Plano de leitura da Bíblia – dia 5
Texto(s) da Bíblia
- Lucas 7:18-50
Todas estas coisas foram relatadas a João pelos seus discípulos. E João, chamando dois deles, enviou-os ao Senhor para perguntar: — Você é aquele que estava para vir ou devemos esperar outro? Quando os homens chegaram a Jesus, disseram: — João Batista nos enviou para perguntar: O senhor é aquele que estava para vir ou devemos esperar outro? Naquela mesma hora, Jesus curou muitas pessoas de doenças, de sofrimentos e de espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos. Então Jesus lhes respondeu: — Voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço. Quando os mensageiros de João se retiraram, Jesus começou a dizer ao povo a respeito de João: — O que vocês foram ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? O que vocês foram ver? Um homem vestido de roupas finas? Os que se vestem bem e vivem no luxo moram nos palácios reais. Sim, o que foram ver? Um profeta? Sim, eu lhes digo, e muito mais do que um profeta. Este é aquele de quem está escrito: “Eis que envio adiante de você o meu mensageiro, o qual preparará o caminho diante de você.” — E eu lhes digo: entre os nascidos de mulher, ninguém é maior do que João; mas o menor no Reino de Deus é maior do que ele. Todo o povo que o ouviu e até os publicanos reconheceram a justiça de Deus, tendo sido batizados com o batismo de João; mas os fariseus e os intérpretes da Lei rejeitaram, quanto a si mesmos, o plano de Deus, não tendo sido batizados por ele. E Jesus continuou: — A que, pois, compararei as pessoas desta geração? A que são semelhantes? São semelhantes a meninos que, sentados na praça, gritam uns para os outros: “Nós tocamos flauta, mas vocês não dançaram; entoamos lamentações, mas vocês não choraram.” — Pois veio João Batista, não comendo pão nem bebendo vinho, e vocês dizem: “Ele tem demônio!” Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e vocês dizem: “Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!” Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos. Um dos fariseus convidou Jesus para que fosse jantar com ele. Jesus, entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa. E eis que uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que ele estava jantando na casa do fariseu, foi até lá com um frasco feito de alabastro cheio de perfume. E, estando por detrás, aos pés de Jesus, chorando, molhava-os com as suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos. Ela beijava os pés de Jesus e os ungia com o perfume. Ao ver isto, o fariseu que o havia convidado disse consigo mesmo: — Se este fosse profeta, bem saberia quem e que tipo de mulher é esta que está tocando nele, porque é uma pecadora. Jesus se dirigiu ao fariseu e lhe disse: — Simão, tenho uma coisa para lhe dizer. Ele respondeu: — Diga, Mestre. Jesus continuou: — Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro devia cinquenta. E, como eles não tinham com que pagar, o credor perdoou a dívida de ambos. Qual deles, portanto, o amará mais? Simão respondeu: — Penso que é aquele a quem mais perdoou. Jesus disse: — Você julgou bem. E, voltando-se para a mulher, Jesus disse a Simão: — Você está vendo esta mulher? Quando entrei aqui em sua casa, você não me ofereceu água para lavar os pés; esta, porém, molhou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. Você não me recebeu com um beijo na face; ela, porém, desde que entrei, não deixou de me beijar os pés. Você não ungiu a minha cabeça com óleo, mas esta, com perfume, ungiu os meus pés. Por isso, afirmo a você que os muitos pecados dela foram perdoados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama. Então Jesus disse à mulher: — Os seus pecados estão perdoados. Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer entre si: — Quem é este que até perdoa pecados? Mas Jesus disse à mulher: — A sua fé salvou você; vá em paz.
- Gênesis 11
Em toda a terra havia apenas uma língua e uma só maneira de falar. Os homens partiram do Oriente, encontraram uma planície na terra de Sinar e habitaram ali. E disseram uns aos outros: — Venham, vamos fazer tijolos e queimá-los bem. Os tijolos lhes serviram de pedra, e o betume, de argamassa. Disseram: — Venham, vamos construir uma cidade e uma torre cujo topo chegue até os céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. Então o Senhor desceu para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens estavam construindo. E o Senhor disse: — Eis que o povo é um, e todos têm a mesma língua. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo o que planejam fazer. Venham, vamos descer e confundir a língua que eles falam, para que um não entenda o que o outro está dizendo. Assim o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra; e pararam de edificar a cidade. Por isso a cidade foi chamada de Babel, porque ali o Senhor confundiu a língua de toda a terra e dali o Senhor os dispersou por toda a superfície dela. São estas as gerações de Sem. Ele tinha cem anos de idade quando gerou Arfaxade, dois anos depois do dilúvio. E, depois que gerou Arfaxade, Sem viveu quinhentos anos; e gerou filhos e filhas. Arfaxade viveu trinta e cinco anos e gerou Salá. E, depois que gerou Salá, Arfaxade viveu quatrocentos e três anos; e gerou filhos e filhas. Salá viveu trinta anos e gerou Héber; e, depois que gerou Héber, Salá viveu quatrocentos e três anos; e gerou filhos e filhas. Héber viveu trinta e quatro anos e gerou Pelegue; e, depois que gerou Pelegue, Héber viveu quatrocentos e trinta anos; e gerou filhos e filhas. Pelegue viveu trinta anos e gerou Reú; e, depois que gerou Reú, Pelegue viveu duzentos e nove anos; e gerou filhos e filhas. Reú viveu trinta e dois anos e gerou Serugue; e, depois que gerou Serugue, Reú viveu duzentos e sete anos; e gerou filhos e filhas. Serugue viveu trinta anos e gerou Naor; e, depois que gerou Naor, Serugue viveu duzentos anos; e gerou filhos e filhas. Naor viveu vinte e nove anos e gerou Tera; e, depois que gerou Tera, Naor viveu cento e dezenove anos; e gerou filhos e filhas. Tera viveu setenta anos e gerou Abrão, Naor e Harã. São estas as gerações de Tera. Tera gerou Abrão, Naor e Harã; e Harã gerou Ló. Harã morreu na terra de seu nascimento, em Ur dos caldeus, estando Tera, seu pai, ainda vivo. Abrão e Naor tomaram para si mulheres. A mulher de Abrão se chamava Sarai, e a mulher de Naor era Milca, filha de Harã, que foi pai de Milca e de Iscá. Sarai era estéril, não tinha filhos. Tera tomou Abrão, seu filho, e Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e Sarai, sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã. Foram até Harã, onde ficaram. E, havendo Tera vivido duzentos e cinco anos ao todo, morreu em Harã.
- Salmos 5
Dá ouvidos, Senhor, às minhas palavras e acode ao meu gemido. Escuta, Rei meu e Deus meu, a minha voz que clama, pois a ti é que imploro. De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando. Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o mal. Os arrogantes não permanecerão na tua presença; odeias todos os que praticam a iniquidade. Tu destróis os que proferem mentira; o Senhor abomina o sanguinário e o fraudulento. Eu, porém, pela riqueza da tua misericórdia, entrarei na tua casa e me prostrarei diante do teu santo templo, no teu temor. Senhor, guia-me na tua justiça, por causa dos meus adversários; endireita diante de mim o teu caminho. Porque na boca dos meus adversários não há sinceridade; o íntimo deles está cheio de crimes; a garganta deles é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam. Declara-os culpados, ó Deus; que eles caiam por seus próprios planos. Rejeita-os por causa de suas muitas transgressões, pois se rebelaram contra ti. Mas alegrem-se todos os que confiam em ti; cantem de júbilo para sempre, porque tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome. Pois tu, Senhor, abençoas o justo e, como escudo, o cercas da tua bondade.