Almeida Revista e Corrigida (2009) (ARC)
9

O paralítico de Cafarnaum

(Mc 2.3-12; Lc 5.18-36)

91E, entrando no barco, passou para a outra margem, e chegou à sua cidade. E eis que

9.1
Mc 2.3
Lc 5.18
lhe trouxeram um paralítico deitado numa cama. 2E
9.2
Mt 8.10
Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo; perdoados te são os teus pecados. 3E eis que alguns dos escribas diziam entre si: Ele blasfema. 4Mas Jesus,
9.4
Sl 139.3
Mt 12.25
Mc 12.15
Lc 5.22
conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vosso coração? 5Pois o que é mais fácil? Dizer ao paralítico: Perdoados te são os teus pecados, ou: Levanta-te e anda? 6Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra autoridade para perdoar pecados — disse então ao paralítico: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa. 7E, levantando-se, foi para sua casa. 8E a multidão, vendo isso, maravilhou-se e glorificou a Deus, que dera tal poder aos homens.

A vocação de Mateus

(Mc 2.14-17; Lc 5.27-32)

9E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.

10E aconteceu que,

9.10
Mc 2.15
Lc 5.29
estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. 11E os fariseus, vendo isso, disseram aos seus discípulos:
9.11
Mt 11.19
Lc 5.30
Gl 2.15
Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? 12Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes. 13Ide, porém, e aprendei o que significa:
9.13
Os 6.6
Mq 6.6-8
Mt 12.7
1Tm 1.15
Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.

O jejum

(Mc 2.17; Lc 5.33-39)

14Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós, e os fariseus, muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam? 15E disse-lhes Jesus: Podem, porventura,

9.15
Jo 3.29
andar tristes 9.15 Gr. os filhos da câmara nupcialos filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão em que lhes será tirado o esposo,
9.15
At 13.2-3
14.23
1Co 7.5
e então jejuarão. 16Ninguém deita remendo de pano novo em veste velha, porque semelhante remendo rompe a veste, e faz-se maior a rotura. 17Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás, rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.

A cura da mulher que tinha um fluxo de sangue

(Mc 5.22-43; Lc 8.40-56)

18Dizendo-lhes ele essas coisas, eis que chegou um 9.18 ou governadorchefe e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá.

19E Jesus, levantando-se, seguiu-o, e os seus discípulos também. 20E eis que uma mulher

9.20
Mc 5.25
Lc 8.43
que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla da sua veste, 21porque dizia consigo: Se eu tão somente tocar a sua veste, ficarei sã. 22E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse:
9.22
Lc 7.50
8.48
17.19
18.42
Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã.

23E

9.23
Mc 5.38
Lc 8.51
2Cr 35.25
Jesus, chegando à casa daquele chefe, e vendo os instrumentistas e o povo em alvoroço, 24disse-lhes:
9.24
At 20.10
Retirai-vos, que a menina não está morta, mas dorme. E riram-se dele. 25E, logo que o povo foi posto fora, entrou Jesus e pegou-lhe na mão, e a menina levantou-se. 26E espalhou-se aquela notícia por todo aquele país.

A cura de dois cegos e um mudo

27E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando e dizendo:

9.27
Mt 15.22
Mc 10.47
Lc 18.38
Tem compaixão de nós, Filho de Davi. 28E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor. 29Tocou, então, os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé. 30E os olhos se lhes abriram. E Jesus ameaçou-os, dizendo:
9.30
Mt 8.4
12.16
Lc 5.14
Olhai que ninguém o saiba. 31Mas,
9.31
Mc 7.36
tendo ele saído, divulgaram a sua fama por toda aquela terra.

32E,

9.32
Mt 12.22
Lc 11.14
havendo-se eles retirado, trouxeram-lhe um homem mudo e endemoninhado. 33E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel. 34Mas os fariseus diziam:
9.34
Mt 12.24
Mc 3.22
Lc 11.15
Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios.

A seara e os ceifeiros

35E percorria Jesus todas as cidades e aldeias,

9.35
Mc 6.3
Lc 13.22
Mt 4.23
ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. 36E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles,
9.36
Mc 6.34
Nm 27.17
Ez 34.5
Zc 10.2
porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor. 37Então, disse aos seus discípulos: A
9.37
Lc 10.2
Jo 4.35
seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. 38Rogai, pois,
9.38
2Ts 3.1
ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara.