Plano de leitura da Bíblia – dia 57
Texto(s) da Bíblia
- Mateus 6:19-34
— Não acumulem tesouros sobre a terra, onde as traças e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntem tesouros no céu, onde as traças e a ferrugem não corroem, e onde ladrões não escavam, nem roubam. Porque, onde estiver o seu tesouro, aí estará também o seu coração. — Os olhos são a lâmpada do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz; se, porém, os seus olhos forem maus, todo o seu corpo estará em trevas. Portanto, se a luz que existe em você são trevas, que grandes trevas serão! — Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou irá odiar um e amar o outro, ou irá se dedicar a um e desprezar o outro. Vocês não podem servir a Deus e às riquezas. — Por isso, digo a vocês: não se preocupem com a sua vida, quanto ao que irão comer ou beber; nem com o corpo, quanto ao que irão vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e não é o corpo mais do que as roupas? Observem as aves do céu, que não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, as sustenta. Será que vocês não valem muito mais do que as aves? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? — E por que se preocupam com o que vão vestir? Observem como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, porém, afirmo a vocês que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não fará muito mais por vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: “Que comeremos?”, “Que beberemos?” ou “Com que nos vestiremos?” Porque os gentios é que procuram todas estas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de todas elas. Mas busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas. — Portanto, não se preocupem com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.
- Êxodo 35
Moisés convocou toda a congregação dos filhos de Israel e lhes disse: — São estas as palavras que o Senhor ordenou que se cumprissem: Seis dias vocês trabalharão, mas o sétimo dia lhes será santo, o sábado do repouso solene ao Senhor; quem nele trabalhar morrerá. Não acendam fogo em nenhuma das suas moradas no dia do sábado. Moisés disse a toda a congregação dos filhos de Israel: — Esta é a palavra que o Senhor ordenou, dizendo: Separem do que vocês têm uma oferta ao Senhor. Cada um, de coração disposto, voluntariamente a trará por oferta ao Senhor: ouro, prata, bronze, pano azul, púrpura, carmesim, linho fino, pelos de cabra, peles de carneiro tingidas de vermelho, peles finas, madeira de acácia, azeite para a iluminação, especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático, pedras de ônix e pedras de engaste para a estola sacerdotal e para o peitoral. — Venham todos os homens hábeis entre vocês e façam tudo o que o Senhor ordenou: o tabernáculo com a sua tenda e a sua cobertura, os seus ganchos, as suas tábuas, as suas vigas superiores, as suas colunas e as suas bases; a arca e os seus cabos, o propiciatório e o véu do cortinado; a mesa e os seus cabos, todos os seus utensílios e os pães da proposição; o candelabro da iluminação, os seus utensílios, as suas lâmpadas e o azeite para a iluminação; o altar do incenso e os seus cabos, o óleo da unção, o incenso aromático e o cortinado da porta à entrada do tabernáculo; o altar do holocausto e a sua grelha de bronze, os seus cabos e todos os seus utensílios, a bacia e o seu suporte; as cortinas do átrio, as suas colunas, as suas bases e o cortinado da porta do átrio; as estacas do tabernáculo, as estacas do átrio e as suas cordas; as vestes do ministério para ministrar no santuário, as vestes santas do sacerdote Arão e as vestes de seus filhos, para oficiarem como sacerdotes. Então toda a congregação dos filhos de Israel saiu da presença de Moisés. Todo aquele cujo coração o moveu e cujo espírito o impeliu veio e trouxe a oferta ao Senhor para a obra da tenda do encontro, para todo o seu serviço e para as vestes sagradas. Vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração. Trouxeram fivelas, pendentes, anéis, braceletes, todos os objetos de ouro; todo homem fazia oferta de ouro ao Senhor. E todos os que tinham pano azul, púrpura, carmesim, linho fino, pelos de cabra, peles de carneiro tingidas de vermelho e peles de animais marinhos trouxeram isso também. Todo aquele que fazia oferta de prata ou de bronze trazia isso como oferta ao Senhor; e todo aquele que possuía madeira de acácia para toda obra do serviço a trazia também. Todas as mulheres hábeis traziam o que, por suas próprias mãos, tinham fiado: pano azul, púrpura, carmesim e linho fino. E todas as mulheres cujo coração as moveu em habilidade fiavam os pelos de cabra. Os chefes traziam pedras de ônix, pedras de engaste para a estola sacerdotal e para o peitoral, as especiarias e o azeite para a iluminação, para o óleo da unção e para o incenso aromático. Os filhos de Israel trouxeram oferta voluntária ao Senhor, a saber, todo homem e mulher cujo coração os dispôs para trazerem uma oferta para toda a obra que o Senhor havia ordenado que se fizesse por meio de Moisés. Moisés disse aos filhos de Israel: — Eis que o Senhor chamou por nome Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o Espírito de Deus o encheu de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício, para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze, para lapidação de pedras de engaste, para entalho de madeira e para todo tipo de trabalho artesanal. Também lhe dispôs o coração para ensinar os outros, tanto a ele como a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã. Encheu-os de habilidade para fazer toda obra de mestre, até a mais engenhosa, e a do bordador em pano azul, em púrpura, em carmesim e em linho fino, e a do tecelão, sim, todo tipo de trabalho e a elaborar desenhos.
- Êxodo 36
Assim, trabalharam Bezalel, Aoliabe e todos os homens hábeis a quem o Senhor tinha dado habilidade e inteligência para saberem fazer toda obra para o serviço do santuário, segundo tudo o que o Senhor havia ordenado. Moisés chamou Bezalel, Aoliabe e todos os homens hábeis em cujo coração o Senhor tinha posto sabedoria, isto é, todos os homens cujo coração os impeliu a vir e fazer a obra. Estes receberam de Moisés todas as ofertas que os filhos de Israel haviam trazido para a obra do serviço do santuário, para fazê-la; e, ainda, cada manhã o povo trazia a Moisés ofertas voluntárias. Então todos os homens sábios que se ocupavam em toda a obra do santuário deixaram o que faziam, vieram e disseram a Moisés: — O povo traz muito mais do que é necessário para o serviço da obra que o Senhor ordenou que se fizesse. Então Moisés ordenou e a ordem foi proclamada no arraial: — Nenhum homem ou mulher faça mais obra alguma para a oferta do santuário. Assim, o povo foi proibido de trazer mais. Porque o material que tinham era suficiente para toda a obra que se devia fazer e ainda sobrava. Assim, todos os homens hábeis, entre os que faziam a obra, fizeram o tabernáculo com dez cortinas de linho fino retorcido, pano azul, púrpura e carmesim com querubins; de obra de artista as fizeram. O comprimento de cada cortina era de doze metros e meio, e a largura era de um metro e oitenta; todas as cortinas tinham a mesma medida. Cinco cortinas eram ligadas umas às outras; e as outras cinco também eram ligadas umas às outras. Fizeram laçadas de pano azul na borda da cortina que estava na extremidade do primeiro agrupamento; e fizeram o mesmo com a borda da cortina que estava na extremidade do segundo agrupamento. Fizeram cinquenta laçadas numa cortina, e cinquenta laçadas na outra cortina na extremidade do segundo agrupamento; as laçadas eram contrapostas uma à outra. Fizeram cinquenta colchetes de ouro, com os quais prenderam as cortinas uma à outra; e o tabernáculo passou a ser um todo. Fizeram também de pelos de cabra cortinas para servirem de tenda sobre o tabernáculo; fizeram onze cortinas. O comprimento de cada cortina era de treze metros e trinta, e a largura era de um metro e oitenta; as onze cortinas tinham a mesma medida. Juntaram cinco cortinas entre si e, de igual modo, as seis restantes. Fizeram cinquenta laçadas na borda da cortina que estava na extremidade do primeiro agrupamento e cinquenta laçadas na borda da cortina que estava na extremidade do segundo agrupamento. Fizeram também cinquenta colchetes de bronze para ajuntar a tenda, para que viesse a ser um todo. Fizeram também de peles de carneiro tingidas de vermelho uma cobertura para a tenda e outra cobertura de peles finas. Fizeram também de madeira de acácia as tábuas para o tabernáculo, as quais eram colocadas verticalmente. Cada uma das tábuas tinha quatro metros e meio de comprimento e sessenta e sete centímetros de largura. Cada tábua tinha dois encaixes, para que se pudesse unir uma tábua à outra; assim fizeram com todas as tábuas do tabernáculo. No preparar as tábuas para o tabernáculo, colocaram vinte delas para o lado sul. Fizeram também quarenta bases de prata debaixo das vinte tábuas: duas bases debaixo de uma tábua para os seus dois encaixes e duas bases debaixo de outra tábua para os seus dois encaixes. Também fizeram vinte tábuas ao outro lado do tabernáculo, para o lado norte, com as suas quarenta bases de prata: duas bases debaixo de uma tábua e duas bases debaixo de outra tábua. Para o lado posterior do tabernáculo, o lado oeste, fizeram seis tábuas. Fizeram também duas tábuas para os cantos do tabernáculo, na parte posterior, as quais, por baixo, estavam separadas, mas, em cima, se ajustavam à primeira argola; assim se fez com as duas tábuas nos dois cantos. Assim eram as oito tábuas com as suas bases de prata, dezesseis bases: duas bases debaixo de uma tábua e duas debaixo de outra tábua. Fizeram também travessas de madeira de acácia; cinco para as tábuas de um lado do tabernáculo, cinco para as tábuas do outro lado do tabernáculo e cinco para as tábuas do tabernáculo ao lado posterior, que olha para o oeste. A travessa do meio passava ao meio das tábuas, de uma extremidade à outra. Revestiram de ouro as tábuas e de ouro fizeram as suas argolas, pelas quais passavam as travessas, que também foram revestidas de ouro. Fizeram também um véu de pano azul, púrpura, carmesim e linho fino retorcido; fizeram-no com querubins, obra de artista. Penduraram esse véu em quatro colunas de madeira de acácia, revestidas de ouro; os seus colchetes eram de ouro, sobre quatro bases de prata. Fizeram também para a porta da tenda um cortinado de pano azul, púrpura, carmesim e linho fino retorcido, obra de bordador, e as suas cinco colunas, e os seus colchetes. Revestiram de ouro as suas cabeças e as suas molduras, mas as suas cinco bases eram de bronze.
- Provérbios 16
O coração do ser humano pode fazer planos, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor. Todos os caminhos de uma pessoa são puros aos seus próprios olhos, mas o Senhor sonda o espírito. Entregue as suas obras ao Senhor, e o que você tem planejado se realizará. O Senhor fez todas as coisas para determinados fins; até o ímpio, para o dia da calamidade. O Senhor detesta todo aquele que é orgulhoso; é evidente que este não ficará impune. Pela misericórdia e pela verdade se expia a culpa; e pelo temor do Senhor se evita o mal. Se os caminhos de alguém são agradáveis ao Senhor, ele faz com que até os seus inimigos vivam em paz com ele. Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça. O coração do ser humano traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos. Nos lábios do rei se acham decisões autorizadas; que ele seja justo ao pronunciar uma sentença. Peso e balança justos pertencem ao Senhor; obra sua são todos os pesos da bolsa. Os reis detestam a prática da maldade, porque o trono se estabelece pela justiça. Os lábios justos são o contentamento do rei, e ele ama o que fala coisas retas. O furor do rei é como um mensageiro da morte, mas o homem sábio consegue acalmá-lo. O semblante alegre do rei significa vida, e a sua bondade é como chuva fora de época. Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E mais excelente é adquirir o entendimento do que a prata! O caminho dos retos é desviar-se do mal; quem guarda o seu caminho preserva a sua vida. Antes da ruína vem a soberba, e o espírito orgulhoso precede a queda. Melhor é ser humilde de espírito com os humildes do que repartir o despojo com os orgulhosos. Quem atenta para o ensino acha o bem, e o que confia no Senhor, esse é feliz. O sábio de coração é chamado prudente, e a doçura no falar aumenta o saber. O bom senso, para aqueles que o possuem, é fonte de vida; mas a tolice é a punição dos insensatos. O coração do sábio é mestre de sua boca e aumenta a persuasão dos seus lábios. Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e remédio para o corpo. Há caminho que parece direito ao ser humano, mas o fim dele é caminho de morte. A fome do trabalhador o faz trabalhar, porque a sua boca o incita a isso. O desprezível cava o mal, e nos seus lábios há como que fogo ardente. O perverso semeia discórdias, e o difamador separa os maiores amigos. O violento alicia o seu companheiro e guia-o por um caminho que não é bom. Quem pisca os olhos imagina o mal; quem morde os lábios o executa. Os cabelos brancos são uma coroa de honra que é encontrada no caminho da justiça. É melhor ter paciência do que ser herói de guerra; o que domina o seu espírito é melhor do que o que conquista uma cidade. Para fazer um sorteio são lançados os dados, mas toda decisão procede do Senhor.