Plano de leitura da Bíblia – dia 134
Texto(s) da Bíblia
- Atos 21:37-40
E, quando Paulo ia sendo recolhido à fortaleza, disse ao comandante: — Seria possível dizer algo para o senhor? O comandante respondeu: — Você sabe grego? Você não é, por acaso, aquele egípcio que algum tempo atrás começou uma revolta e levou quatro mil guerrilheiros para o deserto? Paulo respondeu: — Eu sou judeu, natural de Tarso, uma importante cidade da Cilícia. E peço ao senhor que me permita falar ao povo. Obtida a permissão, Paulo, em pé na escadaria, fez com a mão sinal ao povo. Fez-se grande silêncio, e ele falou em língua hebraica, dizendo:
- Atos 22:1-29
— Irmãos e pais, escutem agora o que tenho a dizer em minha defesa. Quando ouviram que Paulo lhes falava em língua hebraica, fizeram mais silêncio ainda. Paulo continuou: — Eu sou judeu, nasci em Tarso da Cilícia, mas fui criado nesta cidade e aqui fui instruído aos pés de Gamaliel, segundo o rigor da Lei de nossos antepassados, sendo zeloso para com Deus, assim como todos vocês o são no dia de hoje. Persegui este Caminho até a morte, prendendo homens e mulheres e lançando-os na cadeia. Disto são testemunhas o sumo sacerdote e todos os anciãos. Deles eu recebi cartas para os irmãos judeus de Damasco, e fui até lá para trazer amarrados a Jerusalém os que também lá estivessem, para serem punidos. — Ora, aconteceu que, enquanto eu viajava, já perto de Damasco, quase ao meio-dia, repentinamente, uma grande luz do céu brilhou ao redor de mim. Então caí por terra, ouvindo uma voz que me dizia: “Saulo, Saulo, por que você me persegue?” Perguntei: “Senhor, quem é você?” Ao que me respondeu: “Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem você persegue.” — Os que estavam comigo viram a luz, sem, contudo, perceber o sentido da voz de quem falava comigo. Então perguntei: “Senhor, o que devo fazer?” E o Senhor me disse: “Levante-se, entre em Damasco, onde lhe dirão tudo o que você precisa fazer.” Tendo ficado cego por causa da intensidade daquela luz, guiado pela mão dos que estavam comigo, cheguei a Damasco. — Um homem chamado Ananias, piedoso conforme a Lei, tendo bom testemunho de todos os judeus que ali moravam, veio procurar-me e, chegando perto de mim, disse: “Irmão Saulo, recupere a visão!” Nessa mesma hora, recuperei a visão e olhei para ele. Então ele disse: “O Deus de nossos pais escolheu você de antemão para conhecer a vontade dele, ver o Justo e ouvir a voz dele. Porque você terá de ser testemunha dele diante de todos, anunciando as coisas que você tem visto e ouvido. E agora, o que está esperando? Levante-se, receba o batismo e lave os seus pecados, invocando o nome dele.” — Quando voltei para Jerusalém, enquanto orava no templo, sobreveio-me um êxtase, e vi o Senhor. Ele me disse: “Ande logo e saia imediatamente de Jerusalém, porque não aceitarão o seu testemunho a meu respeito.” Eu respondi: “Senhor, eles bem sabem que eu ia de sinagoga em sinagoga, prendendo e açoitando os que criam em ti. Quando se derramava o sangue de Estêvão, tua testemunha, eu também estava presente, consentia nisso e até guardei as capas dos que o matavam.” Mas ele me disse: “Vá, porque eu o enviarei para longe, aos gentios.” Até este ponto a multidão ficou ouvindo. Mas, quando Paulo disse isso, começaram a gritar bem alto: — Fora com ele! Mate-o, porque ele não merece viver! Enquanto eles gritavam, tiravam as suas capas e jogavam poeira para o ar, o comandante ordenou que Paulo fosse recolhido à fortaleza e que, sob açoite, fosse interrogado para saber por que motivo estavam gritando assim contra ele. Quando o estavam amarrando com correias, Paulo perguntou ao centurião que ali estava: — Será que vocês têm o direito de açoitar um cidadão romano, sem que ele tenha sido condenado? Ouvindo isto, o centurião procurou o comandante e lhe disse: — Que é isso que o senhor está prestes a fazer? Saiba que aquele homem é cidadão romano. Então o comandante veio e perguntou a Paulo: — Diga-me uma coisa: você é romano? Paulo respondeu: — Sou. E o comandante disse: — Eu tive de gastar muito dinheiro para conseguir essa cidadania. Ao que Paulo respondeu: — Pois eu a tenho de nascença. Imediatamente se afastaram os que iam interrogá-lo com açoites. O próprio comandante ficou com medo quando soube que Paulo era romano, porque tinha mandado amarrá-lo.
- Juízes 17
Havia um homem da região montanhosa de Efraim cujo nome era Mica. Ele disse à sua mãe: — As mil e cem moedas de prata que lhe foram roubadas, e a respeito das quais a senhora me falou e proferiu maldições, eis que esse dinheiro está comigo; eu o peguei. Então a mãe lhe disse: — Que o Senhor o abençoe, meu filho! Assim, ele devolveu as mil e cem moedas de prata à sua mãe, que disse: — De minha parte dedico esta prata ao Senhor Deus a favor de meu filho. Será usada para fazer uma imagem de escultura e uma de fundição. Por isso, agora eu devolvo esta prata a você. Porém o filho devolveu a prata à sua mãe, que pegou duzentas moedas de prata e as deu a um ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e uma de fundição. E a imagem ficou na casa de Mica. E, assim, este homem, Mica, veio a ter um santuário. Fez uma estola sacerdotal, alguns ídolos do lar, e consagrou um de seus filhos para ser o sacerdote. Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais certo. Havia um jovem de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita e estrangeiro naquele lugar. Esse homem partiu da cidade de Belém de Judá em busca de outro lugar para morar. E assim, seguindo o seu caminho, chegou à região montanhosa de Efraim, até a casa de Mica. E Mica lhe perguntou: — De onde você vem? Ele respondeu: — Sou levita de Belém de Judá e estou procurando um lugar para morar. Então Mica disse: — Fique comigo, como meu conselheiro e sacerdote. Eu lhe darei dez moedas de prata por ano, a roupa e o sustento. O levita entrou e consentiu em ficar com aquele homem. E o jovem era para ele como um de seus filhos. Mica consagrou o jovem levita, que passou a ser o seu sacerdote. E o jovem ficou na casa de Mica. Então Mica disse: — Agora sei que o Senhor me fará bem, porque tenho um levita como sacerdote.
- Juízes 18
Naqueles dias, não havia rei em Israel, e a tribo dos danitas estava procurando um território para morar, porque, até aquele dia, não tinha recebido herança entre as tribos de Israel. Então os filhos de Dã enviaram cinco homens dentre todas as famílias da sua tribo, homens valentes, de Zorá e de Estaol, para espiar e explorar a terra. E lhes disseram: — Vão e explorem a terra. Chegaram à região montanhosa de Efraim, até a casa de Mica, e ali pernoitaram. Quando se aproximaram da casa de Mica, reconheceram a voz do jovem levita. Chegaram perto dele e lhe perguntaram: — Quem trouxe você para cá? O que você está fazendo aqui? E o que prende você a este lugar? Ele respondeu: — Assim e assim Mica fez comigo: ele me contratou, e eu me tornei o sacerdote dele. E eles lhe disseram: — Então, por favor, consulte a Deus, para que saibamos se o caminho que seguimos irá prosperar. O sacerdote respondeu: — Vão em paz. O caminho de vocês está sob as vistas do Senhor. Os cinco homens partiram e chegaram a Laís. Viram que o povo daquele lugar vivia em segurança, segundo o costume dos sidônios, em paz e sem desconfiar de nada. Nenhuma autoridade havia que, por qualquer coisa, os oprimisse. Moravam longe dos sidônios e não tinham contato com outros povos. Então os cinco homens voltaram a seus irmãos em Zorá e Estaol. E esses irmãos lhes perguntaram: — E então, o que nos dizem? Eles responderam: — Preparem-se e vamos atacá-los. Porque examinamos a terra, e eis que é muito boa. Vão ficar aí parados? Vão depressa e ocupem aquela terra. Quando chegarem lá, vão encontrar um povo que não desconfia de nada. A terra é ampla, e Deus a está entregando nas mãos de vocês. É um lugar em que não falta nada do que existe na terra. Então partiram dali, do meio da tribo dos danitas, de Zorá e de Estaol, seiscentos homens armados com as suas armas de guerra. Subiram e acamparam em Quiriate-Jearim, em Judá. Por isso aquele lugar é chamado de Maané-Dã, até o dia de hoje. Fica a oeste de Quiriate-Jearim. Dali foram para a região montanhosa de Efraim e chegaram à casa de Mica. Os cinco homens que foram espiar a terra de Laís disseram aos seus irmãos: — Vocês sabiam que numa daquelas casas há uma estola sacerdotal, alguns ídolos do lar, uma imagem de escultura e uma de fundição? Decidam, pois, o que vão fazer. Então foram para lá, e chegaram à casa do jovem levita, que era a casa de Mica, e o saudaram. Os seiscentos homens da tribo de Dã, armados com as suas armas de guerra, ficaram à entrada do portão. Porém os cinco homens que tinham ido espiar a terra entraram na casa e apanharam a imagem de escultura, a estola sacerdotal, os ídolos do lar e a imagem de fundição, enquanto o sacerdote estava em pé à entrada do portão com os seiscentos homens que estavam armados com as armas de guerra. Quando eles entraram na casa de Mica e apanharam a imagem de escultura, a estola sacerdotal, os ídolos do lar e a imagem de fundição, o sacerdote perguntou: — O que é que vocês estão fazendo? Eles responderam: — Fique calado. Não diga nada a ninguém. Venha conosco e seja o nosso conselheiro e sacerdote. Ou você acha que é melhor ser sacerdote na casa de um só homem do que ser sacerdote de uma tribo e de uma família em Israel? O sacerdote ficou contente, pegou a estola sacerdotal, os ídolos do lar e a imagem de escultura e entrou no meio do povo. Eles deram meia-volta e partiram, não sem antes colocar diante de si as crianças, o gado e os seus bens. Quando eles já estavam longe da casa de Mica, os vizinhos deste se reuniram e foram atrás dos filhos de Dã. Eles gritaram para os filhos de Dã, que, voltando-se, perguntaram a Mica: — O que é que você quer? Por que você convocou todo esse povo? Mica respondeu: — Vocês pegaram os deuses que eu fiz e também o meu sacerdote e foram embora. O que sobrou para mim? E vocês ainda me perguntam: “O que é que você quer?” Porém os filhos de Dã lhe disseram: — Seria melhor você ficar calado, porque, se não, alguns dos nossos homens poderiam ficar irritados e acabariam atacando você. Nesse caso, perderiam a vida você e os da sua casa. Assim, os filhos de Dã seguiram o seu caminho. E Mica, vendo que eram mais fortes do que ele, deu meia-volta e foi para casa. Os homens de Dã levaram as coisas que Mica havia feito e também o sacerdote dele, e foram a Laís, a um povo que vivia em paz e sem desconfiar de nada. Mataram os moradores a fio de espada e queimaram a cidade. Não houve ninguém que os livrasse, porque moravam longe de Sidom e não tinham contato com outros povos. A cidade ficava no vale junto a Bete-Reobe. Os filhos de Dã reedificaram a cidade e passaram a morar nela. E lhe chamaram Dã, segundo o nome de Dã, seu pai, que era filho de Israel. Porém no passado o nome dessa cidade era Laís. Os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultura, e Jônatas, filho de Gérson e neto de Moisés, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos danitas até o dia do cativeiro do povo. Assim, pois, a imagem de escultura feita por Mica ficou entre eles durante todo o tempo em que a Casa de Deus esteve em Siló.
- Salmos 43
Faze-me justiça, ó Deus, e defende a minha causa contra a nação infiel; livra-me dessa gente fraudulenta e injusta. Pois tu és o Deus da minha fortaleza. Por que me rejeitas? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos? Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos. Então irei ao altar de Deus, de Deus, que é a minha grande alegria; ao som da harpa eu te louvarei, ó Deus, Deus meu. Por que você está abatida, ó minha alma? Por que se perturba dentro de mim? Espere em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.