101Assim como a mosca morta faz 10.1 Hebr. feder e corromperexalar mau cheiro e inutilizar o unguento do perfumador, assim é para o famoso em sabedoria e em honra um pouco de estultícia. 2O coração do sábio está à sua mão direita, mas o coração do tolo está à sua esquerda. 3E, até quando o tolo vai pelo caminho, lhe falta entendimento,
18.2
e diz a todos que é tolo. 4Levantando-se contra ti o espírito do governador,
não deixes o teu lugar, porque o acordo é um remédio que aquieta grandes pecados. 5Ainda há um mal que vi debaixo do sol, como o erro que procede do governador: 6o tolo,
assentam-no em grandes alturas, mas os ricos estão assentados em lugar baixo. 7Vi servos
30.22
a cavalo e príncipes que andavam a pé como servos sobre a terra. 8Quem
fizer uma cova cairá nela, e quem romper um muro, uma cobra o morderá. 9Quem acarretar pedras será maltratado por elas, e o que rachar lenha expõe-se ao perigo. 10Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então, se deve pôr mais forças; mas a sabedoria é excelente para dirigir. 11Se a cobra
12.13
Jr 8.17
morder antes de estar encantada, então, remédio nenhum haverá no mais hábil encantador.
12Nas palavras
18.7
da boca do sábio, há favor, mas os lábios do tolo o devoram. 13O princípio das palavras da sua boca é a estultícia, e o fim da sua boca, um desvario péssimo. 14Bem que
Ec 3.22
8.7
o tolo multiplique as palavras, não sabe o homem o que será; e quem lhe fará saber o que será depois dele? 15O trabalho dos tolos a cada um deles fatiga, pois não sabem como ir à cidade.
16Ai de ti,
5.11
ó terra, cujo rei é criança e cujos príncipes comem de manhã. 17Bem-aventurada, tu, ó terra cujo rei é filho dos nobres
e cujos príncipes comem a tempo, para refazerem as forças e não para bebedice. 18Pela muita preguiça se 10.18 ou enfraquecem as vigasenfraquece o teto, e pela frouxidão das mãos goteja a casa. 19Para rir se fazem convites, e o vinho alegra a vida, e por tudo o dinheiro responde. 20Nem
At 23.5
ainda no teu pensamento amaldiçoes o rei, nem tampouco no mais interior da tua recâmara amaldiçoes o rico; porque as aves dos céus levariam a voz e o que tem asas daria notícia da palavra.
111Lança o
Is 32.20
Mt 10.42
2Co 9.8
Gl 6.9-10
teu pão sobre as águas, porque, depois de muitos dias, o acharás. 2Reparte
Lc 6.30
Ef 5.16
1Tm 6.18-19
com sete e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra. 3Estando as nuvens cheias, derramam a chuva sobre a terra, e, caindo a árvore para o sul ou para o norte, no lugar em que a árvore cair, ali ficará. 4Quem observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará. 5Assim como tu não sabes
qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas. 6Pela manhã, semeia a tua semente e, à tarde, não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas. 7Verdadeiramente suave é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol. 8Mas, se o homem viver muitos anos e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.
9Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e
Rm 2.6-11
anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo. 10Afasta, pois, a ira do teu coração
2Tm 2.22
e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade.
121Lembra-te
Lm 3.27
do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer:
Não tenho neles contentamento; 2antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva; 3no dia em que tremerem os guardas da casa, e se curvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas; 4e as duas portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves,
e todas as vozes do canto se baixarem; 5como também quando temerem o que está no alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua 12.5 ou durável moradaeterna casa,
Jr 9.17
e os pranteadores andarão rodeando pela praça; 6antes que se quebre a cadeia de prata, e se despedace o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se despedace a roda junto ao poço, 7e o pó volte
Jó 34.14-15
Ec 3.21
Is 57.16
Zc 12.1
à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. 8Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade.
9E, quanto mais sábio foi o Pregador, tanto mais sabedoria ao povo ensinou; e atentou, e esquadrinhou,
e compôs muitos provérbios.
10Procurou o Pregador achar palavras agradáveis; e o escrito é a retidão, palavras de verdade. 11As palavras dos sábios são como aguilhões e como pregos bem-fixados pelos mestres das congregações, que nos foram dadas pelo único Pastor. 12E, de mais disso, filho meu, atenta: não há limite para 12.12 Hebr. muitos livrosfazer livros, e o muito estudar
enfado é da carne. 13De tudo o que se tem ouvido, o fim é:
10.12
Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. 14Porque
Mt 12.36
At 17.31
Rm 2.16
14.10,12
1Co 4.5
2Co 5.10
Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.