, e não houver chuva, por ter o povo pecado contra ti, e ele orar neste lugar, confessar o teu nome e se converter dos seus pecados, depois de o haveres castigado, ouve tu nos céus, perdoa o pecado de teus servos e do teu povo de Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que devem andar, e envia chuva sobre esta tua terra, que deste em herança ao teu povo. — Quando houver fome na terra ou peste, quando houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos e larvas, quando inimigos cercarem as cidades do país ou houver alguma praga ou doença, toda oração e súplica que qualquer homem ou todo o teu povo de Israel fizer, conhecendo cada um a ferida do seu coração e estendendo as mãos na direção deste templo, ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, perdoa, age e dá a cada um segundo todos os seus caminhos, visto que lhe conheces o coração, porque tu, só tu, és conhecedor do coração de todos os filhos dos homens; para que te temam todos os dias que viverem na terra que deste aos nossos pais. — Também ao estrangeiro, que não for do teu povo de Israel, porém vier de uma terra distante, por amor do teu nome — porque ouvirão do teu grande nome, e da tua mão poderosa, e do teu braço estendido —, e orar, voltado para este templo, ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, e faze tudo o que o estrangeiro te pedir, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo de Israel e para saberem que este templo, que eu edifiquei, é chamado pelo teu nome. — Quando o teu povo sair à guerra contra o seu inimigo, pelo caminho por onde os enviares, e orarem ao Senhor, voltados para esta cidade, que tu escolheste, e para este templo que edifiquei ao teu nome, ouve tu nos céus a sua oração e a sua súplica e faze-lhes justiça. — Quando pecarem contra ti — pois não há ninguém que não peque —, e tu te indignares contra eles e os entregares às mãos do inimigo, a fim de que os leve cativos à terra inimiga, longe ou perto daqui; e se, na terra aonde forem levados cativos, caírem em si e se converterem, e, na terra do seu cativeiro, te suplicarem, dizendo: “Pecamos, procedemos mal e cometemos iniquidade”; e se eles se converterem a ti de todo o seu coração e de toda a sua alma, na terra de seus inimigos que os levarem cativos, e orarem a ti, voltados para a sua terra, que deste aos seus pais, para esta cidade que escolheste e para o templo que edifiquei ao teu nome, ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, a sua prece e a sua súplica e faze-lhes justiça; perdoa ao teu povo, que houver pecado contra ti, todas as suas transgressões que houverem cometido contra ti; e move tu à compaixão os que os levaram cativos, para que se compadeçam deles. Porque é o teu povo e a tua herança, que tiraste da terra do Egito, do meio da fornalha de ferro; para que os teus olhos estejam abertos à súplica do teu servo e à súplica do teu povo de Israel, a fim de os ouvires em tudo o que clamarem a ti. Pois tu, ó Senhor Deus, os separaste dentre todos os povos da terra para serem a tua herança, como falaste por meio do teu servo Moisés, quando tiraste do Egito os nossos pais. Quando Salomão acabou de fazer ao Senhor toda esta oração e súplica, ele se levantou de diante do altar do Senhor, onde tinha se ajoelhado com as mãos estendidas para os céus. Ele se pôs em pé e abençoou toda a congregação de Israel em alta voz, dizendo: — Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo de Israel, segundo tudo o que havia prometido! Nem uma só palavra falhou de todas as boas promessas que fez por meio de Moisés, seu servo. Que o Senhor, nosso Deus, esteja conosco, assim como esteve com os nossos pais. Que ele não nos deixe nem nos abandone! Que ele faça com que o nosso coração se incline para ele, a fim de andarmos em todos os seus caminhos e guardarmos os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, que ordenou aos nossos pais. Que estas minhas palavras, com que supliquei diante do Senhor, estejam presentes, diante do Senhor, nosso Deus, de dia e de noite, para que ele faça justiça ao seu servo e ao seu povo de Israel, segundo cada dia o exigir, para que todos os povos da terra saibam que o Senhor é Deus e que não há outro. Que o coração de vocês seja fiel para com o Senhor, nosso Deus, para andarem nos seus estatutos e guardarem os seus mandamentos, como vocês estão fazendo hoje. Então o rei e todo o Israel com ele ofereceram sacrifícios ao Senhor. Salomão ofereceu em sacrifício pacífico ao Senhor vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas. Assim, o rei e todos os filhos de Israel consagraram a Casa do Senhor. No mesmo dia, o rei consagrou o meio do átrio que estava diante da Casa do Senhor, pois ali ofereceu os holocaustos e as ofertas com a gordura dos sacrifícios pacíficos. Ele fez isso porque o altar de bronze que estava diante do Senhor era muito pequeno para nele caberem os holocaustos, as ofertas de cereais e a gordura dos sacrifícios pacíficos. Nesse tempo, Salomão celebrou a festa, e todo o Israel com ele, uma grande congregação, desde a entrada de Hamate até o rio do Egito, diante do Senhor, nosso Deus. Celebraram durante sete dias além dos primeiros sete, a saber, catorze dias. No oitavo dia desta festa, Salomão despediu o povo, e eles abençoaram o rei. Então voltaram para as suas tendas, alegres e de coração contente por causa de todo o bem que o Senhor tinha feito a Davi, seu servo, e a Israel, seu povo.
- Oseias 9:17
O meu Deus os rejeitará, porque não lhe dão ouvidos; e andarão sem rumo entre as nações.”
- Oseias 10
“Israel era uma videira de ramagem viçosa, que dava o seu fruto. Quanto mais abundantes os frutos, maior o número de altares; quanto mais a terra produzia, tanto mais embelezavam as colunas sagradas. O coração deles está dividido e agora terão de pagar por isso. O Senhor quebrará os altares deles e destruirá as colunas sagradas.” “Agora eles vão dizer: ‘Não temos rei, porque não tememos o Senhor. E o rei, que poderia fazer por nós?’ Falam palavras vãs, juram falsamente e fazem alianças; por isso, o juízo brota como erva venenosa nos sulcos dos campos. Os moradores de Samaria ficarão com medo por causa do bezerro de Bete-Áven; o seu povo se lamentará por causa dele, e os sacerdotes idólatras tremerão por causa da sua glória, que já se foi. Também o bezerro será levado à Assíria como presente para o grande rei. Efraim se cobrirá de vexame, e Israel ficará com vergonha do seu ídolo de madeira.” “O rei de Samaria será como lasca de madeira na superfície da água. Os lugares altos de Áven, que são o pecado de Israel, serão destruídos; espinhos e ervas daninhas crescerão sobre os seus altares. E o povo dirá aos montes: ‘Cubram-nos!’ E às colinas: ‘Caiam em cima de nós!’” “Desde os dias de Gibeá, você pecou, ó Israel, e nesse pecado você permaneceu. Será que a batalha contra os filhos da perversidade não há de alcançá-los em Gibeá? Eu os castigarei na medida do meu desejo. Os povos se ajuntarão contra eles, quando eu os punir por causa de sua dupla transgressão. Porque Efraim era uma bezerra domada, que gostava de pisar o trigo na eira. Coloquei o jugo sobre o seu belo pescoço; atrelei Efraim ao carro. Judá lavrará, Jacó lhe desfará os torrões. Então eu disse: ‘Semeiem a justiça e colham a misericórdia. Lavrem o campo não cultivado, porque é tempo de buscar o Senhor, até que ele venha, e chova a justiça sobre vocês.’” “Vocês lavraram para a maldade, colheram a injustiça e comeram os frutos da mentira. Vocês confiaram nos seus carros de guerra e na multidão dos seus valentes, e por isso entre o seu povo se levantará o tumulto de guerra, e todas as suas fortalezas serão destruídas, como Salmã destruiu Bete-Arbel no dia da batalha. As mães foram despedaçadas com os seus filhos. Assim se fará com você, ó Betel, por causa da sua grande maldade. Ao amanhecer, o rei de Israel será totalmente destruído.”