Plano de leitura da Bíblia – dia 87
Texto(s) da Bíblia
- Mateus 23:1-12
Então Jesus falou às multidões e aos seus discípulos: — Na cadeira de Moisés se assentaram os escribas e os fariseus. Portanto, façam e observem tudo o que eles disserem a vocês, mas não os imitem em suas obras; porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados, difíceis de carregar, e os põem sobre os ombros dos outros, mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los. Praticam todas as suas obras a fim de serem vistos pelos outros; pois alargam os seus filactérios e alongam as franjas de suas capas. Gostam do primeiro lugar nos banquetes e das primeiras cadeiras nas sinagogas, das saudações nas praças e de serem chamados de “mestre”. Mas vocês não serão chamados de “mestre”, porque um só é Mestre de vocês, e todos vocês são irmãos. Aqui na terra, não chamem ninguém de “pai”, porque só um é o Pai de vocês, aquele que está nos céus. Nem queiram ser chamados de “guias”, porque um só é o Guia de vocês, o Cristo. Mas o maior entre vocês será o servo de vocês. Quem se exaltar será humilhado; e quem se humilhar será exaltado.
- Números 22:41
Na manhã seguinte, Balaque fez Balaão subir a Bamote-Baal; e dali Balaão viu a parte mais próxima do povo de Israel.
- Números 23:1-26
Então Balaão disse a Balaque: — Construa neste lugar sete altares e prepare sete novilhos e sete carneiros para mim. Balaque fez como Balaão tinha dito, e os dois ofereceram um novilho e um carneiro sobre cada altar. Então Balaão disse a Balaque: — Fique aqui junto do seu holocausto, e eu irei mais adiante; talvez o Senhor venha ao meu encontro, e o que ele me mostrar direi a você. E Balaão subiu a um monte descampado. Deus se encontrou com Balaão, e este lhe disse: — Preparei sete altares e sobre cada um ofereci um novilho e um carneiro. Então o Senhor pôs a palavra na boca de Balaão e disse: — Volte para Balaque e transmita a ele o que eu falei a você. Quando Balaão voltou, eis que Balaque ainda estava junto do seu holocausto, ele e todos os chefes dos moabitas. Então Balaão proferiu a sua palavra e disse: “Balaque me fez vir de Arã, o rei de Moabe, dos montes do Oriente. Venha — disse-me ele — e amaldiçoe Jacó; venha e denuncie Israel. Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? Como posso denunciar a quem o Senhor não denunciou? Pois do alto dos rochedos vejo Israel e dos montes o contemplo: eis que é povo que habita só e não será reputado entre as nações. Quem contou o pó de Jacó ou enumerou a quarta parte de Israel? Que eu morra a morte dos justos, e o meu fim seja como o deles.” Então Balaque disse a Balaão: — O que foi que você me fez? Eu o chamei para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que você somente os abençoou. Mas Balaão respondeu: — Será que eu não deveria ter o cuidado de dizer apenas o que o Senhor pôs na minha boca? Então Balaque lhe disse: — Peço que venha comigo a outro lugar, de onde você poderá ver o povo. Você verá somente a parte mais próxima dele, mas não verá todos eles. E daquele lugar lance uma maldição sobre eles. Balaque levou-o consigo ao campo de Zofim, no alto do monte Pisga; e edificou sete altares e sobre cada um ofereceu um novilho e um carneiro. Então Balaão disse a Balaque: — Fique aqui junto do seu holocausto, e eu irei ali ao encontro do Senhor. O Senhor se encontrou com Balaão, pôs-lhe na boca a palavra e disse: — Volte para Balaque e transmita a ele o que eu falei a você. Balaão voltou, e eis que Balaque ainda estava junto do holocausto, e os chefes dos moabitas estavam com ele. Balaque perguntou: — O que foi que o Senhor falou? Então Balaão proferiu a sua palavra e disse: “Levante-se, Balaque, e ouça; escute-me, filho de Zipor: Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que mude de ideia. Será que, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá? Eis que recebi ordem para abençoar; ele abençoou, não o posso revogar. Não viu desgraça em Jacó, nem contemplou calamidade em Israel; o Senhor, seu Deus, está com eles; no meio deles se ouvem aclamações ao seu Rei. Deus os tirou do Egito; as forças deles são como as do boi selvagem. Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; agora, se poderá dizer de Jacó e de Israel: Que coisas tem feito Deus! Eis que o povo se levanta como leoa e se ergue como leão; não se deita até que devore a presa e beba o sangue dos que forem mortos.” Então Balaque disse a Balaão: — Não amaldiçoe o povo, mas também não o abençoe. Porém Balaão respondeu e disse a Balaque: — Eu não tinha dito a você: tudo o que o Senhor falar, isso farei?
- Cântico dos Cânticos 3:6-11
O que é aquilo que vem subindo do deserto, como colunas de fumaça, perfumado de mirra, de incenso e de todos os tipos de pós aromáticos do mercador? É a liteira de Salomão. Vem escoltada por sessenta valentes, dos melhores valentes de Israel. Todos sabem manejar a espada e são treinados para a guerra; cada um leva a espada na cintura, por causa dos temores noturnos. O rei Salomão mandou fazer um palanquim de madeira do Líbano. As colunas eram de prata, o encosto de ouro, o assento de púrpura, e o interior foi enfeitado com carinho pelas mulheres de Jerusalém. Saiam, ó filhas de Sião, e venham ver o rei Salomão com a coroa com que sua mãe o coroou no dia do seu casamento, no dia da alegria do seu coração.
- Cântico dos Cânticos 4
Como você é bela, minha querida! Como você é linda! Os seus olhos são como pombas e brilham através do véu. Os seus cabelos são como um rebanho de cabras que descem ondeantes do monte de Gileade. Os seus dentes são como um rebanho de ovelhas recém-tosquiadas, que sobem do lavadouro; cada uma tem o seu par, e nenhuma está faltando. Os seus lábios são como um fio de escarlate, e a sua boca é linda. As suas faces, como romã partida, brilham através do véu. O seu pescoço é como a torre de Davi, edificada para arsenal; mil escudos pendem dela, todos escudos de soldados valentes. Os seus seios são como duas crias gêmeas de uma gazela, que pastam entre os lírios. Antes que rompa o dia, e fujam as sombras, irei ao monte da mirra e à colina do incenso. Você é toda linda, minha querida, e em você não há defeito. Venha comigo do Líbano, minha noiva, venha comigo do Líbano. Desça do alto do monte Amana, do alto do Senir e do Hermom, dos covis dos leões, dos montes dos leopardos. Você roubou meu coração, meu amor, minha noiva; roubou meu coração com um só dos seus olhares, com uma só pérola do seu colar. Como são agradáveis as suas carícias, meu amor, minha noiva! O seu amor é melhor do que o vinho, e o aroma do seu perfume é mais suave do que todas as especiarias! Os seus lábios destilam mel, minha noiva. Mel e leite se acham debaixo da sua língua, e o cheiro dos seus vestidos é como o cheiro do Líbano. Meu amor, minha noiva, você é um jardim fechado, um manancial recluso, uma fonte selada. Os seus renovos são um pomar de romãs com frutos excelentes: henas com nardos, nardo e açafrão, cálamo e cinamomo, com todo tipo de árvores de incenso, mirra e aloés, com todas as principais especiarias. Você é fonte dos jardins, poço de águas vivas que correm do Líbano! Desperte, vento norte, e venha, vento sul! Soprem no meu jardim, para que se derramem os seus aromas. Que o meu amado venha ao seu jardim e coma os seus frutos excelentes!
- Cântico dos Cânticos 5:1
Já entrei no meu jardim, meu amor, minha noiva. Colhi a minha mirra com as especiarias, comi o meu favo com o mel, bebi o meu vinho com o leite. Comam e bebam, meus amigos; até ficarem embriagados de amor.