Plano de leitura da Bíblia – dia 67
Texto(s) da Bíblia
- Mateus 12:1-21
Por aquele tempo, num sábado, Jesus passou pelas searas. Estando os seus discípulos com fome, começaram a colher espigas e a comer. Os fariseus, vendo isso, disseram a Jesus: — Olhe! Os seus discípulos estão fazendo o que não é lícito fazer num sábado. Mas Jesus lhes disse: — Vocês não leram o que Davi fez quando ele e os seus companheiros tiveram fome? Como entrou na Casa de Deus, e comeram os pães da proposição, os quais não era lícito comer, nem a ele nem aos que estavam com ele, mas exclusivamente aos sacerdotes? Ou vocês não leram na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo profanam o sábado e ficam sem culpa? Pois eu lhes digo que aqui está quem é maior do que o templo. Mas, se vocês soubessem o que significa: “Quero misericórdia, e não sacrifício”, não teriam condenado inocentes. Porque o Filho do Homem é senhor do sábado. Tendo Jesus saído dali, entrou na sinagoga deles. Achava-se ali um homem que tinha uma das mãos ressequida. Então, a fim de o acusar, perguntaram a Jesus: — É lícito curar no sábado? Ao que lhes respondeu: — Quem de vocês será o homem que, tendo uma ovelha, e, num sábado, esta cair numa cova, não fará todo o esforço para tirá-la dali? Ora, quanto mais vale um homem do que uma ovelha! Logo, é lícito nos sábados fazer o bem. Então Jesus disse ao homem: — Estenda a mão. O homem estendeu a mão, e ela foi restaurada e ficou sã como a outra. Mas os fariseus, saindo dali, conspiravam contra ele, procurando ver como o matariam. Mas Jesus, sabendo disto, afastou-se dali. Muitos o seguiram, e a todos ele curou, advertindo-lhes, porém, que não o expusessem à publicidade. Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito por meio do profeta Isaías: “Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se agrada. Farei repousar sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará juízo aos gentios. Não entrará em discussões, nem gritará, nem fará ouvir nas praças a sua voz. Não esmagará a cana quebrada, nem apagará o pavio que fumega, até que faça vencedor o juízo. E no seu nome os gentios colocarão a sua esperança.”
- Levítico 14
O Senhor disse a Moisés: — Esta será a lei a respeito do leproso no dia da sua purificação: o leproso será levado ao sacerdote; este sairá fora do arraial e o examinará. Se a praga da lepra estiver curada, o sacerdote mandará trazer, para aquele que se houver de purificar, duas aves vivas e puras, madeira de cedro, pano escarlate e hissopo. O sacerdote mandará que se mate uma das aves num vaso de barro, sobre águas correntes. Depois o sacerdote pegará a ave que ficou viva, a madeira de cedro, o pano escarlate e o hissopo e os molhará no sangue da ave que foi morta sobre as águas correntes. E aspergirá sete vezes sobre aquele que há de purificar-se da lepra; então o declarará puro e soltará a ave que ficou viva para o campo aberto. Aquele que tem de se purificar lavará as suas roupas, rapará todos os seus pelos, se banhará com água e estará puro; depois, entrará no arraial, porém ficará fora da sua tenda por sete dias. No sétimo dia, rapará todo o seu cabelo, a cabeça, a barba e as sobrancelhas; rapará todos os pelos, lavará as suas roupas, banhará o corpo com água e estará puro. — No oitavo dia, pegará dois cordeiros sem defeito, uma cordeira sem defeito, de um ano, seis litros da melhor farinha, para oferta de cereais, amassada com azeite, e separadamente um copo de azeite. O sacerdote que faz a purificação apresentará o homem que houver de purificar-se e essas coisas diante do Senhor, à porta da tenda do encontro; pegará um dos cordeiros e o oferecerá por oferta pela culpa juntamente com o copo de azeite; e os moverá por oferta movida diante do Senhor. Depois matará o cordeiro no lugar onde são mortos os animais da oferta pelo pecado e do holocausto, no lugar santo; porque tanto a oferta pela culpa como a oferta pelo pecado são para o sacerdote; são coisas santíssimas. O sacerdote pegará um pouco do sangue da oferta pela culpa e o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, sobre o polegar da sua mão direita e sobre o polegar do seu pé direito. Também pegará o copo de azeite e derramará um pouco na palma da própria mão esquerda. Molhará o dedo direito no azeite que está na mão esquerda e daquele azeite aspergirá, com o dedo, sete vezes diante do Senhor; do restante do azeite que está na mão, o sacerdote porá um pouco sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, sobre o polegar da sua mão direita e sobre o polegar do seu pé direito, em cima do sangue da oferta pela culpa. O restante do azeite que está na mão do sacerdote ele porá sobre a cabeça daquele que tem de purificar-se; assim, o sacerdote fará expiação por ele diante do Senhor. — Então o sacerdote fará a oferta pelo pecado e fará expiação por aquele que tem de purificar-se da sua impureza. Depois, matará o animal do holocausto e o oferecerá com a oferta de cereais sobre o altar; assim, o sacerdote fará expiação pelo homem, e este ficará puro. Se for pobre, e as suas posses não lhe permitirem trazer tanto, pegará um cordeiro para oferta pela culpa como oferta movida, para fazer expiação por ele, e dois litros da melhor farinha, amassada com azeite, para oferta de cereais, um copo de azeite, duas rolinhas ou dois pombinhos, segundo as suas posses, dos quais um será para oferta pelo pecado, e o outro, para holocausto. No oitavo dia da sua purificação, trará isso ao sacerdote, à porta da tenda do encontro, diante do Senhor. O sacerdote pegará o cordeiro da oferta pela culpa e o copo de azeite e os moverá por oferta movida diante do Senhor. Então o sacerdote matará o cordeiro da oferta pela culpa, pegará um pouco do sangue da oferta pela culpa e o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, sobre o polegar da sua mão direita e sobre o polegar do seu pé direito. Derramará um pouco do azeite na palma da própria mão esquerda; e, com o dedo direito, aspergirá do azeite que está na sua mão esquerda sete vezes diante do Senhor. Então, do azeite que está na sua mão, o sacerdote porá um pouco na ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, no polegar da sua mão direita e no polegar do seu pé direito, por cima do sangue da oferta pela culpa. O restante do azeite que está na mão do sacerdote ele porá sobre a cabeça do que tem de purificar-se, para fazer expiação por ele diante do Senhor. Oferecerá uma das rolinhas ou um dos pombinhos, segundo as suas posses; será um para oferta pelo pecado, e o outro, para holocausto, além da oferta de cereais; e, assim, o sacerdote fará expiação por aquele que tem de purificar-se diante do Senhor. Esta é a lei a respeito daquele em quem está a praga da lepra, cujas posses não lhe permitem o que é preciso para a sua purificação. O Senhor disse a Moisés e a Arão: — Quando vocês entrarem na terra de Canaã, que lhes darei por herança, e eu enviar a praga do mofo a alguma casa da terra que vocês passarão a possuir, o dono da casa fará saber ao sacerdote, dizendo: “Parece-me que existe algo como que uma praga em minha casa.” O sacerdote ordenará que se esvazie a casa, antes que venha para examinar a praga, para que não seja contaminado tudo o que está na casa. Depois o sacerdote virá para examinar a casa e examinará a praga. Se, nas paredes da casa, há manchas esverdeadas ou avermelhadas e parecem mais fundas que a parede, então o sacerdote sairá da casa e a fechará por sete dias. No sétimo dia, o sacerdote voltará e examinará a casa. Se notar que a praga se alastrou nas paredes da casa, ele ordenará que arranquem as pedras em que estiver a praga e que as lancem fora da cidade num lugar impuro; e fará raspar a casa por dentro, ao redor, e o pó que houverem raspado lançarão, fora da cidade, num lugar impuro. Depois pegarão outras pedras e as colocarão no lugar das primeiras; e rebocarão a casa com outra argamassa. — Se a praga tornar a brotar na casa, depois de arrancadas as pedras, raspada a casa e de novo rebocada, então o sacerdote entrará e examinará. Se a praga tiver se alastrado pela casa, há nela mofo que se espalha; está impura. O sacerdote mandará derrubar a casa, as pedras e a sua madeira, bem como todo o reboco da casa; e se levará tudo para fora da cidade, a um lugar impuro. Aquele que entrar na casa, enquanto está fechada, ficará impuro até a tarde. Também o que se deitar na casa terá de lavar as suas roupas; e quem nela comer terá de lavar as suas roupas. — Porém, se o sacerdote entrar na casa, e, examinando, verificar que a praga não se alastrou pela casa, depois que ela foi rebocada, o sacerdote a declarará pura, porque a praga está curada. Para purificar a casa, pegará duas aves, madeira de cedro, pano escarlate e hissopo, e matará uma ave num vaso de barro sobre águas correntes. Depois, pegará a madeira de cedro, o hissopo, o pano escarlate e a ave que ficou viva, os molhará no sangue da ave que foi morta e nas águas correntes e aspergirá a casa sete vezes. Assim, purificará aquela casa com o sangue da ave, com as águas correntes, com a ave que ficou viva, com a madeira de cedro, com o hissopo e com o pano escarlate. Então soltará a ave que ficou viva para fora da cidade, para o campo aberto; assim, fará expiação pela casa, e ficará pura. Esta é a lei para todos os tipos de praga de lepra, de micose, de mofo das roupas e das casas, da inchação, da pústula e das manchas lustrosas, para ensinar quando alguma coisa é pura ou impura. Esta é a lei a respeito da lepra.
- Provérbios 26
Como a neve no verão e como a chuva no tempo da colheita, assim a honra não fica bem a um tolo. Como o pássaro que foge e como a andorinha no seu voo, assim a maldição sem motivo não se cumpre. O açoite é para o cavalo, o freio, para o jumento, e a vara, para as costas dos tolos. Não responda ao insensato segundo a sua tolice, para que você não se torne semelhante a ele. Responda ao insensato segundo a sua tolice, para que ele não seja sábio aos seus próprios olhos. Como cortar os pés e sofrer dano, assim é mandar mensagens por meio de um tolo. As pernas do coxo pendem bambas; assim é o provérbio na boca dos tolos. Como amarrar a pedra na funda, assim é dar honra a um tolo. Como o espinho que entra na mão de um bêbado, assim é o provérbio na boca dos tolos. Como um flecheiro que fere a todos, assim é o que contrata os tolos e os primeiros que passam. Como o cão que volta ao seu próprio vômito, assim é o insensato que repete a sua tolice. Você viu alguém que é sábio aos seus próprios olhos? Há mais esperança para um tolo do que para ele. O preguiçoso diz: “Um leão está no caminho! Um leão está no meio da rua!” A porta gira nas dobradiças; o preguiçoso se vira na cama. O preguiçoso põe a mão no prato e não quer ter o trabalho de a levar à boca. O preguiçoso é mais sábio aos seus próprios olhos do que sete homens que sabem responder bem. Quem se mete na discussão dos outros é como aquele que pega pelas orelhas um cão que vai passando. Como o louco que lança fogo, flechas e morte, assim é aquele que engana o seu próximo e diz: “Fiz isso por brincadeira.” Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo difamador, cessa a discórdia. O que o carvão é para as brasas e a lenha é para o fogo, o briguento é para acender uma discussão. As palavras do difamador são comida fina, que desce para o mais interior do ventre. Como vaso de barro coberto de prata, assim são os lábios amorosos e o coração mau. Quem odeia dissimula com os lábios, mas no seu íntimo esconde a falsidade; quando ele vier com palavras suaves, não acredite nele, porque tem sete abominações em seu coração. Ainda que o seu ódio se encubra com falsidade, a sua maldade será exposta aos olhos de todos. Quem abre uma cova acaba caindo nela; e a pedra rolará sobre quem a pôs em movimento. A língua falsa odeia aqueles a quem engana, e a boca lisonjeira é causa de ruína.