321EIS aí está que reinará
Zc 9.9
um Rei com justiça, e dominarão os príncipes segundo o juízo. 2E será aquele Varão como um esconderijo contra o vento,
25.4
e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra duma grande rocha em terra sedenta. 3E os olhos dos que veem não olharão para
35.5-6
trás: e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos. 4E o coração dos imprudentes entenderá a sabedoria; e a língua dos gagos estará pronta para falar distintamente. 5Ao louco nunca mais se chamará liberal; e do avarento nunca mais se dirá que é generoso. 6Porque o louco fala loucamente, e o seu coração pratica a iniquidade, para usar de hipocrisia, e para proferir erros contra o Senhor, para deixar vazia a alma do faminto, e fazer com que o sedento venha a ter falta de bebida. 7Também todos os instrumentos do avarento são maus: ele maquina invenções malignas, para destruir os mansos com palavras falsas, mesmo quando o pobre chega a falar retamente. 8Mas o liberal projeta cousas liberais, e pela liberalidade está em pé. 9Levantai-vos, mulheres que estais em repouso, e ouvi a minha voz: e vós, filhas que estais tão seguras, inclinai os ouvidos às minhas palavras. 10Porque um ano e dias vireis a ser turbadas, ó mulheres que estais tão seguras; porque a vindima se acabará e a colheita não virá. 11Tremei, mulheres que estais em repouso, e turbai-vos vós que estais tão seguras: despi-vos e ponde-vos nuas, e cingi com sacos os vossos lombos. 12Ferirão os peitos sobre os campos desejáveis, e sobre as vides frutuosas. 13Sobre a terra
Os 9.6
do meu povo virão espinheiros e sarças; como também sobre todas as casas de alegria,
na cidade que anda pulando de prazer. 14Porque
o palácio será abandonado, o ruído da cidade cessará: Ofel e as torres da guarda servirão de cavernas eternamente, para alegria dos jumentos monteses, e para pasto dos gados; 15Até que se derrame sobre nós o espírito
Is 29.17
35.2
lá do alto: então o deserto se tornará em campo fértil, e o campo fértil será reputado por um bosque. 16E o juízo habitará no deserto, e a justiça morará no campo fértil. 17E o efeito
da justiça será paz, e a operação da justiça repouso e segurança, para sempre. 18E o meu povo habitará em morada de paz, e em moradas bem seguras, e em lugares quietos de descanso. 19Mas, descendo ao bosque,
Zc 11.2
cairá saraiva, e a cidade será inteiramente abatida. 20Bem-aventurados vós os que semeais sobre todas as águas, e
que enviais o pé do boi e do jumento.
331AI de ti
Ap 13.10
despojador, que não foste despojado, e que obras perfidamente contra os que não obraram perfidamente contra ti! acabando tu de despojar, serás despojado: e, acabando tu de tratar perfidamente, perfidamente te tratarão. 2Senhor, tem misericórdia de nós;
por ti temos esperado: sê tu o seu braço cada manhã, como também a nossa salvação no tempo da tribulação. 3Ao ruído do tumulto fugirão os povos: à tua exaltação as gentes serão dispersas. 4Então ajuntar-se-á o vosso despojo como se apanha o pulgão: como os gafanhotos saltam, ali saltará. 5O Senhor é exalçado, pois habita nas alturas: encheu a Sião de retidão e de justiça. 6E haverá estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e ciência: e o temor do Senhor será o seu tesouro. 7Eis que os seus embaixadores estão clamando de fora; e os mensageiros de paz estão chorando amargamente. 8As estradas estão desoladas,
2Rs 18.14-17
cessam os que passam pelas veredas: ele rompeu a aliança, desprezou as cidades, e a homem nenhum estima. 9A terra geme e pranteia, o Líbano se envergonha e se murcha: Sarom se tornou como um deserto; e Basã e Carmelo foram sacudidos. 10Agora me levantarei, diz o Senhor: agora me levantarei a mim mesmo, agora, serei exaltado. 11Concebestes
palha, produzireis pragana: e o vosso espírito vos devorará como fogo. 12E os povos serão como os incêndios de cal:
como espinhos cortados arderão no fogo. 13Ouvi,
vós os que estais longe, o que tenho feito: e vós, que estais vizinhos, conhecei o meu poder. 14Os pecadores de Sião se assombraram, o tremor surpreendeu os hipócritas. Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? quem dentre nós habitará com as labaredas eternas? 15O que
anda em justiça, e o que fala com retidão; o que arremessa para longe de si o ganho de opressões; o que sacode das suas mãos todo o presente; o que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de sangue,
e fecha os seus olhos para não ver o mal. 16Este habitará nas alturas: as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas. 17Os teus olhos verão o Rei na sua formosura, e verão a terra que está longe. 18O teu coração considerará em assombro, dizendo:
Onde o escrivão, onde o 33.18: ou que pesa o tributopagador? onde o que conta as torres? 19Não verás
Jr 5.13
mais aquele povo cruel, povo de fala tão profunda, que não se pode perceber, e de língua tão estranha que não se pode entender. 20Olha
para Sião, a cidade das nossas solenidades: os teus olhos verão a Jerusalém, habitação quieta, tenda que não será derribada,
cujas estacas nunca serão arrancadas, e das suas cordas nenhuma se quebrará. 21Mas o Senhor ali nos será grandioso, lugar de rios e correntes largas; barco nenhum de remo passará por eles, nem navio grande navegará por eles. 22Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador;
o Senhor é o nosso Rei: ele nos salvará. 23As tuas cordas estão frouxas; não puderam ter firme o seu mastro, e vela não estenderam: então a presa de abundantes despojos se repartirá; e até os coxos roubarão a presa. 24E morador nenhum dirá: Enfermo estou; porque o povo que habitar nela será absolvido da sua iniquidade.
341CHEGAI-VOS, nações, para ouvir, e vós, povos, escutai:
ouça a terra, e a sua plenitude, o mundo, e tudo quanto produz. 2Porque a indignação do Senhor está sobre todas as nações, e o seu furor sobre todo o exército delas: ele as destruiu totalmente, entregou-as à matança. 3E os seus mortos serão arremessados,
e dos seus corpos subirá o mau cheiro; e com o seu sangue os montes se derreterão. 4E todo o exército
Jl 2.31
3.15
Mt 24.29
2Pe 3.10
Ap 6.14
dos céus se 34.4: ou consumirágastará e os céus se enrolarão como um livro:
Ap 6.13
e todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide, e como cai o figo da figueira. 5Porque
49.7
Ml 1.4
a minha espada se embriagou nos céus: eis que sobre Edom descerá, e sobre o povo do meu anátema, para exercer juízo. 6A espada do Senhor está cheia de sangue, está cheia da gordura de sangue de cordeiros e de bodes, da gordura dos rins de carneiros;
Jr 49.13
Sf 1.7
porque o Senhor tem sacrifício em Bozra, e grande matança na terra de Edom. 7E os unicórnios descerão com eles, e os bezerros com os touros; e a sua terra beberá sangue até se fartar, e o seu pó de gordura se encherá. 8Porque será o dia da vingança
do Senhor, ano de retribuições pela luta de Sião. 9E os seus ribeiros
se transformarão em pez, e o seu pó em enxofre, e a sua terra em pez ardente. 10Nem de noite nem de dia se apagará;
18.18
19.3
Ml 1.4
para sempre o seu fumo subirá: de geração em geração será assolada: de século em século ninguém passará por ela. 11Mas o pelicano e a coruja a
Sf 2.14
Ap 18.2
possuirão, e o bufo e o corvo habitarão nela: e ele estenderá sobre ela cordel de confusão e nível de vaidade. 12Eles chamarão ao reino os seus nobres, mas nenhum haverá, e todos os seus príncipes não serão cousa nenhuma. 13E nos seus palácios
32.13
Os 9.6
crescerão espinhos, urtigas e cardos nas suas fortalezas; e será uma habitação de dragões, e sala para os filhos do avestruz. 14E 34.14: ou as feras do desertoos cães bravos se encontrarão com 34.14: ou as criaturas que uivamos gatos bravos; e o sátiro clamará ao seu companheiro: e os animais noturnos ali pousarão, e acharão lugar de repouso para si. 15Ali se aninhará a mélroa e porá os seus ovos, e tirará os seus pintãos, e os recolherá debaixo da sua sombra: também ali os abutres se ajuntarão uns com os outros. 16Buscai no livro
do Senhor, e lede; nenhuma destas cousas falhará, nem uma nem outra faltará; porque a minha própria boca o ordenou, e o seu espírito mesmo as ajuntará. 17Porque ele mesmo lançou as sortes por eles, e a sua mão lhes repartiu a terra com o cordel: para sempre a possuirão, de geração em geração habitarão nela.