11Palavras
7.27
12.8-9
do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém: 2Vaidade
de vaidades! — diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade. 3Que vantagem
3.9
tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol?
4Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece. 5E nasce o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar, de onde nasceu. 6O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento
e volta fazendo os seus circuitos. 7Todos os ribeiros vão para o mar, e, contudo, o mar não se enche; para o lugar para onde os ribeiros vão, para aí tornam eles a ir. 8Todas essas coisas se cansam tanto, que ninguém o pode declarar;
os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir. 9O
que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol. 10Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós. 11Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, nos que hão de vir depois.
12Eu,
o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém. 13E apliquei o meu coração a esquadrinhar e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu;
Ec 3.10
essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar. 14Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito. 15Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não pode ser calculado. 16Falei eu com o meu coração, dizendo:
4.30
10.7,23
Ec 2.9
Eis que eu me engrandeci e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; na verdade, o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e a ciência. 17E apliquei
7.23,25
1Ts 5.21
o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito. 18Porque,
na muita sabedoria, há muito enfado; e o que aumenta em ciência aumenta em trabalho.
21Disse eu no meu coração:
Ora, vem, eu te provarei com a alegria; portanto, goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade. 2Do riso disse:
Está doido; e da alegria: De que serve esta? 3Busquei
no meu coração como me daria ao vinho (regendo, porém, o meu coração com sabedoria) e como reteria a loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu, durante o número dos dias de sua vida. 4Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. 5Fiz para mim hortas e jardins e plantei neles árvores de toda espécie de fruto. 6Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores. 7Adquiri servos e servas e tive servos nascidos em casa; também tive grande possessão de vacas e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém. 8Amontoei também para mim prata, e ouro, e joias de reis e das províncias; provi-me de cantores, e de cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda sorte. 9E engrandeci-me e
aumentei mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria. 10E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhos neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho,
5.18
9.9
e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho. 11E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito; e eis que tudo era vaidade
e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
12Então, passei à contemplação da sabedoria, e dos desvarios,
e da doidice; porque que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram. 13Então, vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas. 14Os olhos
Ec 8
do sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; também, então, entendi eu que o mesmo lhes sucede a todos. 15Pelo que eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que, então, busquei eu mais a sabedoria? Então, disse no meu coração que também isso era vaidade. 16Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo nos dias futuros total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo! 17Pelo que aborreci esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito.
18Também eu aborreci todo o meu trabalho, em que trabalhei debaixo do sol, visto como eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim. 19E quem sabe se será sábio ou tolo? Contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que trabalhei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isso é vaidade. 20Pelo que eu me apliquei a fazer que o meu coração perdesse a esperança de todo trabalho em que trabalhei debaixo do sol. 21Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, a um homem que não trabalhou nele, o deixará como porção sua; também isso é vaidade e grande enfado. 22Porque
3.9
que mais tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol? 23Porque todos os seus dias
14.1
são dores, e a sua ocupação é desgosto; até de noite não descansa o seu coração; também isso é vaidade.
24Não é, pois, bom para o homem que
5.18
8.15
coma e beba e que faça gozar a sua alma do bem do seu trabalho? Isso também eu vi que vem da mão de Deus. 25(Porque quem pode comer ou quem 2.25 Hebr. se apressaria a gozarpode gozar melhor do que eu?) 26Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe,
Pv 28.8
e o dê ao bom perante a sua face. Também isso é vaidade e aflição de espírito.