311Fiz aliança com os
meus olhos;
como, pois, haveria eu de olhar para uma donzela?
2Pois que
porção teria eu do Deus lá de cima
e que herança, do Todo-Poderoso lá do alto?
3Acaso, não há
21.30
calamidade para o injusto,
e desastre, para
os que obram a iniquidade?
4Porventura, não
28.24
34.21
36.7
2Cr 16.9
Pv 5.21
15.3
vê ele todos os meus caminhos
14.16
e conta todos os meus passos?
5Se eu tenho
Mq 2.11
andado na companhia de falsidade,
e o meu pé se tem apressado após o engano;
6(Seja eu
pesado em balança fiel,
para que Deus conheça
27.5-6
a minha integridade.);
7se os meus passos se
têm desviado do caminho,
e o meu coração tem seguido os meus olhos
e, se qualquer
mancha, se tem pegado às minhas mãos,
8então, que eu
Lv 26.16
Mq 6.15
semeie, e outro coma;
seja arrancado
o que produz o meu campo.
9Se o meu coração se tem
24.15
deixado seduzir por causa duma mulher,
e tenho armado traição à porta do meu próximo,
10então,
Is 47.2
moa minha mulher para outro,
e sobre ela encurvem-se
Jr 8.10
outros.
11Pois isso seria
Dt 22.24
um crime infame;
isso seria uma
iniquidade que deveria ser punida pelos juízes.
12Pois é
fogo que consome até a
destruição
20.28
e desarraigaria toda a minha renda.
13Se
desprezei o direito do meu servo ou da minha serva,
quando eles pleitearam comigo,
14que, pois, farei, quando Deus se levantar?
E, quando ele me visitar, que lhe responderei?
15
Quem me fez na madre a mim não os fez também a eles?
E não foi um que nos formou na madre?
16Se retive o que desejavam os
20.19
pobres
ou se fiz desfalecer os olhos
da viúva;
17ou se tenho
comido sozinho o meu bocado,
e dele o
órfão não participou
18(Pelo contrário, desde a minha mocidade, eu o criei como pai
e, desde a madre da minha mãe, fui o guia da viúva.);
19se tenho visto alguém perecer
29.13
por falta de roupa
ou que
o necessitado não tem com que se cobrir;
20se os seus lombos não me abençoaram,
e se não se aquentava com os velos das minhas ovelhas;
21se tenho levantado a minha mão contra
29.12
o órfão,
porque eu sentia apoio
nos juízes,
22então, caia o meu ombro da juntura,
e dos ossos separe-se o
meu braço.
23Pois a
calamidade vinda de Deus foi para mim um horror;
por causa da sua
majestade eu nada pude fazer.
24Se fiz do
Mc 10.24
ouro a minha esperança
e disse ao ouro fino: Em ti confio;
25se me
Sl 62.10
regozijei por ser grande a minha riqueza
e por ter a minha mão alcançado muito;
26
17.3
Ez 8.16
se olhei para o sol quando resplandecia
ou para a lua, quando caminhava cheia de brilho,
27e o meu coração se deixou enganar em oculto,
e beijos lhes mandei com a minha mão,
28isso também seria uma
Dt 17.2-7
iniquidade que devia ser punida pelos juízes,
pois eu teria
Is 59.13
negado a Deus, que está lá em cima.
29Se me
24.17
Ob 12
regozijei na ruína daquele que me odiava
ou exultei quando o mal lhe sobreveio,
30(Eu
não permiti, na verdade, que a minha boca pecasse,
pedindo
com imprecação a sua morte.);
31se as pessoas da minha tenda não disseram:
Quem nos dera achar a alguém que não nos tenha
fartado da carne provida por ele.
32O estrangeiro não passou a noite na rua,
mas abri as minhas portas ao viandante;
33se, como Adão,
Pv 28.13
encobri as minhas transgressões,
escondendo a minha iniquidade no meu seio,
34porque eu
tinha medo da grande multidão,
e o desprezo das famílias me aterrorizava,
de modo que me calei e não saí da porta.
35Oxalá que eu tivesse quem me ouvisse!
(Eis a minha assinatura!
30.20,24,28
35.14
Que me responda o Todo-Poderoso.)!
E que eu tivesse a acusação que o meu
adversário escreveu!
36Por certo, eu a levaria sobre o ombro;
atá-la-ia à fronte, como uma coroa.
37Declarar-lhe-ia
o número dos meus passos;
como
29.25
um príncipe chegar-me-ia a ele.
38Se
a minha terra clamar contra mim,
e se os meus sulcos juntamente chorarem;
39se
Tg 5.4
comi os seus frutos sem dinheiro
ou
se fiz que os seus donos morressem:
40produza ela
32.13
espinhos em lugar de trigo
e plantas daninhas, em lugar de cevada.
Acabadas são as palavras de Jó.