141E desceu Sansão a
38.13
Js 15.10
Timna; e, vendo em Timna a uma mulher das filhas dos filisteus, 2subiu, e declarou-o a seu pai e a sua mãe, e disse: Vi uma mulher em Timna, das filhas dos filisteus; agora, pois, tomai-ma
34.4
por mulher. 3Porém seu pai e sua mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos,
34.14
Êx 34.16
Dt 7.3
nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos? E disse Sansão a seu pai: Tomai-me esta, porque ela agrada aos meus olhos. 4Mas seu pai e sua mãe não sabiam que isto vinha do Senhor;
1Rs 12.15
2Rs 6.33
2Cr 10.15
22.7
25.20
pois buscava ocasião contra os filisteus, porquanto, naquele tempo, os filisteus dominavam
Dt 28.48
sobre Israel.
5Desceu, pois, Sansão com seu pai e com sua mãe a Timna; e, chegando às vinhas de Timna, eis que um filho de leão, bramando, lhe saiu ao encontro. 6Então, o Espírito do Senhor
13.25
1Sm 11.6
se apossou dele tão possantemente, que o fendeu de alto a baixo, como quem fende um cabrito, sem ter nada na sua mão; porém nem a seu pai nem a sua mãe deu a saber o que tinha feito. 7E desceu e falou àquela mulher, e agradou aos olhos de Sansão. 8E, depois de alguns dias, voltou ele para a tomar; e, apartando-se do caminho a ver o corpo do leão morto, eis que, no corpo do leão, havia um enxame de abelhas com mel. 9E tomou-o nas suas mãos e foi-se andando e comendo dele; e foi-se a seu pai e à sua mãe e deu-lhes dele, e comeram; porém não lhes deu a saber que tomara o mel do corpo do leão.
10Descendo, pois, seu pai àquela mulher, fez Sansão ali um banquete, porque assim o costumavam fazer os jovens. 11E sucedeu que, como o vissem, tomaram trinta companheiros para estarem com ele.
12Disse-lhes, pois, Sansão: Eu vos darei um enigma
1Sm 10.1
Ez 17.2
Lc 14.7
a adivinhar, e, se nos sete dias das bodas mo declarardes e descobrirdes, vos darei trinta lençóis e trinta mudas de vestes. 13E, se mo não puderdes declarar, vós me dareis a mim os trinta lençóis e as trinta mudas de vestes. E eles lhe disseram: Dá-nos o teu enigma a adivinhar, para que o ouçamos. 14Então, lhes disse: Do comedor saiu comida, e doçura saiu do forte. E em três dias não puderam declarar o enigma.
15E sucedeu que, ao sétimo dia, disseram à mulher de Sansão: Persuade a teu marido
16.5
que nos declare o enigma, para que, porventura, não queimemos a fogo a ti e à casa de teu pai; chamastes-nos vós aqui para possuir o que é nosso, não é assim? 16E a mulher de Sansão chorou diante dele e disse: Tão somente me aborreces e não me amas;
pois deste aos filhos do meu povo um enigma a adivinhar e ainda mo não declaraste a mim. E ele lhe disse: Eis que nem a meu pai nem à minha mãe o declarei e to declararia a ti? 17E chorou diante dele os sete dias em que celebravam as bodas; sucedeu, pois, que, ao sétimo dia, lho declarou, porquanto o importunava; então, ela declarou o enigma aos filhos do seu povo. 18Disseram-lhe, pois, os homens daquela cidade, ao sétimo dia, antes de se pôr o sol: Que coisa há mais doce do que o mel? E que coisa há mais forte do que o leão? E ele lhes disse: Se vós não lavrásseis com a minha novilha, nunca teríeis descoberto o meu enigma. 19Então,
13.25
o Espírito do Senhor tão possantemente se apossou dele, que desceu aos asquelonitas, e matou deles trinta homens, e tomou as suas vestes, e deu as mudas de vestes aos que declararam o enigma; porém acendeu-se a sua ira, e subiu à casa de seu pai. 20E a mulher de Sansão foi dada ao
Jo 3.29
seu companheiro, que o acompanhava.
151E aconteceu, depois de alguns dias, que na sega do trigo Sansão visitou a sua mulher com um cabrito e disse: Entrarei na câmara à minha mulher. Porém o pai dela não o deixou entrar. 2Porque disse seu pai: Por certo dizia eu que de todo a aborrecias;
de sorte que a dei ao teu companheiro; porém não é sua irmã mais nova mais formosa do que ela? Toma-a, pois, em seu lugar. 3Então, Sansão disse acerca deles: Inocente sou esta vez para com os filisteus, quando lhes fizer algum mal. 4E foi Sansão, e tomou trezentas raposas, e, tomando tições, as virou cauda a cauda, e lhes pôs um tição no meio de cada duas caudas. 5E chegou fogo aos tições, e largou-as na seara dos filisteus, e assim abrasou os molhos com a sega do trigo e as vinhas com os olivais. 6Então, disseram os filisteus: Quem fez isto? E disseram: Sansão, o genro do timnita, porque lhe tomou a sua mulher e a deu a seu companheiro. Então, subiram os filisteus
e queimaram a ela e a seu pai. 7Então, lhes disse Sansão: Assim o havíeis de fazer? Pois, havendo-me vingado eu de vós, então, cessarei. 8E feriu-os com grande ferimento, perna juntamente com coxa; e desceu e habitou no cume da rocha de Etã.
9Então, os filisteus subiram, e acamparam-se contra Judá, e estenderam-se por
Leí.
10E disseram os homens de Judá: Por que subistes contra nós? E eles disseram: Subimos para amarrar Sansão, para lhe fazer a ele como ele nos fez a nós. 11Então, três mil homens de Judá desceram até à cova da rocha de Etã e disseram a Sansão: Não sabias tu que
os filisteus dominam sobre nós? Por que, pois, nos fizeste isto? E ele lhes disse: Assim como eles me fizeram a mim, eu lhes fiz a eles. 12E disseram-lhe: Descemos para te amarrar, para te entregar nas mãos dos filisteus. Então, Sansão lhes disse: Jurai-me que vós mesmos me não acometereis. 13E eles lhe falaram, dizendo: Não, mas fortemente te amarraremos e te entregaremos na sua mão; porém, de maneira nenhuma, te mataremos. E amarraram-no com duas cordas novas e fizeram-no subir da rocha.
14E, vindo ele a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando; porém
14.6
o Espírito do Senhor possantemente se apossou dele, e as cordas que ele tinha nos braços se tornaram como fios de linho que estão queimados, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos. 15E achou uma queixada fresca de um jumento, e estendeu a sua mão, e tomou-a, e feriu
Js 23.10
Jz 3.31
com ela mil homens. 16Então, disse Sansão: Com uma queixada de jumento um montão, dois montões; com uma queixada de jumento feri a mil homens. 17E aconteceu que, acabando ele de falar, lançou a queixada da sua mão e chamou àquele lugar 15.17 que significa o alto da queixadaRamate-Leí.
18E, como tivesse grande sede, clamou ao Senhor e disse:
Pela mão do teu servo tu deste esta grande salvação; morrerei eu, pois, agora de sede e cairei na mão destes incircuncisos? 19Então, o Senhor fendeu a caverna que estava em 15.19 que significa queixadaLeí; e saiu dela água, e bebeu; e o seu espírito tornou,
Is 40.29
e reviveu; pelo que chamou o seu nome: A Fonte Do Que Clama, a qual está em Leí até ao dia de hoje. 20E julgou a Israel,
nos dias dos filisteus, vinte anos.
161E foi-se Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela. 2E foi dito aos gazitas: Sansão entrou
aqui. Foram, pois, em roda e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram sossegados, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então, o mataremos. 3Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite se levantou, e travou das portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima, até ao cume do monte que está defronte de Hebrom.
4E, depois disto, aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila. 5Então, os príncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o
Pv 2.16-19
5.3-11
6.24-26
7.21-23
e vê em que consiste a sua grande força e com que poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos cada um mil e cem 16.5 ou peçasmoedas de prata. 6Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir. 7Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então, me enfraqueceria e seria como qualquer outro homem. 8Então, os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos; e amarrou-o com elas. 9E os espias estavam assentados com ela numa câmara. Então, ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então, quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim, não se soube em que consistia a sua força.
10Então, disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim e me disseste mentiras; ora, declara-me, agora, com que poderias ser amarrado. 11E ele lhe disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, com que se não houvesse feito obra nenhuma, então, me enfraqueceria e seria como qualquer outro homem. 12Então, Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E os espias estavam assentados numa câmara. Então, as quebrou de seus braços, como um fio. 13E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim e me disseste mentiras; declara-me pois, agora com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com os liços da teia. 14E ela as fixou com uma estaca e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então, despertou do seu sono e arrancou a estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia.
15Então, ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor,
não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda me não declaraste em que consiste a tua força. 16E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, a sua alma se angustiou até à morte. 17E descobriu-lhe todo o seu coração
Mq 7.5
e disse-lhe: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria e seria como todos os mais homens.
18Vendo, pois, Dalila que já lhe descobrira todo o seu coração, enviou e chamou os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque, agora, me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ela e trouxeram o dinheiro na sua mão. 19Então, ela o fez dormir
sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força. 20E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou do seu sono e disse: Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei. Porque ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado
Js 7.12
1Sm 16.14
18.12
28.15-16
2Cr 15.2
dele. 21Então, os filisteus pegaram nele, e lhe arrancaram os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e andava ele moendo no cárcere. 22E o cabelo da sua cabeça lhe começou a crescer, como quando foi rapado.
23Então, os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecerem um grande sacrifício ao seu deus Dagom e para se alegrarem e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo. 24Semelhantemente, vendo-o o povo,
louvavam ao seu deus, porque diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e o que destruía a nossa terra, e o que multiplicava os nossos mortos. 25E sucedeu que, alegrando-se-lhes
o coração, disseram: Chamai Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram Sansão do cárcere, e brincou diante deles, e fizeram-no estar em pé entre as colunas. 26Então, disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas. 27Ora, estava a casa cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus, e sobre o telhado havia alguns três mil homens e mulheres,
que estavam vendo brincar Sansão.
28Então, Sansão clamou ao Senhor e disse: Senhor Jeová, peço-te que te lembres
de mim e esforça-me agora, só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos. 29Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a sua mão direita numa e com a sua esquerda na outra. 30E disse Sansão: Morra eu com os filisteus! E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara na sua vida. 31Então, seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no
entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai; e julgou ele a Israel vinte anos.