Plano de leitura da Bíblia – dia 23
Texto(s) da Bíblia
- Lucas 18:1-17
Jesus lhes contou uma parábola para mostrar que deviam orar sempre e nunca desanimar: — Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus, nem respeitava ninguém. Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que sempre o procurava, dizendo: “Julgue a minha causa contra o meu adversário.” Por algum tempo, ele não a quis atender, mas depois pensou assim: “É bem verdade que eu não temo a Deus, nem respeito ninguém. Porém, como esta viúva fica me incomodando, vou julgar a sua causa, para não acontecer que, por fim, venha a molestar-me.” Então o Senhor disse: — Ouçam bem o que diz este juiz iníquo. Será que Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo a vocês que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando o Filho do Homem vier, será que ainda encontrará fé sobre a terra? Jesus também contou esta parábola para alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: — Dois homens foram ao templo para orar: um era fariseu e o outro era publicano. O fariseu ficou em pé e orava de si para si mesmo, desta forma: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo o que ganho.” O publicano, estando em pé, longe, nem mesmo ousava levantar os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem pena de mim, que sou pecador!” Digo a vocês que este desceu justificado para a sua casa, e não aquele. Porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado. Traziam também as crianças a Jesus para que ele as abençoasse, mas os discípulos, ao verem isso, os repreendiam. Jesus, porém, chamando as crianças para junto de si, disse: — Deixem que os pequeninos venham a mim e não os impeçam, porque dos tais é o Reino de Deus. Em verdade lhes digo: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele.
- Gênesis 29:31-35
Quando o Senhor viu que Lia era desprezada, fez com que ela fosse fecunda, ao passo que Raquel era estéril. Assim, Lia ficou grávida e deu à luz um filho, a quem deu o nome de Rúben, pois disse: — O Senhor viu a minha aflição. Por isso, agora meu marido vai me amar. Ela ficou grávida outra vez e deu à luz um filho. E disse: — O Senhor ouviu que eu era desprezada e me deu mais este filho. E deu-lhe o nome de Simeão. Lia ficou grávida ainda outra vez e deu à luz um filho. E disse: — Agora, desta vez, o meu marido se unirá mais a mim, porque lhe dei à luz três filhos. Por isso lhe deu o nome de Levi. Mais uma vez ela ficou grávida e deu à luz um filho. Então disse: — Desta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe deu o nome de Judá. E depois disso não teve mais filhos.
- Gênesis 30
Quando Raquel viu que não dava filhos a Jacó, teve ciúmes de sua irmã e disse a Jacó: — Dê-me filhos, do contrário morrerei. Então Jacó ficou irado com Raquel e disse: — Será que eu estou em lugar de Deus, que a impediu de ter filhos? Então Raquel disse: — Eis aqui Bila, minha serva; tenha relações com ela, para que dê à luz e eu traga filhos ao meu colo por meio dela. Assim, Raquel lhe deu Bila, sua serva, por mulher; e Jacó teve relações com ela. Bila ficou grávida e deu à luz um filho a Jacó. Então Raquel disse: — Deus me fez justiça; ouviu a minha voz e me deu um filho. Por isso lhe chamou Dã. Outra vez Bila, serva de Raquel, ficou grávida e deu à luz o segundo filho a Jacó. Raquel disse: — Com grandes lutas tenho competido com minha irmã e consegui vencer. Por isso deu ao filho o nome de Naftali. Quando Lia viu que ela mesma tinha cessado de ter filhos, tomou a sua serva Zilpa e a deu a Jacó por mulher. Zilpa, serva de Lia, deu a Jacó um filho. Lia disse: — Afortunada! E deu ao filho o nome de Gade. Depois, Zilpa, serva de Lia, deu o segundo filho a Jacó. Então Lia disse: — É a minha felicidade! Porque as mulheres dirão que sou feliz. E lhe deu o nome de Aser. Nos dias da colheita do trigo, Rúben saiu e achou umas mandrágoras no campo. Ele as trouxe para Lia, sua mãe. Então Raquel disse a Lia: — Dê-me algumas das mandrágoras que o seu filho trouxe. Mas Lia respondeu: — Você acha pouco o fato de ter tomado de mim o marido? Vai tomar também as mandrágoras de meu filho? Raquel respondeu: — Ele poderá ter relações com você esta noite, em troca das mandrágoras de seu filho. À tarde, quando Jacó voltava do campo, Lia saiu ao encontro dele e lhe disse: — Esta noite você terá relações comigo, pois eu aluguei você pelas mandrágoras de meu filho. E naquela noite Jacó teve relações com ela. Deus ouviu Lia, ela ficou grávida e deu à luz o quinto filho. Então Lia disse: — Deus me recompensou, porque dei a minha serva ao meu marido. E deu ao filho o nome de Issacar. E Lia engravidou mais uma vez e deu a Jacó o sexto filho. E disse: — Deus me concedeu excelente dádiva. Agora meu marido vai permanecer comigo, porque lhe dei seis filhos. E ela deu ao filho o nome de Zebulom. Depois disto, deu à luz uma filha e lhe chamou Diná. Deus lembrou-se de Raquel, ouviu-a e a fez fecunda. Ela engravidou e deu à luz um filho. Então disse: — Deus tirou de mim o meu vexame. E deu ao filho o nome de José, dizendo: — Que o Senhor me dê ainda outro filho. Depois que Raquel deu à luz José, Jacó disse a Labão: — Deixe-me voltar ao meu lugar e à minha terra. Dê-me os meus filhos e as mulheres, pelas quais trabalhei para o senhor, e partirei. O senhor sabe muito bem quanto e de que maneira o servi. Labão lhe respondeu: — Se puder me fazer este favor, peço que fique comigo. Descobri por meio de adivinhações que o Senhor Deus me abençoou por causa de você. E Labão continuou: — Fixe o seu salário, que eu pagarei. Então Jacó disse: — O senhor sabe como tenho trabalhado e como cuidei do seu gado. Porque o pouco que o senhor tinha antes de eu chegar foi aumentado grandemente; e o Senhor Deus o abençoou com o meu trabalho. Mas quando vou começar a trabalhar também por minha própria casa? Labão perguntou a Jacó: — Quanto você quer que eu lhe dê? Jacó respondeu: — Não precisa me dar nada. Voltarei a apascentar e a guardar o seu rebanho, se o senhor concordar com isto: Passarei hoje por todo o seu rebanho, separando para mim todas as ovelhas salpicadas e malhadas, todos os cordeiros negros, e todas as cabras malhadas e salpicadas. Isto será o meu salário. Assim, a minha justiça responderá por mim, no dia de amanhã, quando o senhor vier conferir o meu salário. As cabras que não forem salpicadas e malhadas e as ovelhas que não forem negras, caso forem achadas comigo, o senhor pode considerá-las como roubadas. Labão disse: — Está bem. Seja como você disse. Mas, naquele mesmo dia, Labão separou os bodes listrados e malhados e todas as cabras salpicadas e malhadas, todos os que tinham alguma brancura e todos os cordeiros pretos; e os passou às mãos de seus filhos. E pôs a distância de três dias de viagem entre si e Jacó. E Jacó apascentava o restante dos rebanhos de Labão. Jacó pegou galhos verdes de álamo, de aveleira e de plátano e lhes removeu a casca, em riscas abertas, deixando aparecer a brancura dos galhos. Pôs esses galhos descascados em frente ao rebanho, nos canais de água e nos bebedouros, aonde os rebanhos vinham para beber água. E como acasalavam quando vinham beber, as ovelhas ficavam prenhes diante dos galhos e davam crias listradas, salpicadas e malhadas. Então Jacó separou os cordeiros e virou o rebanho para o lado dos animais listrados e dos animais pretos nos rebanhos de Labão; e pôs o seu rebanho à parte e não o juntou com o rebanho de Labão. E, todas as vezes que as ovelhas fortes ficavam prenhes, Jacó punha os galhos à vista do rebanho nos canais de água, para que ficassem prenhes diante dos galhos. Porém, quando o rebanho era fraco, não punha os galhos. Assim, os animais fracos eram de Labão, e os fortes eram de Jacó. E o homem se tornou mais e mais rico; teve muitos rebanhos, servas, servos, camelos e jumentos.
- Salmos 23
O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges a minha cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre.