Almeida Revista e Corrigida (1969) (RC69)
23

231QUANDO te assentares a comer com um governador, atenta bem para o que se te pôs diante. 2E põe uma faca à tua garganta, se és homem glutão. 3Não cobices os seus manjares gostosos, porque são pão de mentiras. 4Não te canses

23.4:
Pv 3.5
28.20
Rm 12.16
1Tm 6.9-10
para enriqueceres; dá de mão à tua própria sabedoria. 5Porventura fitarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente isso se fará asas e voará ao céu como a águia. 6Não comas o pão daquele que tem os olhos malignos, nem cobices os seus manjares gostosos. 7Porque, como imaginou na sua alma, assim é; ele te dirá: Come e bebe: mas o seu coração não estará contigo. 8Vomitarias o bocado que comeste, e perderias as tuas suaves palavras. 9Não fales
23.9:
Pv 9.8
Mt 7.6
aos ouvidos do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras. 10Não removas
23.10:
Dt 19.14
27.17
Pv 22.28
os limites antigos, nem entres nas herdades dos órfãos 11Porque o seu redentor
23.11:
Jó 31.21
Pv 22.23
é forte; ele pleiteará a sua causa contra ti. 12Aplica à disciplina o teu coração e os teus ouvidos às palavras do conhecimento. 13Não retires
23.13:
Pv 13.24
19.18
22.15
29.15,17
a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá. 14Tu a fustigarás com a vara e livrarás
23.14:
1Co 5.5
a sua alma do 23.14: Hebr. Sheolinferno. 15Filho meu,
23.15:
Pv 23.24-25
29.3
se o teu coração for sábio, alegrar-se-á o meu coração, sim, o meu próprio. 16E exultarão os meus rins, quando os teus lábios falarem cousas retas. 17Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes
23.17:
Pv 28.14
sê no temor do Senhor todo o dia. 18Porque deveras há
23.18:
Pv 24.14
Lc 16.25
um fim bom: não será malograda a tua esperança. 19Ouve tu, filho meu, e sê sábio, e dirige no caminho o teu coração. 20Não
23.20:
Is 5.22
Mt 24.49
Lc 21.34
Rm 13.13
Ef 5.18
estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne. 21Porque o beberrão e o comilão cairão em pobreza; e a
23.21:
Pv 19.15
sonolência faz trazer os vestidos rotos. 22Ouve
23.22:
Pv 1.8
30.17
Ef 6.1-2
a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer. 23Compra
23.23:
Pv 4.5,7
a verdade, e não a vendas: sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência. 24Grandemente se regozijará o pai do
23.24:
Pv 10.1
15.20
23.15
justo, e o que gerar a um sábio se alegrará nele. 25Alegrem-se teu pai e tua mãe, e regozije-se a que te gerou. 26Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos. 27Porque cova
23.27:
Pv 22.14
profunda é a prostituta, e poço estreito a estranha. 28Também ela,
23.28:
Pv 7.12
como um salteador, se põe a espreitar, e multiplica entre os homens os iníquos. 29Para quem são os ais? para quem os pesares? para quem as pelejas? para quem as queixas? para quem as feridas sem causa? e para quem
23.29:
Gn 49.12
os olhos vermelhos? 30Para
23.30:
Pv 20.1
Ef 5.18
os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada. 31Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo, e se escoa suavemente. 32No seu fim morderá como a cobra, e como o basilisco picará. 33Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades. 34E serás como o que dorme no meio do mar, e como o que dorme no topo do mastro. 35E dirás: Espancaram-me,
23.35:
Jr 5.3
e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando virei a
23.35:
Dt 29.19
Is 56.12
despertar? ainda tornarei a buscá-la outra vez.